Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sábado, 31 de maio de 2008

Ave, espiritismo!

Nesta quinta-feira, 29/05/08, a UMEN – União da Mocidade Espírita de Niterói viveu uma noite de festa. A expectativa de todos por receber a nossa querida convidada era muito grande, pois, depois de sua mudança para a sua cidade natal Laje do Muriaé, fazia já muito tempo que não tínhamos a oportunidade de recebê-la e abraçá-la em nossa casa que é também a sua casa. Mas, na hora aprazada, eis que surge ela RITA CÔRE, nossa amiga estampando como sempre seu sorriso contagiante com que a todos saúda, transmitindo sua marca pessoal, a alegria e confiança em Deus.

Após os cumprimentos a tanta gente que fazia questão de abraçá-la, finalmente chegou a hora de ouvir mais uma palestra de alguém a quem nos acostumamos ouvir com a tenção num outrora inesquecível. Rita falou com conhecimento de causa do tema: O Papel da família na moralização da sociedade, onde exaltou com muita propriedade e riqueza de detalhes, a importância da família na vida do Ser Imortal que somos.

Rita durante sua exposição.
Após a excelente abordagem do tema a ela proposto, Rita fez uso do seu amigo inseparável, o violão para nos abençoar com sua voz suave e afinada, e as lindas canções que nos fizeram recordar os tempos em que acompanhávamos em coro cantando com ela, as melodias edificantes em noites de estudos que terminavam sempre em festa, ao som do violão de Rita Côre.


Rita e seu inseparável violão.
Resta-nos agradecer a Deus, a Jesus, aos Bons Espíritos, e finalmente à nossa Rita Côre por mais este banquete de luz para os nossos espíritos emocionados, e, desde já acertar sua volta se Deus assim nos permitir, para o próximo mês de novembro de 2008, que ficaremos a aguardar com a mesma expectativa.


O Espiritista.
JFCR.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Nobreza da Lealdade

Ser leal é antes de tudo dever de todos nós, particularmente nós espíritas. Lealdade esta, que deve ser transmitida nas mais comezinhas atitudes que empreendemos em nosso procedimento em qualquer lugar ou atividade da qual fizermos parte, com tantos quantos conosco se relacionarem.

Ser leal, é não se deixar embriagar pelo tóxico das facilidades que nos aparecerem no intuito de nos fazer agir de maneira desonesta ou desrespeitosa, em confronto com os ensinos do Cristianismo apregoado pelos Imortais da Vida Maior, na codificação do espiritismo, que deve viger nossos atos, atitudes, pensamentos e palavras.

A pessoa que age sempre de forma leal com seu semelhante torna-se digna da proteção dos Benfeitores da humanidade, sendo por eles considerado um seguidor das orientações contidas no evangelho de Jesus, que lhe norteia o procedimento de conformidade com a verdadeira moral cristã, e, por isso, sente-se leve, alegre, disposto e feliz.

Em contrapartida, aquele que não age com lealdade para com seu semelhante, estará sujeito, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde, às colheitas amargosas de sua infeliz plantação, que lhe deixarão seqüelas de difícil transposição, pois a consciência que age de forma desleal, falsa, desonesta etc., não conseguirá se conservar equilibrada diante das Leis Divinas, que lhe fazem morada no imo do SER, desde o momento de sua criação, e seu comportamento em desacordo com tudo o quanto lhe está intrínseco, altera-lhe a harmonia interior impondo-lhe enormes danos, dos quais não conseguirá se livrar, senão a peso de muitas dores e sofrimentos.

Sua consciência exigir-lhe-á uma atitude digna como lhe foi inserida pela pelas Soberanas e imutáveis Leis de Deus, que não podem ser alteradas ou mesmo desrespeitadas sem que seu agente sofra as normais conseqüências que o sentimento de culpa lhe proporcionará alterando-lhe o equilíbrio emocional impondo-lhe a devida reparação.

É de grande utilidade, para nós seres humanos, a ação condizente com os padrões da ordem e da decência, pois fomos criados para nos tornarmos perfeitos, e a perfeição não pode ser alcançada por quem quer que seja se não através do desenvolvimento das virtudes, entre elas a da lealdade, que como outras tantas são dispositivos de que se utiliza o Ser para galgar patamares cada vez mais avançados, em direção a tão sonhada e distante felicidade.

Que não nos descuidemos, sob nenhum pretexto, da atitude leal em qualquer de nossas atividades, sejam elas no campo familiar, profissional, social, religioso etc, entendendo desde já que o homem leal é um fiel representante da mensagem do Cristo de Deus no dia a dia da vida de nossa sociedade ainda tão desprovida desse nobre sentimento.


JFCR.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Desastres

Incontáveis são os fatos divulgados pela imprensa mundial sobre os vários desastres que estão ocorrendo em toda a face da terra: As Ondas gigantes, na Ásia, o incêndio na Argentina, as enchentes na China, O vulcão no Estados Unidos, as Pontes arrastadas pelas chuvas causando acidentes com vítimas, acontecidos aqui mesmo no Brasil, terremotos, enchentes, vulcões, etc. etc., acontecendo em todo o mundo. Mas, afinal, o que será que está se passando com o nosso planeta?

Se, analisarmos esses acidentes, que causaram tanta destruição e morte, à luz dos ensinamentos da doutrina espírita, só encontraremos uma justificativa lógica, para explicar todos esses acontecimentos citados, que é sem sombra de dúvidas, a Lei de justiça agindo dentro dos seus mecanismos de AMOR e purificação do Ser eterno, concedendo oportunidade de resgates e reajustamento dessas consciências envolvidas nesses fatos, pois, como nos afirma a doutrina consoladora, não há efeito sem uma causa que o justifique.

Se, admitirmos qualquer um desses fatos, como simples obra do acaso, vitimando inocentes, não poderemos crer em Justiça Divina, pois que o acaso teria mais poder de causar destruição do que o próprio Deus de conservar a harmonia no universo criado por Ele.

Quando a doutrina espírita nos ensina que, a reencarnação é a chave para que possamos entender a justiça de Deus, muitos religiosos ainda arraigados em conceitos milenares e recheados de dogmas, superstições, e tendo como base a fé cega, apressam-se em acusar Deus de caprichoso, irado, etc., pois, explicam tudo como sendo desígnios de Divinos.

Pronunciam suas diversas justificativas pueris, na crença de que é simplesmente por que Deus julgou que assim deveria proceder, não dando qualquer importância à vida e ao destino dessas criaturas, não percebendo que agindo dessa maneira por simples desejo seu sem qualquer justificativa para o fato estaria ELE, obrando como qualquer ser humano insensato e até mesmo irresponsável e injusto, pois estaria atingindo seres como inúmeras crianças atingidas pelas citadas calamidades, sem que a pobre criatura saiba porque está sendo incluída no rol dos infelizes inimigos desse Deus, que resolveu dar vazão a sua ira, e sem qualquer motivo plausível, resolveu punir essas desafortunadas vítimas selecionadas por ele; não levando em conta sequer que seres “inocentes”, com poucos dias de vida estariam sendo também atingidos.

Sendo assim, nos damos o direito de perguntar aos que assim pensam: que Deus é esse tão imprevisível e injusto, que deva merecer nossa confiança, nossa fé, nossa esperança?

