Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Estudando o Evangelho


Bem-aventurados os aflitos. Justiça das aflições


Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. — Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. — Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, vv. 5, 6 e 10.)

Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus. — Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. — Ditosos sois, vós que agora chorais, porque rireis. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 20 e 21.)

Mas, ai de vós, ricos que tendes no mundo a vossa consolação. — Ai de vós que estais saciados, porque tereis fome. Ai de vós que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 24 e 25.)

Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contra-senso; mais ainda: seriam um engodo. Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade. Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, itens 1 a 3.

O Espiritista

domingo, 27 de dezembro de 2009

Não sabem como convém saber

Desde a época, do seu aparecimento no mundo, o Espiritismo enfrenta grandes dificuldades para se expandir, em virtude de seus opositores usarem de métodos escusos para difundi-lo de forma covarde e propositadamente desvirtuada de sua realidade, incutindo no ignorante a falsa idéia de feitiçaria, magia negra etc.., com que têm até os dias de hoje influenciado, incontáveis criaturas, que ainda não despertaram para uma análise raciocinada de tudo o que lhes é passado por quem também nada sabe a respeito deste assunto.

Desconhecem, que o Espiritismo tem por objetivo o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, e que por isso mesmo toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia portanto, vir depois da elaboração delas; nasceu pela força mesmo das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria.

Por isso mesmo, nada poderia sem a permissão do Pai criador da vida, que a tudo preside, e que permitiu sua chegada ao mundo, no momento mais oportuno; com a finalidade de tirar o véu que cobria de mistério os fatos que eram tidos até então como sobrenaturais, maravilhosos, místicos etc., dando-lhes uma explicação racional, perfeitamente compreensível, que só não aceita aquele que tem acima de qualquer fundamento lógico o pré-conceito intocável, a presunção de possuir o conhecimento de toda a verdade, não admitindo sequer analisar sob outra ótica, fazendo-se cego perante a realidade comprovada até mesmo em laboratórios por cientistas de outras correntes religiosas que tiveram que se renderem às evidências.

Allan Kardec, o magistral codificador dessa doutrina de fé raciocinada, concede excelente oportunidade para todos aqueles que sinceramente quiserem uma explicação sobre os equívocos da comparação do Espiritismo com outras práticas que ele mesmo condena e que por isso mesmo não poderia usá-las, no texto que segue; extraído do Capítulo I da Gênese, CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA, item 19. ¹

“Acusam-no de parentesco com a magia e a feitiçaria; porém, esquecem que a Astronomia tem por irmã mais velha a Astrologia judiciária, ainda não muito distante de nós; que a Química é filha da Alquimia, com a qual nenhum homem sensato ousaria hoje ocupar-se. Ninguém nega, entretanto, que na Astrologia e na Alquimia estivesse o gérmen das verdades de que saíram as ciências atuais. Apesar das suas ridículas fórmulas, a Alquimia encaminhou a descoberta dos corpos simples e da lei das afinidades. A Astrologia se apoiava na posição e no movimento dos astros, que ela estudara; mas, na ignorância das verdadeiras leis que regem o mecanismo do Universo, os astros eram, para o vulgo, seres misteriosos, aos quais a superstição atribuía uma influência moral e um sentido revelador. Quando Galileu, Newton e Kepler tornaram conhecidas essas leis, quando o telescópio rasgou o véu e mergulhou nas profundezas do espaço um olhar que algumas criaturas acharam indiscreto, os planetas apareceram como simples mundos semelhantes ao nosso e todo o castelo do maravilhoso desmoronou.

O mesmo se dá com o Espiritismo, relativamente à magia e à feitiçaria, que se apoiavam também na manifestação dos Espíritos, como a Astrologia no movimento dos astros; mas, ignorantes das leis que regem o mundo espiritual, misturavam, com essas relações, práticas e crenças ridículas, com as quais o moderno Espiritismo, fruto da experiência e da observação, acabou. Certamente, a distância que separa o Espiritismo da magia e da feitiçaria é maior do que a que existe entre a Astronomia e a Astrologia, a Química e a Alquimia. Confundi-las é provar que de nenhuma se sabe patavina”.

