Segundo a doutrina espírita, devido ao grau de imperfeição dos habitantes do nosso planeta, os homens aqui estabelecidos em processo de aperfeiçoamento, ainda se mostram bastante propensos à prática do mal, e, conseqüêntemente árvores más, só maus frutos podem produzir.
"A Terra, consegüintemente, oferece um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. E assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo redunde em proveito do progresso do Espírito. - Santo Agostinho. Paris, 1862.)" ¹
Preciso se faz entender, que o mal é conseqüência natural da imperfeição dos seres humanos, que aqui habitam, e não, que haja a necessidade de que o homem pratique algo contra si, seu próximo ou contra a vida.
Somente depois de esclarecidos e aperfeiçoados, terão a devida compreensão das vantagens e dos benefícios que se pode usufruir da prática do amor, da caridade e do entendimento entre os indivíduos e os povos.
Dessa forma, faz-se urgente a mudança de postura do homem perante seu semelhante e em respeito à vida, buscando realizar a indispensável transformação interior, que precisamos todos empreender, colaborando no desenvolvimento e implantação do bem, fazendo a parte que nos compete realizar de maneira a impulsionar o progresso do nosso planeta na superação definitiva do atual estado de inferioridade moral em que a Terra ainda se encontra.
Fonte:
1) O Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. III, item 15.
Croxley Green, 08/08/2008.