O Deus que conhecemos na doutrina espírita, é, antes de tudo, Pai amoroso, justo e bom, incapaz por isso mesmo, de cometer atos dessa natureza com quem quer que seja, e justifica sua maravilhosa filosofia consoladora, nos afirmando que para todos esses irmãos envolvidos de alguma forma nesses terríveis desastres, a Lei de causa e efeito se faz presente, confirmando o ensinamento de Jesus ao nos instruir que “a cada um segundo as suas obras”.

Todos os nossos irmãos que pereceram pelo efeito devastador das ondas gigantes, pelos dolorosos incêndios, pelos desastres por qualquer meio de transporte, por outro qualquer fato fortuito, tinham motivos para ali se encontrarem com a Lei, a fim de quitar seus débitos com a justiça divina que não falha jamais, encontrando nesses eventos tristes e dolorosos, a sublime oportunidade do resgate libertador.

Vejamos o que o Codificador nos trouxe de ensinos à esse respeito: No Livro dos Espíritos, PARTE 3ª - CAPÍTULO VI - DA LEI DE DESTRUIÇÃO, que achamos oportuno trazer para nossa melhor compreensão sobre o assunto como se segue:
Flagelos destruidores

Pergunta: 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

Pergunta: 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85).
Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.

“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.

Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

Pergunta: 739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”

Pergunta: 740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?

“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”

Pergunta: 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”

Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)

No Livro Obras Póstumas, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo intitulado: Questões e problemas - As expiações coletivas, o espírito Clélie DUPLANTIER, assim nos esclarece em um dos trechos de sua mensagem sobre o tema:

“Salvo exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita.

Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há faltas do indivíduo e do cidadão; a expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda dívida seja paga até o último centavo. As virtudes da vida privada não são as da vida pública; um, que é excelente cidadão, pode ser muito mau pai de família, e outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser um mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.

A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela eqüitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”.

Quando do plano espiritual, nos preparando para mais uma oportunidade de reencarnarmos no mundo físico, solicitamos nossa redenção perante a justiça divina, ao compreendermos o quanto fomos danosos para a sociedade em que nos comprometemos, e, o Pai Criador de tudo e de todos, por infinita bondade nos dá a suprema oportunidade de nos quitarmos perante nossa própria consciência que abriga todas as suas soberanas Leis, para que conquistemos por nossos próprios atos a libertação do grilhão que nos prendem aos abismos das trevas, no objetivo maior de reparar nossos delitos e irresponsabilidades do passado, para então prosseguirmos em direção a nossa essência espiritual que é fonte de amor e harmonia e paz.

Finalizando, este modesto artigo, sobre tão grave assunto em destaque na imprensa do mundo inteiro, vivido por inúmeras famílias que perderam seus entes queridos de forma tão trágica, alertamos para o cuidado que devemos ter com a nossa semeadura presente que serão decisivas para o nosso porvir, visto que não temos como alterar as nossas ações efetuadas no passado distante, mas, poderemos sempre se assim desejarmos, modificar para melhor o nosso porvir.

Que o Mestre Jesus nos conserve os corações alegres e unidos no propósito de amar, crescer e servir cada dia mais e melhor, hoje e sempre.


JFCR.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A tecnologia e sua utilização

É evidente que a tecnologia dos dias da atualidade, nos confere inúmeras oportunidades de evidenciar nossas disposições de servir ao bem ou ao mal, segundo nossas tendências e segundo nosso livre arbítrio. São variados os recursos colocados ao nosso dispor pela tecnologia, onde pela internet podemos receber e enviar as novidades a todas as partes do mundo, em tempo real.

Convém, porém, que tenhamos muito cuidado e que a utilizemos com muita cautela no envio de nossas notícias, para os irmãos que em qualquer parte do nosso planeta irá ter contato com essa mensagem por nós veiculada.

É conveniente que nos pautemos nos princípios cristãos, e que nossa palavra seja sempre recheada de mensagens portadoras de simplicidade, humilde, otimismo, meiguice e fraternidade, na intenção positiva de levar bom ânimo a quem dela tomar conhecimento, por mais triste e incrédulo que esteja o nosso irmão em vista das incontáveis notícias de acontecimentos deploráveis e condenáveis que infestam a mídia diariamente através dos diversos meios de comunicação.

Se, nada de positivo temos para dizer, é hora de calar, pois, o silêncio nessas circunstâncias é o maior e melhor benefício que podemos ofertar no momento de turbulência, em que sentimos que nossa palavra não terá efeito positivo em vista da dor e da revolta reinantes no ambiente em que nos encontramos.

Nessa hora, o silêncio que faremos não representará nosso pouco caso com os acontecimentos que infelicitam os vários envolvidos, mais que isso, significará nosso respeito pela dor do nosso próximo e a oportunidade de buscarmos o contato com os Imortais da Vida Maior, e, em prece, nascida no imo do nosso SER, realizar o maior bem que se pode realizar em momento tão delicado que é o pedido de socorro à Espiritualidade Amiga.

Como nos alerta Madre Tereza de Calcutá, “não basta apenas fazer o bem, é preciso ser bom”, e ser bom é não acender fósforo em barril de pólvora, procurando o equilíbrio de nossas ações em cada acontecimento em que tomarmos parte, procurando fazer bom uso dos recursos que Deus permitiu nos chegasse ao conhecimento e através da tecnologia espalhar a paz e a concórdia em volta de nossos passos, ajudando na implantação do evangelho de Jesus nos corações em desespero estendendo mão amiga no restabelecimento da paz, da alegria e da harmonia entre as criaturas.

Que Jesus nos sustente em sua paz, hoje e sempre!

JFCR.

sábado, 24 de maio de 2008

Páginas edificantes - O Espiritista

FILHOS DA LUZ



"Andai como filhos da luz." - Paulo. (EFÉSIOS, 5:8.)

Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.

Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.

Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.

Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.

Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.

Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.

Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.

Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.

Os cristãos, todavia, são filhos da luz.

E a missão da luz é uniforme e insofismável.

Beneficia a todos sem distinção.

Não formula exigências para dar.

Afasta as sombras sem alarde.

Espalha alegria e revelação crescentes.

Semeia renovadas esperanças.

Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.


Vinha de Luz
Chico Xavier/André Luiz


JFCR.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A Misericórdia eleva a Alma!

Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. MATEUS, cap. V, v. 7.)

Em sua sabedoria de Espírito Puro, Jesus, Modelo e Guia da humanidade, ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos.

Importante lição podemos haurir das palavras de Jesus, em resposta ao apóstolo Pedro, sobre o conhecer e o não praticar os ensinamentos cristãos conforme segue:

“— Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?

Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
— Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projetadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo. Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia. Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!” ¹

É, dessa forma, no labor do bem e no enfrentamento de nossas dificuldades intimas, que progredimos e desenvolvemos as virtudes latentes em nosso interior, a espera que nos decidamos por cultivá-las no exercício constante da caridade para com o próximo e para com a vida.

Em o Evangelho segundo o Espiritismo, encontramos as claras explicações sobre esse nobre sentimento, que precisamos urgentemente desenvolver a benefício do nosso crescimento espiritual, na busca da implantação do Reino de Deus entre os homens o mais depressa possível, conforme abaixo descrito:

“A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.

Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.” 2

O benfeitor Emmanuel nos afirma que: “Espiritismo, restaurando o Cristianismo, é universidade da alma. Nesse sentido, vale recordar que Jesus, o Mestre por excelência, nos ensinou, acima de tudo, a viver construindo para o bem e para a verdade, como a dizer-nos que a chama da cabeça não derrama, a luz da felicidade sem o óleo do coração. 3

Bibliografia:
1) Xavier, Francisco Cândido – Livro: Jesus no Lar, FEB, 20ª edição - pelo Espírito Neio Lúcio – Cap. 4.
2) Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição – Capítulo X, item 4.
3) Xavier, Francisco Cândido – Livro da Esperança, C.E.C., 15ª edição - Espírito Emmanuel – Cap. 12

JFCR

Estudos Doutrinários - O Espiritista

Mediunidade
Para os médiuns - E.S.E. Cap. XXVIII

8. Nos últimos tempos, diz o Senhor, difundirei do meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e filhas profetizarão; vossos jovens terão visões e vossos velhos, sonhos. Nesses dias, difundirei do meu Espírito sobre os meus servidores e servidoras, e eles profetizarão. (Atos, cap. II, vv. 17 e 18.)

9. PREFÁCIO. Quis o Senhor que a luz se fizesse para todos os homens e que em toda a parte penetrasse a voz dos Espíritos, a fim de que cada um pudesse obter a prova da imortalidade. Com esse objetivo é que os Espíritos se manifestam hoje em todos os pontos da Terra e a mediunidade se revela em pessoas de todas as idades e de todas as condições, nos homens como nas mulheres, nas crianças como nos velhos. É um dos sinais de que chegaram os tempos preditos.

Para conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da Natureza material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos especiais. Com o telescópio, ele mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a mediunidade.

Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. Santa é a missão que desempenham, visto ter por fim rasgar os horizontes da vida eterna.

Os Espíritos vêm instruir o homem sobre seus destinos, a fim de o reconduzirem à senda do bem, e não para o pouparem ao trabalho material que lhe cumpre executar neste mundo, tendo por meta o seu adiantamento, nem para lhe favorecerem a ambição e a cupidez. Aí têm os médiuns o de que devem compenetrar-se bem, para não fazerem mau uso de suas faculdades. Aquele que, médium, compreende a gravidade do mandato de que se acha investido, religiosamente o desempenha. Sua consciência lhe profligaria, como ato sacrílego, utilizar por divertimento e distração, para si ou para os outros, faculdades que lhe são concedidas para fins sobremaneira sérios e que o põem em comunicação com os seres de além-túmulo.

Como intérpretes do ensino dos Espíritos, têm os médiuns de desempenhar importante papel na transformação moral que se opera. Os serviços que podem prestar guardam proporção com a boa diretriz que imprimam às suas faculdades, porquanto os que enveredam por mau caminho são mais nocivos do que úteis à causa do Espiritismo. Pela má impressão que produzem, mais de uma conversão retardam. Terão, por isso mesmo, de dar contas do uso que hajam feito de um dom que lhes foi concedido para o bem de seus semelhantes.

O médium que queira gozar sempre da assistência dos bons Espíritos tem de trabalhar por melhorar-se. O que deseja que a sua faculdade se desenvolva e engrandeça tem de se engrandecer moralmente e de se abster de tudo o que possa concorrer para desviá-la do seu fim providencial.

Se, às vezes, os Espíritos bons se servem de médiuns imperfeitos, é para dar bons conselhos, com os quais procuram fazê-los retomar a estrada do bem. Se, porém, topam com corações endurecidos e se suas advertências não são escutadas, afastam-se, ficando livre o campo aos maus. (Cap. XXIV, n° 11 e 12.)

Prova a experiência que, da parte dos que não aproveitam os conselhos que recebem dos bons Espíritos, as comunicações, depois de terem revelado certo brilho durante algum tempo, degeneram pouco a pouco e acabam caindo no erro, na vertigem, ou no ridículo, sinal incontestável do afastamento dos bons Espíritos.

Conseguir a assistência destes, afastar os Espíritos levianos e mentirosos tal deve ser a meta para onde convirjam os esforços constantes de todos os médiuns sérios. Sem isso, a mediunidade se torna uma faculdade estéril, capaz mesmo de redundar em prejuízo daquele que a possua, pois pode degenerar em perigosa obsessão.

O médium que compreende o seu dever, longe de se orgulhar de uma faculdade que não lhe pertence, visto que lhe pode ser retirada, atribui a Deus as boas coisas que obtém. Se as suas comunicações receberem elogios, não se envaidecerá com isso, porque as sabe independentes do seu mérito pessoal; agradece a Deus o haver consentido que por seu intermédio bons Espíritos se manifestassem. Se dão lugar à crítica, não se ofende, porque não obra do seu próprio Espírito. Ao contrário, reconhece no seu íntimo que não foi um instrumento bom e que não dispõe de todas as qualidades necessárias a obstar a imiscuência dos Espíritos maus. Cuida, então, de adquirir essas qualidades e suplica, por meio da prece, as forças que lhe faltam.

10. Prece. - Deus onipotente, permite que os bons Espíritos me assistam na comunicação que solicito. Preserva-me da presunção de me julgar resguardado dos Espíritos maus; do orgulho que me induza em erro sobre o valor do que obtenha; de todo sentimento oposto à caridade para com outros médiuns. Se cair em erro, inspira a alguém a idéia de me advertir disso e a mim a humildade que me faça aceitar reconhecido a crítica e tomar como endereçados a mim mesmo, e não aos outros, os conselhos que os bons Espíritos me queiram ditar.

Se for tentado a cometer abuso, no que quer que seja, ou a me envaidecer da faculdade que te aprouve conceder-me, peço que ma retires, de preferência a consentires seja ela desviada do seu objetivo providencial, que é o bem de todos e o meu próprio avanço moral.


MEDIUNIDADE

1 Qual a finalidade da mediunidade na Terra?

Divaldo - A mediunidade é, antes de tudo, uma oportunidade de servir. Bênção de Deus, que faculta manter o contato com a vida espiritual. Graças ao intercâmbio, podemos ter aqui, não apenas a certeza da sobrevivência da vida após a morte, mas também o equilíbrio para resgatarmos com proficiência os débitos adquiridos nas encarnações anteriores. E graças à mediunidade que o homem tem a antevisão do seu futuro espiritual, e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de volta à Erraticidade, trazendo-lhe informes de segurança, diretrizes de equilíbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lições que ele absorve do contato mantido com os desencarnados.

Assim, a mediunidade tem uma finalidade de alta importância, porque é graças a ela que o homem se conscientiza das suas responsabilidades de espírito imortal. Conforme afirmava o Apóstolo Paulo, se não houvesse a ressurreição do Cristo, para nos trazer a certeza da vida espiritual, de nada valeria a mensagem que Ele nos deu.

2 Há mediunidades mais importantes que outras? E médiuns mais fortes que outros?

Raul - Verdadeiramente não pode haver mediunidades mais importantes que outras, nem médiuns mais fortes do que outros. Existem médiuns e mediunidades. Segundo Paulo de Tarso, existem os "dons" e ele se refere à visão, à audição, à cura, à palavra, ao ensino, mas disse que um só é o Senhor’. Eles provêm da mesma fonte. Os indivíduos que psicografam, que psicofonizam, que materializam, poderão todos realizar um trabalho apostolar, na realidade em que se encontram.