Nós espíritas, não temos a pretensão de nos auto-proclamar os donos da verdade, mas temos absoluta certeza de que o mundo espiritual é uma realidade incontestável, que podemos nos comunicar com os que nos precederam na viagem de volta à nossa verdadeira pátria, que os que deixaram o corpo de carne estão vivos na vida espiritual, que voltarão a este planeta para continuarem sua depuração através de uma série de existências sucessivas, e que só através da bênção da reencarnação pode o espírito imortal se reajustar com a justiça divina; e que as práticas de que utilizamos, são o constante estudo das obras espíritas que nos ensinam a proceder com bom-senso no desenvolvimento das virtudes do nosso espírito imortal no trabalho da caridade em prol do bem, visando a nossa reforma íntima, e contribuindo positivamente no crescimento moral de toda a humanidade.

1) Capítulo I da Gênese, CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA, item 19

Francisco Rebouças.

O Espiritista

sábado, 26 de dezembro de 2009

Mensagem de Bezerra de Menezes

Caros amigos, vejam a mensagem que o publicitário e consultor de empresas, Frederico Menezes, que  é um dos mais queridos e requisitados expositores espíritas brasileiros, radicado em Pernambuco onde realiza trabalhos mediúnicos, além de dirigir a Sociedade Espírita Casa do Caminho onde desenvolve um belíssimo trabalho com crianças. Médium e escritor, Fred, como é carinhosamente chamado esteve em Fortaleza para proferir o seminário “Transformando-se com Jesus – Os vícios e os desvios de conduta”.


O Espiritista

Faz tua parte pelo progresso da Terra!

A terra espera pelo seu auxílio.

Ela lhe dá o ar para respirar, desde que nasceu, a água para dessedentá-lo, o alimento para sustentá-lo, a residência para protegê-lo, e você, que é que dá em retribuição?

Está contribuindo para a prosperidade da terra que o recebe de braços abertos permitindo-lhe a evolução e o aprendizado?

Não se esqueça de que a terra espera pelo seu auxílio!

Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino

O Espiritista

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O HOMEM

Nossa mensagem para todos está na letra dessa música!

Feliz Natal!!!!!!!!!

Ouça no endereço abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=fPixROZr7Fw&feature=related

O Espiritista

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

Parábolas

Parábola do joio e do trigo


“O reino dos céus — disse o Cristo — é semelhante a. um homem que semeou boa semente no seu campo. Mas, enquanto os servos dormiam, veio um inimigo dele, semeou joio no meio do trigo e retirou-se.

Quando a erva cresceu e deu fruto, então apareceu também o joio.

Chegando os servos ao dono do campo, disseram-lhe:

— Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? donde, pois, vem o joio?

E ele lhes disse:

- Homem inimigo é que fêz isso.

Os servos continuaram:

- Queres, então, que o arranquemos?

— Não — respondeu ele —, para que não suceda que, tirando o joio, arranqueis juntamente com ele também o trigo. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e no tempo da ceifa direi aos ceifeiros:

- Ajuntai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar, mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” (Mat. 13:24-30)

A significação dessa parábola parece-nos de uma nitidez meridiana.

O campo somos nós, a Humanidade; o semeador é Jesus; a semente de trigo — o Evangelho; a erva má — as interpretações capelosas de seus textos; e o inimigo — aqueles que as têm lançado de permeio com a lídima doutrina cristã.

Mas o Divino Mestre fizera a boa semeadura, pregando e exemplificando o amor entre os homens, como condição indispensável ao advento de um clima de entendimento fraterno no mundo, eis que os supostos herdeiros de seu apostolado, açulados pelo egoísmo e pelo orgulho, começam a criar questiúnculas e diasensões.

A Religião do Bem, objeto de sua missão terrena, de uma simplicidade incomparável, fragmenta-se em dezenas de religiões mais ou menos aparatosas, com sacerdócio organizado, sustentando dogmas ininteligíveis, preconizando e mantendo cultos pagãos, exterioridades grotescas...

Surgem facções e subfacções, incriminando-se reciprocamente de heréticas, heterodoxas, etc., e as que se tornam mais poderosas procuram eliminar as outras, afogando-as em sangue, aniquilando-as nas torturas e nas chamas das fogueiras..

E assim, em nome daquele que fora a personificação da tolerância, da bondade e da doçura, séculos pós séculos a discórdia lavra pela Terra, os filhos do mesmo Deus empenham-se em lutas fratricidas, e milhares de vítimas sucumbem, aos golpes da mais estúpida e feroz odiosidade que há incendiado os corações humanos!

Como pôde esse joio nascer e crescer de mistura com o bom trigo? E’ que, segundo a palavra de Jesus, os servos “dormiram”, isto é, deixaram de “orar e vigiar”, permitindo, assim, que o erro ganhasse raízes.

Contemplando essa confusão religiosa, muitos se admiram de que a Providência não na tenha eliminado do globo. Esse dia, entretanto, chegará.

O joio, ao brotar, é muito parecido com o trigo e arrancá-lo antes de estar bem crescido seria inconveniente, por motivos óbvios. Na hora da produção dos frutos, em que será perfeita a distinção entre ambos, já não haverá perigo de equívoco: será ele, então, atado em feixes para ser queimado.

Coisa semelhante irá ocorrer com a Humanidade.

Aproxima-se a época em que a Terra deve passar por profundas modificações, física e socialmente, a fim de transformar-se num mundo regenerador, mais pacífico e, consequentemente, mais feliz.

Quando os tempos forem chegados, todos os sistemas religiosos, que se hajam revelado intolerantes e opressores, cairão reduzidos a. nada, e todos quantos não se afinem, com a nova ordem de coisas, conhecerão o “fogo” da expiação em mundos inferiores, mais de conformidade com o caráter de cada um.

Por outro lado, as almas avessas à guerra, à maldade, ao despotismo, enfim a tudo quanto tem impedido o estabelecimento da fraternidade cristã entre os homens de todas as pátrias e de todas as raças, estas hão-de merecer o futuro lar terrestre, higienizado em sua aura astral e equilibrado em suas condições climáticas, gozando, finalmente, a paz, a doce e alegre paz, de há muito prometida às criaturas de boa vontade.

Livro: Parábolas Evangélicas
Rodolfo Calligaris
 
Francisco Rebouças

Mensagens espirituais

MEDICAÇÃO PREVENTIVA


Pense muito, antes da discussão. O discutidor, por vezes, não passa de estouvado.
Use a coragem, sem abuso. O corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.
Observe os seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.
Proceda com inteligência em todas as situações. Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.
Seja forte na luta de cada dia. Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.
Estime a eficiência. No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.
Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. O que consignamos por desassombro, muita vez é loucura.
Guarde valor em suas atitudes. Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer, de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos. Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.
Atenda à afabilidade e à doçura em seu caminho. Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis.

Livro: Agenda Cristã
Chico Xavier/André Luiz
 
O Espiritista

Página da semana

40-ANTE O OBJETIVO


"Para ver se de algum modo posso chegar à ressurreição." - Paulo. (FILIPENSES, 3 :11.)

Alcançaremos o alvo que mantemos em mira:

O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte.

O malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e comete o delito.

O político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto no domínio terrestre.

A mulher desprevenida, que concentra as idéias no desperdício das emoções, penetra o campo das aventuras inquietantes.

E cada meta a que nos propomos tem o preço respectivo.

O usurário, para amealhar o dinheiro, quase sempre perde a paz.

O delinqüente, para efetuar a falta que delineia, avilta o nome.

O oportunista, para conseguir o lugar de mando, muitas vezes desfigura o caráter.

A mulher desajuizada, para alcançar fantasiosos prazeres, abdica, habitualmente, o direito de ser feliz.

Se impostos tão pesados são exigidos na Terra aos que perseguem resultados puramente inferiores, que tributos pagará o espírito que se candidata à glória na vida eterna?

O Mestre na cruz é a resposta para todos os que procuram a sublimidade da ressurreição.

Contemplando esse alvo, soube Paulo buscá-lo.

através de incompreensões, açoites, aflições e pedradas, servindo constantemente, em nome do Senhor.

Se desejas,. por tua vez, chegar ao mesmo destino, centraliza as aspirações no objetivo santificante e segue, com valoroso esforço, na conquista do eterno prêmio.
 
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/André Luiz
 
Francisco Rebouças

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Estudando o espiritismo - E.S.E.

Sacrifício da própria vida



– Aquele que se acha desgostoso da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, com o propósito de tornar útil sua morte?

Que o homem se mate ele próprio, ou faça que outrem o mate, seu propósito é sempre cortar o fio da existência: há, por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a idéia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação. — São Luís. (Paris, 1860)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, item 29.

O Espiritista

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mensagem da semana

39-FÉ INOPERANTE

“Assim também a fé., se não tiver as obras, é morta em si mesma.” - (TIAGO,2:17.)

A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva.

Que diremos de um motor precioso do qual ninguém se utiliza? de uma fonte que não se movimente para fertilizar o campo? de uma luz que não se irradie?