Não é o número de possibilidades que dá importância ao médium. O que engrandece espiritualmente o médium é aquilo que ele faz com os dons que possua. Verificamos que a importância do médium se localiza na honra que tem de poder servir.
existem médiuns mais fortes que outros, na Doutrina Espírita, mas, sim, os que são mais dedicados que outros, mais afervorados que outros, que estão renunciando à matéria e efetuando o esforço do auto-aprimoramento mais que outros. Isso ocorre. E é esse esforço para algo mais alto que confere ao médium, ou a outro servidor qualquer, melhores condições de estar à frente na lide. Mas isso não significa que o que venha na retaguarda não poderá alcançá-lo, realizando os mesmos esforços.

Conversando, oportunamente, com um grupo de amigos, o nosso venerável Chico Xavier dizia para os companheiros que o questionavam que o dia em que não chora, não viveu. Depreendemos disso que quanto mais se alteia a mediunidade, colocando aquele que dela é portador numa posição de destaque, numa posição de claridade, naturalmente, os que não desejam a luz mais atirarão pedras à “lâmpada”, tentando quebrá-la, quando não desejam derrubar o “poste” que a sustenta.

Daí, o médium mais importante ser aquele que mais disposto esteja para enfrentar essas Lutas em nome do Cristo, Médium de Deus por excelência, e o mais importante Senhor da mediunidade que conhecemos.

Não caberá nenhum desânimo a nenhum de nós outros que ainda nos localizamos numa faixa singela de mediunidade, galgando os primeiros passos. Isto porque já ouvimos companheiros que gostariam de receber mensagens como o Chico recebe, desejariam receber obras daquele talante, desejariam ser médiuns da envergadura desse ou daquele companheiro que se projeta na sociedade, mas desconhecem a cota de sacrifícios diários, de lutas, de lágrimas, de renúncias a que eles têm de se predispor e se dispor. Por isso, em Espiritismo, não há médiuns superiores a outros, nem mediunidades mais importantes que outras; existem oportunidades para que todos nós tomemos a charrua da evolução sem olharmos para trás, crescendo sempre.

1 - Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, capítulo 12º, versículos 1 a 11
JFCR.

domingo, 18 de maio de 2008

A Sabedoria e o Bom Senso do Codificador

Fala, Kardec!
"A esperança e a caridade são uma conseqüência da fé."
"A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um."
"Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza."
"Fé inabalável só é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade."
"Os males deste mundo estão em razão das necessidades fictícias que criais para vós mesmos."
"Não se pode ter, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo."
"Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei."
"Não se aflija por antecipação, porquanto que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte."
"Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea."
"Na ausência dos fatos, a dúvida se justifica no homem ponderado."
"A cada nova existência, o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal." "Aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si, poupa-se a muitas decepções desta vida."
"Toda a paixão que aproxima o homem da natureza animal, o distancia da natureza espiritual."
"O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem."
"A verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento, pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal."
"Todo o sentimento que eleva o homem acima da natureza animal, anuncia a predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição."
"O homem é um Deus para os animais, como outrora os Espíritos foram deuses para os homens." "Depende do homem amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra."
"A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros."
"O apego às coisa materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens do mundo, menos compreende sua destinação."
"A lei natural traça ao homem o limite de suas necessidades, e quando ela a ultrapassa, é punido pelo sofrimento."
"O sinal mais característico da imperfeição do homem, é o seu interesse pessoal."
"O sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não ser para elevar sua alma até o infinito."
"No intervalo das encarnações, aprendeis em uma hora o que vos exigiria anos sobre a vossa terra."
"Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil."
"A felicidade dos Espíritos é sempre proporcional à sua elevação."
"Com suas paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra torna-se para ele um verdadeiro inferno."
"Toda pessoa que serve além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade."
"Certos pais, é verdade, descuidam de seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos."
"É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer, quando duvidamos de nós mesmos."
"Deus colocou no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo de cada um de ver seus direitos respeitados."
"Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar. Os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se. Daí seu apego, resultante da semelhança de sensações."
"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam."
"O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver o outro, tal deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quer assegurar sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro."
"Com a inveja e o ciúme, não há calma nem repouso para aquele que está atacado desse mal: os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono."
"O sublime da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o próximo, sem oculta intenção."
"A paternidade é, sem contrapartida, uma missão; é ao mesmo tempo um dever muito grande e que obriga, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade pelo futuro."
"Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz."
"Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade, a distancia é grande."
"O verdadeiro homem de bem é aquele que faz a outrem aquilo que queria que os outros lhe fizessem."
"Vosso espírito se elevará mais depressa se já progrediu em inteligência."
"Honrar o pai e a mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionar-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância."
"A natureza das vicitudes e das provas que suportamos pode, também, nos esclarecer sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os fatos de um culpado pelos castigos que lhe infringe a lei."
"A paixão está no excesso acrescentado à vontade, porque o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem levá-lo a grandes coisas, sendo o abuso que delas se faz que causa o mal."
"Os Espíritos, em se depurando pelas encarnações sucessivas, perdem o egoísmo, como perdem suas outras impurezas."
"O meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal, é praticando a abnegação corporal."
"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender."
"O progresso da humanidade tem seu princípio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade."
"A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade."
"Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos."
JFCR.

sábado, 17 de maio de 2008

Páginas edificantes - O Espiritista

BRILHAR


"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus." - Jesus (MATEUS, 5:16.)

Admitem muitos aprendizes que brilhar será adquirir destacada posição em serviços de inteligência, no campo da fé.

Realmente, excluir a cultura espiritual, em seus diversos ângulos, da posição luminosa a que todos devemos aspirar, seria rematada insensatez.

Aprender sempre para melhor conhecer e servir é a destinação de quem se consagra fielmente ao Mestre Divino.

Urge, no entanto, compreender, no imediatismo, da experiência humana, que se o Salvador recomendou aos discípulos brilhassem, à frente dos homens, não se esqueceu de acrescentar que essa claridade deveria resplandecer, de tal maneira, que eles nos vejam as boas obras, rendendo graças ao Pai, em forma de alegria com a nossa presença.

Ninguém se iluda com os fogos-fátuos do intelectualismo artificioso.

Ensinemos o caminho da redenção, tracemos programas salvadores onde estivermos; brilhe a luz do Evangelho em nossa boca ou em nossa frase escrita, mas permaneçamos convencidos de que se esses clarões não descortinam as nossas boas obras, seremos invariavelmente recebidos no ouvido alheio e no alheio entendimento, entre a expectação e a desconfiança, porque somente em fundido pensamento, verbo e ação, no ensinamento do Cristo Jesus, haverá em torno de nós glorificação construtiva ao Nosso Pai que está nos Céus.

Vinha de Luz
Emmanuel/Chico Xavier.
JFCR.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Estudos Doutrinários - O Espiritista

Oração dominical

Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, cap. VI, vv. 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.
Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Daí vem o dizerem-na, geralmente, sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia se ache condicionada ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete ou nove tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.
Para preencher o que de vago a concisão desta prece deixa na mente, a cada uma de suas proposições aditamos, aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, um comentário que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações. Conforme, pois, as circunstâncias e o tempo de que disponha, poderá, aquele que ore, dizer a oração dominical, ou na sua forma simples, ou na desenvolvida.
PRECE. — I.
Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que te não reconhece nas tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que te não rende graças.