Confiaremos com segurança em determinada semente, todavia, se não a plantamos, em que redundará nossa expectativa, senão em simples inutilidade? Sustentaremos absoluta esperança nas obras que a tora de madeira nos fornecerá, mas se não nos dispomos a usar o serrote e a plaina, certo a matéria-prima repousará, indefinidamente, a caminho da desintegração.

A crença religiosa é o meio.

O apostolado é o fim.

A celeste confiança ilumina a inteligência para que a ação benéfica se estenda, improvisando, por toda parte, bênçãos de paz e alegria, engrandecimento e sublimação.

Quem puder receber uma gota de revelação espiritual, no imo do ser, demonstrando o amadurecimento preciso para a vida superior, procure, de imediato, o posto de serviço que lhe compete, em favor do progresso comum.

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.

Guardar, pois, o êxtase religioso no coração! sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

O Espiritismo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Casos do Chico

CHICO E OS ANIMAIS

Chico Xavier tinha uma singular estima pelos animais; aqueles que frequentavam seu modesto lar sabiam que o médium vivia cercado por algum animal doméstico.

Chico tinha um cão que atendia pelo nome de Lorde, o qual conhecia as pessoas que visitavam seu dono, identificando quais eram as amigas, as curiosas e as maliciosas.

Chico dizia:

"- Senti-lhe, sobremodo, a morte. Fez-me grande falta. Era meu inseparável companheiro de oração.

Toda manhã e à noite, em determinada hora, dirigiame ao quarto para orar. Lorde chegava logo em seguida.

Punha as patas sobre a cama, abaixava a cabeça e ficava assim em atitude de recolhimento orando comigo.

Quando eu acabava, ele também acabava e ia deitar-se a um canto do quarto.

Em minhas preces mais sentidas, Lorde levantava a cabeça e enviava-me seus olhos meigos, compreensivos, às vezes cheios de lágrimas, como a dizer que me conhecia o íntimo, ligando-se ao meu coração.

Desencarnou. Enterrei-o no quintal lá de casa..."

Um dia certo visitante lhe perguntou se animais têm alma, Chico respondeu rápido: "- Ah! sim, os animais têm alma e valem pelos melhores amigos..."

Possuímos provas pessoais destas verdades, querido Irmão Chico!...

DO LIVRO: Chico Xavier – “O Homem, o Médium, o Missionário”

AUTOR: Antônio Matte Noroefé
 
 
O Espiritista

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

SELO DA ANESPB


Caros amigos, a AGÊNCIA DE NOTÍCIAS ESPIRITAS DA PARAÍBA Acaba de Criar um selo para destacar a QUALIDADE E A EXCELÊNCIA do trabalho de jornalismo e comunicação dos diversos sites e blogs espíritas conforme informação abaixo dcriador do Selo.

"O selo será enviado para os blogs e sites ANESPB pela selecionados, nossos parceiros de Intercâmbio durante todo o ano de 2009.


É um singelo e sincero reconhecimento ao trabalho dos jornalistas e divulgadores espíritas da Paraíba e do Brasil.


Esperamos que seja do agrado de todos.


Segue nossos Selos em ANESPB Reconhecimento à excelência do seu trabalho Através dos sites que administra.


Não esqueça de inseri-lo na página".


Carlos Barros.

Aproveitamos para parabenizar o amigo Carlos Barros, por mais essa iniciativa, e agradecer pela inclusão dos nossos blogs na lista dos escolhidos para receberem tão grata distinção e reconhecimento.


Grande abraço,
Francisco Rebouças

domingo, 6 de dezembro de 2009

Estudando o evangelho

Benefícios pagos com a ingratidão


Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?

Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.

Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.

E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo. Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.

Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele. — Guia protetor. (Sens, 1862.)


Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII, item 19.

O Espiritista

sábado, 5 de dezembro de 2009

Página da semana

38-SE SOUBÉSSEMOS

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.. ." - Jesus. (LUCAS, 23 :34.)

Se o homicida conhecesse, de antemão, o tributo de dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.

Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o, sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar à acusação descabida.

Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.

Se o ingrato percebesse o fel de amargura que lhe invadirá, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.

Se o egoísta contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.

Se o glutão enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável à frugalidade e à harmonia.

Se soubéssemos quão terrível é o resultado de nosso desrespeito às Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho reto.

Perdoa, pois, a quem te fere e calunia.

Em verdade, quantos se rendem às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estudando o evangelho

O que se deve entender por pobres de espírito


Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, Cap. V, v. 3.)

A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.

Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.

Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.

Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.

Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.


Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VII, itens 1 e 2.


O Espiritista