II. Venha o teu reino!

Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais conseqüências.
Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.

Ninguém pode pretextar ignorância das tuas leis, pois, com paternal previdência, quiseste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.
Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.
Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.

III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.

Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.

IV. Dá-nos o pão de cada dia.
Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre.
Tu lhe hás dito: “Tirarás da terra o alimento com o suor da tua fronte.” Desse modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem-estar, uns mediante o labor manual, outros pelo labor intelectual.
Sem o trabalho, ele se conservaria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores.

Ajudas o homem de boa-vontade que em ti confia, pelo que concerne ao necessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejara tudo obter sem esforço, nem àquele que busca o supérfluo. (Cap. XXV.) Quantos e quantos sucumbem por culpa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e carecem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram.
Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se voltem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4.)
Antes de nos queixarmos da sorte, inquiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa. A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la. Consideremos também que Deus nos outorgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos.
Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto.Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.

Se trabalhar nos é impossível, à tua divina providência nos confiamos.Se está nos teus desígnios experimentar-nos pelas mais duras provações, mau grado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sabemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa.
Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessário. Perdoa-lhes, se esquecem a lei de caridade e de amor do próximo, que lhes ensinaste. (Cap. XVI, nº 8.)

Afasta, igualmente, do nosso espírito a idéia de negar a tua justiça, ao notarmos a prosperidade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpórea, e que experimentará terríveis reveses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, nº 7, nº 9, nº 12 e nº 18.)

V. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem.
— Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam. Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.)

Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, nº 5.)

Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.

VI. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.

Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.

Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. É inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele.

Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma.
O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.

O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.

VII. Assim seja.

Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas, curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém.

Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N...Para todos suplicamos a tua misericórdia e a tua bênção.

Fonte:
Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, itens 2 e 3.

JFCR.

O Espiritismo no mundo


O Avanço da mensagem espírita

Que ótima notícia nos chega da Inglaterra, pela primeira vez o Movimento Espírita no Reino Unido tem um endereço fixo, inaugurado dia 18 de abril de 2008. A sede da British Union of Spiritist Societies, mais conhecida como BUSS, que é a entidade federativa de união dos Centros, Grupos e Sociedades Espíritas do Reino Unido, está localizada no 10o andar da Oxford House, na Sala número 9, na Rua Derbyshire Street, E2 6HG , telefone: 00 44 20 7729 3214, em ondres.
Foto da Banca de livros em Londres
– Foi inaugurada no domingo passado, dia 11 de maio, a Banca de Livros (foto abaixo) que a BUSS manterá, aos domingos, no Backyard Market na Brick Lane, em Londres, perto de Liverpool Station.
JFCR.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Toda Atenção!

Lendo o evangelho, tomamos conhecimento de que Jesus se acercava principalmente dos pobres, dos deserdados, dos humildes etc., justamente por entender que são esses os que mais se fazem carentes, de consolação, ajuda e esclarecimento. Procurou por isso mesmo, dar a todos que o buscaram de boa fé, dóceis aos seus ensinos, os recursos de que se faziam carentes.

Como cristãos, que nos dizemos ser, precisamos também procurar proceder para com os irmãos em situações de dificuldades à nosso volta, consoante os exemplos que nos transmitiu o Mestre de Nazaré, e, seja na sociedade onde nos situou a Soberana Sabedoria do Universo, ou no recinto particular da família a que pertencemos, estaremos sempre tendo a sublime oportunidade de retribuir ao Criador Supremo, as dádivas forma de auxílio de que temos sido alvo, em todos os aspectos de nossa caminhada evolutiva, pois, também fomos necessitados como hoje o são grande quantidade de criaturas, e, tivemos a compaixão e a mão amiga estendida por abnegados irmãos que nos patrocinaram incontáveis oportunidades de crescimento e progresso até alcançarmos o patamar em que nos encontramos nos dias da atualidade.

É dando que se recebe, nos diz a oração Franciscana, e ninguém é tão desprovido de recursos que nada possa ofertar de útil ao necessitado de seu conhecimento, pois, na pior das hipóteses, contamos com a bênção do pensamento que pode ser dirigido ao carente em forma de oração com sincero desejo de ajudá-lo, terá seus efeitos sentidos pelo irmão que se fizer alvo de nossa caridade.

A cada um segundo suas obras, afirmou-nos o Mestre Maior da humanidade, e assim sendo, não deixemos de realizar hoje tudo o que estiver ao nosso alcance, pois, o ontem já passou, o amanhã, não nos dá a certeza de que estaremos em condições de obrar, restando o momento presente para ser aproveitado em nosso benefício com atitudes dignas de quem deseja crescer, a mar e servir cada vez mais e melhor.


JFCR.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Vitória da vida - Aborto nunca mais, Jandira Feghali!

"Foi uma vitória e tanto. Nunca vi isso acontecer no Congresso Nacional!

" Exclamou o Prof. Humberto Vieira, Presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, assim que o Deputado Jofran Frejat (PR-DF) anunciou o resultado da histórica sessão na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) do Congresso Nacional, que colocou em votação o PL 1135/91, visando despenalizar o aborto no Brasil, em tramitação há quase 17 anos no parlamento brasileiro.

O aborto foi rejeitado pela esmagadora maioria dos deputados presentes na CSSF, com o resultado de 33 x 0, pois a reduzida tropa de choque abortista, capitaneada pela Deputada Cida Diogo (PR/RJ), retirou-se soltando cobras e lagartos, vociferando impropérios em alta voz. As feministas gritavam a todo pulmão: "O Estado é laico, o Estado é laico", ao que o Deputado Nazareno Fonteles esclareceu que o Estado é laico, mas não é ateu, e o povo brasileiro tem o sentido de Deus. Histéricas ficaram também as feministas com os deputados Henrique Afonso (PT/AC) e Luiz Bassuma (PT/BA), que juntamente com os deputados Miguel Martini (PHS/MG), Leandro Sampaio (PPS/RJ), Dr. Talmir Rodrigues (PV/SP), José Linhares (PP/CE) e João Campos (PSDB/GO) lideravam a corrente pró-vida que se formou na sala de Sessões da CSSF, em que os demais deputados, um a um, foram se posicionando, todos em favor da vida.

Um José Genoíno enfurecido, de cara fechada e arrogante, foi contundente na defesa das feministas, afirmando que "o legislador não é eleito para grupos morais, mas para a liberdade e a democracia". A tropa de choque abortista fez de tudo para ganhar tempo, insistindo desde o início - no adiamento da Sessão, utilizando-se de todos os recursos protocolares para minar, pelo cansaço, os deputados pró-vida, o que irritou os demais deputados, alguns deles que ainda estavam indecisos e que acabaram votando pelo relatório do Deputado Jorge Tadeu Mudallen (DEM/SP), de birra contra os excessos de Cida Diogo. "Assim não dá, essa mulher extrapolou, eu vou é votar contra ela", esbravejou um deles, para lá pelas duas da tarde, quando a deputada abortista resolveu puxar um "parabéns a você", para a Deputada Íris de Araújo (PMDB/GO), que aniversariava naquela dia.

Logo no começo da Sessão, às 9h30min, Jaime Ferreira Lopes afirmara para nós: "Temos garantidos 16 votos". Mas aos poucos, no desenrolar das horas, com a performance dos abortistas, os indecisos foram se convencendo, aos poucos, a discernir o joio do trigo. Os deputados conversavam entre si, trocavam olhares, faziam gestos, acenavam a cabeça, concordavam um com o outro. O milagre aconteceu, pois foi um milagre a confirmar a ação de Deus em nosso meio. É a pedagogia divina, que nos agrega, tão cheios de fragilidades que somos, pois a obra é de Deus, a vitória é dEle. Os 33 votos foram se consolidando ao longo daquelas horas, que pareciam intermináveis.

Acuados, os abortistas se diziam vítimas de um golpe, queixavam-se de que os deputados pró-vida estavam sendo duros com eles, principalmente depois que o Deputado Ronaldo Caiado fez uso da palavra, pulverizando-os impiedosamente. Pierondi não se conformava. Clodovil Hernandez (PR/SP) também apareceu por ali no afã de um holofote disponível. Logo foi embora, alegando ser apenas um suplente. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), que tradicionalmente comparece a essas ocasiões, só para sentir o clima da Sessão, e depois desaparece na hora da votação, mais uma vez fez prevalecer sua praxe. Chegamos a fotografá-lo sentado na mesa, bem estiloso, ao lado do Presidente da CSSF, o tempo suficiente para que seus assessores registrassem a sua presença na reunião. Na hora da votação, sumiu, de repente. O Dr. Pinotti (DEM/SP) tentou socorrer a colega Cida Diogo, com mais um daqueles discursos mentirosíssimos com que costuma iludir as platéias, defendendo com veemência um referendo popular sobre a legalização do aborto. Começou dizendo que era uma estrela internacional, esnobando os pares, o que irritou mais ainda os demais.

Cida Diogo ficou cada vez mais transtornada, especialmente com a forma equilibrada e firme que o Presidente da CSSF conduziu a Sessão, com bom humor e elegância, tendo que explicar várias vezes as regras do Regimento Interno à recalcitrante deputada; mostrando-se bem preparado para a difícil Sessão, de ânimos bem exaltados, em que ele se ancorou nas regras da Casa, para não perder o controle da situação, em meio às retóricas dos abortistas, que queriam pegá-lo num deslize protocolar, para posteriormente solicitar a anulação da Sessão. Mas Frejat foi incansável em afirmar: "o Regimento Interno é o meu limite."

Não podendo vencê-lo, pois que ele estava com as regras na ponta da língua, a comandante abortista Cida Diogo partiu para a demagogia, dizendo que eles estavam sendo cerceados no seu direito de falar, o que nem na ditadura ocorreu. Frases de efeito que eles gostam de repetir quando estão com a batalha perdida! O Presidente Jofran Frejat lhe explicou com a calma com quem conta a uma criança um sonho dizendo que colocada uma questão em discussão e posteriormente em votação, sendo aprovada por unanimidade, ele não poderia voltar atrás, pois o plenário era soberano, e insistia tinha o Regimento Interno como seu limite. Mesmo assim, a deputada insistiu em apresentar todos os requerimentos que lhe era permitido pelas regras do jogo, que chegou não apenas a cansar, como enervar os demais parlamentares. Até que, por final, Caiado apresentou um requerimento solicitando que fosse colocado em votação o PL 1135/91. Cida Diogo já havia feito uso da palavra para a leitura do seu voto em separado, ao que foi rejeitado o seu requerimento para que, já quase ao meio da tarde, os mais de 19 deputados inscritos, com cada um tendo direito a quinze minutos de fala pudessem expressar suas opiniões, o plenário soberanamente votou e aprovou por grande maioria, que era preciso por um ponto final naquilo e a hora era de votar. "O povo brasileiro anseia por essa hora, pelo sim à vida", exclamou o heróico Luiz Bassuma. Até mesmo a deputada Rita Camata (PMDB/ES), cansada do extremismo adotado por Cida Diogo, votou pelo requerimento de Caiado, para que os deputados pudessem votar (muitos estavam morrendo de fome), ao que foi vaiada pelas feministas que a chamaram de "Rita Casaca".

O Deputado Dr. Rosinha (PT/PR) que havia redigido à mão, em letras trêmulas, um longo discurso e ficara privado de falar por conta da aprovação do requerimento pela votação —, passou a bufar e a andar de um lado para outro, enquanto as feministas vinham cochichar-lhe ao ouvido. Num ímpeto, chamou os seguranças e ordenou que fossem retirados todos os ativistas pró-vida que chegaram ás 7h30min da manhã e ocuparam as mesas da última fileira, pois, segundo ele, havia parlamentares de pé na Sessão e precisavam ser acomodados. Foi então que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen ocupou a mesa da última fileira, sentando-se ao meio, e convidando para sentar-se ao seu lado a pró-vida Nadir Pazin, a contragosto do segurança, que havia dito há pouco que as ordens da mesa eram para ser cumpridas. Ao que falei para Dolly, que era melhor ela sentar também, na ponta, pois as costas já estavam doendo depois de cinco horas, e aos poucos, os pró-vida foram reocupando os lugares, onde reinava, triunfante, o relator Jorge Tadeu Mudallen. A ira dos abortistas aumentou quando crescia a adesão dos deputados pelo apoio ao relatório de Mudallen, não deserdando de suas cadeiras durante toda a Sessão, e mais ainda quando começaram a chegar os suplentes, ávidos por votar em favor da vida.

Foi então que o Dr. Rosinha, num chilique beirando a falta de decoro, comunicou ao Presidente da Sessão, que estaria se retirando do plenário, por estarem sendo vítimas de uma estranha orquestração, que ele queria saber exatamente o que estava acontecendo, mas que daquele jeito ele não aceitaria participar mais da votação. Ao que os companheiros Darcísio Pierondi (PMDB/RS) Dr. Pinotti e Genoíno já haviam saído e Cida Diogo, resolveram acompanhar o Dr. Rosinha, aos brados, enquanto as feministas, uivando feito hienas ferozes, chingavam a todos de "pedófilos e estupradores", ao que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen arregalou os olhos de espanto, por ver a que nível baixo de ofensa gratuita elas poderiam chegar, por não aceitarem as regras da democracia que tanto defendem. Enquanto as feministas saiam, como almas trevosas e barulhentas, o ambiente da sala de Sessão foi adquirindo, aos poucos, uma tal calmaria, um tal alívio, que o Deputado Jorge Tadeu Mudallen, fazendo um sinal ao Presidente Jofran Frejat, solicitou encarecidamente que fossem logo votar, pois os deputados estavam com apenas um suquinho de frutas que os assessores lhes trouxeram da lanchonete. Enfim, às 14h13min deu-se início à histórica votação. Um a um foram dando o seu "sim" à vida. Todos inacreditavelmente todos foram votando pela aprovação do Relatório Mudallen, até que, por último, o próprio Presidente Jofran Frejat, fazendo côro aos demais deputados que diziam: "Pela vida, voto sim", deu o seu voto "pela vida" que, finalmente, depois de tantos anos, encerrara a tramitação do PL 1135/91, arquivando-o naquela Comissão.

Foram estes os deputados federais que votaram a favor da vida:

Titulares da comissão:

Aline Corrêa (PP-SP)Armando Abílio (PTB-PB)Eduardo Barbosa (PSDB-MG)Geraldo Resende (PMDB-MS)Germano Bonow (DEM-RS)Henrique Afonso (PT-AC)João Bittar (DEM-MG)Jofran Frejat (PR-DF)José Linhares (PP-CE)Leandro Sampaio (PPS-RJ)Maurício Trindade (PR-BA)Mauro Nazif (PSB-RO)Nazareno Fonteles (PT-PI)Rafael Guerra (PSDB-MG)Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE)Rita Camata (PMDB-ES)Roberto Britto (PP-BA)Rodrigo Maia (DEM-RJ)Ronaldo Caiado (DEM-GO)Solange Almeida (PMDB-RJ)Talmir Rodrigues (PV-SP)Tonha Magalhães (PR-BA)

Suplentes da comissão:

Carlos Mannato (PDT-ES)Costa Ferreira (PSC-MA)Gorete Pereira (PR-CE)Íris de Araújo (PMDB-GO)Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP)Luiz Bassuma (PT-BA)Miguel Martini (PHS-MG)Neilton Mulim (PR-RJ)Simão Sessim (PP-RJ)Tadeu Filippelli (PMDB-DF)Valtenir Pereira (PSB-MT).

Encerrada a Sessão, foram os cumprimentos, as lágrimas emocionadas de muitas lideranças pró-vida, deputados se confraternizavam, num clima de "abraço da paz". Ficamos por ali em cumprimentos e abraços, outros dando entrevistas às tevês, tirando fotografias, muitos ainda sem acreditar no que viviam. "Foi um momento único: 33 x 0", sem precedentes na história, e que a imprensa, no dia seguinte, iria simplesmente ignorar, registrando o fato em notas de rodapé, ou mesmo silenciando.

Prof. Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.
JFCR.

domingo, 11 de maio de 2008

A necessidade do escândalo

É triste, mas, infelizmente, em vista do nível moral dos habitantes da Terra, o escândalo ainda se faz necessário. Foi o próprio Jesus quem nos afirmou conforme registro do evangelista Mateus: Cap. XVIII, vv. 6 a 11 e Cap. V, vv. 29 e 30.

Segundo a doutrina espírita, devido ao grau de imperfeição dos habitantes do nosso planeta, os homens aqui estabelecidos em processo de aperfeiçoamento, ainda se mostram bastante propensos à prática do mal, e, conseqüêntemente árvores más, só maus frutos podem produzir.

"A Terra, consegüintemente, oferece um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. E assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo redunde em proveito do progresso do Espírito. - Santo Agostinho. Paris, 1862.)" ¹

Preciso se faz entender, que o mal é conseqüência natural da imperfeição dos seres humanos, que aqui habitam, e não, que haja a necessidade de que o homem pratique algo contra si, seu próximo ou contra a vida.

Somente depois de esclarecidos e aperfeiçoados, terão a devida compreensão das vantagens e dos benefícios que se pode usufruir da prática do amor, da caridade e do entendimento entre os indivíduos e os povos.

Dessa forma, faz-se urgente a mudança de postura do homem perante seu semelhante e em respeito à vida, buscando realizar a indispensável transformação interior, que precisamos todos empreender, colaborando no desenvolvimento e implantação do bem, fazendo a parte que nos compete realizar de maneira a impulsionar o progresso do nosso planeta na superação definitiva do atual estado de inferioridade moral em que a Terra ainda se encontra.

Fonte:
1) O Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. III, item 15.
Croxley Green, 08/08/2008.
Francisco Rebouças.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Páginas edificantes - O Espiritista

ANTE A LIÇÃO

"Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo".- Paulo. II TIMÓTEO. 2:7.

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.

Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

Debalde escutarás a palavra inspirada de pregadores ardentes, se não descerrares o coração para que o teu sentimento mergulhe na claridade bendita daquela.

Inúmeros seguidores do Evangelho se queixam da incapacidade de retenção dos ensinos da Boa Nova, afirmando-se ineptos à frente das novas revelações, e isto porque não dispensam maior trato à lição ouvida, demorando-se longo tempo na província da distração e da leviandade.

Quando a câmara permanece sombria, somos nós quem desata o ferrolho à janela para que o sol nos visite.

Dediquemos algum esforço à graça da lição e a lição nos responderá com as suas graças.

O apóstolo dos gentios é claro na observação. "Considera o que te digo, porque, então, o Senhor te dará entendimento em tudo." Considerar significa examinar, atender, refletir e apreciar.

Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo.
Livro Fonte Viva
Emmanuel/Chico Xavier
JFCR.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Abaixo, a Lei de aprovação do Crime pelo aborto!

Prezados companheiros de ideal espírita, hoje fiquei sabendo que será votada, na Câmara dos Deputados, a fatídica indecente e criminosa Lei de aprovação do aborto.
A primeira demonstração de contrariedade de nossa sociedade já foi transmitida à deputada Jandira Feghali, quando todo o Brasil lastimou profundamente sua atitude como relatora do PL 1135/91, de adotar a redação do texto de uma comissão especial nomeada pelo governo em 2005, que se decidiu, favorável à aprovação da monstruosa Lei.

Precisamos sair da nossa posição de comodidade e brigar pelo sagrado direito de viver do Ser que está por nascer. Pois, como espíritas que somos, sabemos que existe uma quantidade enorme de espíritos que necessitam de um útero amigo para voltar para mais uma bendita oportunidade de crescer e progredir em direção ao estado de Espírito Puro que é a nossa destinação final e que não poderemos alcançar sem o “milagre” da reencarnação.
Vamos escrever, aos deputados enviando a todos os que estiverem envolvidos na votação, nossa manifestação para que nos representem com respeito e dignidade, exigindo que essa desgraçada lei, seja definitivamente rejeitada como é o desejo de esmagadora maioria dos brasileiros. Não vamos permitir que uma pequena minoria de insensatos e desumanos egoístas, saia vencedora com nosso aval, por não nos manifestarmos em favor da vida e da dignidade.

Saudações,
Francisco Rebouças.

Recepção na Casa Espírita

"A casa espírita deve ser uma instituição que represente os braços do Mestre abertos e estendidos a envolver todos os irmãos que ELE nos encaminhar, pois, que o Centro Espírita é a casa em que as almas encarnadas e desencarnadas podem encontrar Jesus, através dos seus trabalhadores...," Entendemos, que a maneira como somos recebidos em qualquer lugar ou instituição, seja por amigos ou desconhecidos, muita influência exerce em nossa maneira de nos portarmos em tais ambientes, isto é, se somos recebidos de maneira fria, desinteressada, sem qualquer importância, nossa atuação estará muito comprometida, pois, nos sentiremos deslocados, incomodados etc.

Se, ao contrário, formos recebidos com carinho, com votos de boas-vindas, com camaradagem, com alegria pelos recepcionistas desses lugares ou instituições, nosso ânimo será outro, e nossa participação será bem diferente, pois, nos sentiremos queridos, estimados, importantes.

Da mesma forma que nós, todas as outras pessoas também desejam ser bem recebidas, e se estamos na Casa Espírita que freqüentamos, a recepção que devemos dar a quem nos procura deve ser a mais calorosa, atenciosa, e respeitosa possível, visto que estaremos representando, a infinidade de trabalhadores do Mestre de Nazaré que nos ensinou a "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos".

Para tanto, a casa espírita deve preparar seus tarefeiros para esse mister, escolhendo através de cursos a serem ministrados com essa finalidade, onde os mais experientes, os mais dedicados possam ser encaminhados para o setor de recepção da casa espírita, e estará preparado para dar todas as informações sobre as atividades da casa, as primeiras orientações sobre a doutrina etc., nesses encontros, devem ser solicitado a todos os participantes que dêem sugestões para uma recepção digna a quem buscar o Templo Espírita a que pertençamos, e posteriormente selecionadas as melhores idéias para serem desenvolvidas e postas em prática com o comprometimento de todo grupo.

Essas reuniões, em nossa casa espírita, acontecem normalmente nos grupos de estudos, onde em determinadas oportunidades fazemos um balanço daquilo que achamos que precisa ser implantado ou modificado e pedimos a opinião de todos os participantes que opinam e por participarem dos métodos de definição de como melhorar a tarefa estudada, se acham bem integrados com as medidas definidas e se empenham por cumprí-las.

Não mais se pode admitir, uma casa espírita, onde alguém dá a ordem e todos têm que executar, seja ou não favorável e sem ser ouvido, hoje o diálogo, na busca de soluções para os problemas que nos surgem é de vital importância para a manutenção de uma Instituição sadia, sem correntes contrárias a se combaterem, afinal somos espíritas e não podemos nos esquecer dessa responsabilidade em hipótese alguma.

De nossas experiências, podemos apenas sugerir algumas idéias para melhorar essa recepção em nossas casas espíritas, respeitando cada grupo espírita que é absolutamente independente para agir de conformidade com sua filosofia, e não temos a pretensão de passarmos por professores de conduta ou autoridades em qualquer tipo de assunto, apenas queremos se possível contribuir para um melhor relacionamento entre a instituição, seus tarefeiros e os irmãos que chegarem na busca de orientação e auxílio.

Sugestões para uma boa Recepção:

1) Criação de uma mentalidade de recepcionar bem quem quer que procure a Instituição, através de avisos, folhetos, conversas nos grupos de estudos e trabalhos da casa espírita;

2) Pedir aos trabalhadores da casa espírita sugestões para essa finalidade;

3) Constituir um grupo de trabalhos visando a implantação das melhores sugestões, visto que cada instituição conhece melhor seu público;

4) Preparar tarefeiros para essa tarefa específica, envolvendo os de maior conhecimento sobre a casa e sobre a doutrina, os mais calmos, pacientes, que melhor saibam se expressar etc.;

5) Buscar o envolvimento de todos os dirigentes, e trabalhadores da casa, pois, sem a participação de todos, o trabalho não terá a mesma eficiência, sabemos que 100% (cem por cento) não é possível, mas, o maior número viável de tarefeiros deve ser a meta.

Pensamos que para uma boa recepção é preciso um bom conhecimento dos postulados da doutrina espírita, e não devemos em hipótese alguma desistir por mais e maiores dificuldades que possam surgir, pois, os espíritos Superiores estarão nos dando todo apoio necessário para que triunfemos ao final da peleja.

Desde a entrada da casa espírita, já deve ter o visitante a saudação de boas-vindas, com um belo sorriso no rosto do tarefeiro, a entrega de uma mensagem contendo uma página edificante e ainda, se possível, com as atividades da casa no verso, o que facilitará em muito a tarefa de explicação do tarefeiro. Para uma boa recepção não é necessário quase nada, uma simples mesa na entrada da casa, que não atrapalhe o acesso das pessoas, ou mesmo o plantão permitido por uma escala de tarefeiros para cada dia de atividade da casa, para recepcionar quem chegue e distribuir as mensagens em pé mesmo.

Os casos que precisem de uma palavra mais especializada, o plantonista encaminhará a pessoa a alguém também bem preparado para uma adequada orientação etc.Chamamos a atenção para o fato de que é necessário que a pessoa responsável pela recepção tenha total conhecimento das atividades da casa e que se mantenha simpática em todos os momentos, pois, lembramos que a recepção é o primeiro contato do visitante com a nossa casa espírita ou mesmo com a doutrina espírita, e quase sempre é a primeira impressão que cativará ou afastará o indivíduo e muitos outros que por seu intermédio poderão chegar.

É, conveniente lembrar também, que se deve evitar lidar com dinheiro no local da recepção, pois, muitas vezes é na própria recepção que trabalhadores e freqüentadores da casa fazem doações ou pagamentos de alguma promoção beneficente promovida pelo grupo, o que deve ser em nossa modesta opinião feita na tesouraria da casa espírita em local adequado para tal atividade, pois, para as pessoas que chegam pela primeira vez ao centro espírita, pode causar estranheza e interpretações equivocadas sobre o motivo do recebimento do dinheiro.

Que Jesus nos abençoes e inspire, para que possamos ser dignos representantes seus, diante do Ser que nos chegar à sua procura!

JFCR.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sigamos a lógica!

Se, estamos preocupados com nosso bem-estar, não podemos de forma alguma conservar qualquer tipo de ódio, pois, quem alimenta o ódio, incendeia o próprio coração, causando-lhe sérios distúrbios de difícil cura.

Se nos dizemos dispostos a viver de forma saudável, não poderemos de forma alguma alimentar ou fazer uso de qualquer tipo de vício, pois, quem assim não procede, e se utiliza de substâncias que causem dependência, logo estará sob o seu domínio, encarcerado nelas, sofrendo seus maléficos efeitos.

Se nos propomos a viver de forma positiva, em busca do nosso crescimento físico, moral-espiritual, não podemos, nos dar ao luxo de cultivar a ociosidade, pois, seu efeito é o crescimento da preguiça, e o conseqüente envolvimento com as energias negativas do desânimo destruidor.

Quem quiser ter uma vida saudável, e harmônica, não deve se encolerizar por quaisquer motivos fúteis, não pode e nem deve estimar a censura, não deve ser fiscal dos atos alheios, não deve fazer julgamentos apressados, não deve ver apenas o mal nas criaturas e na sociedade. Pois, quem assim procede, dificilmente verá o bem ou dele saberá tirar proveito.

Se, desejamos ter uma vida de progresso, é preciso saber suportar as dificuldades do caminho, e seguir amando e servindo como nos exemplificou o Mestre de Nazaré.

Urgente se faz não continuar colecionando lamentações, queixumes, reclamações descabidas, para não seguir submetido aos efeitos danosos das tempestades de lágrimas e aborrecimentos, o Espírita sabe que de si depende seu progresso e sua felicidade, e que deve se empenhar em fazer o que a Providência Divina lhe estabeleceu como cota de sacrifício no trabalho de burilamento individual como sendo sua contribuição na melhoria da sociedade em que está inserido para crescer, progredir e se purificar.
JFCR.

sábado, 3 de maio de 2008

Mensagem - O Espiritista

Não se considere indispensável

NÃO se deixe arrastar pela vaidade.
Aprenda a conhecer-se.
Não se julgue indispensável.
Quando lhe vier a tentação de julgar-se insubstituível, lembre-se de uma verdade irrefutável; só Deus é indispensável.
Não se envaideça!
Deus, que é grande, não assinou nenhuma de suas obras...
Não se esqueça: quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado.
Livro:
Momentos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino.
JFCR.