sábado, 6 de novembro de 2010
O ÊXITO É QUESTÃO DE TRABALHO E TEMPO
Os espíritos benfeitores nos incentivam de todas as formas a buscar a realização dos nossos projetos de crescimento, visando o progresso intelectual, e moral, que precisamos empreender através do empenho no trabalho por conquistá-los paulatinamente, sem anseios perniciosos e sem a presunção de realização sem o adequado esforço e perseverança.
Procuram sempre nos sugerir as diretrizes traçadas e seguidas por tantos quantos já alcançaram os objetivos almejados, e nos afirmam que todos podemos realizar esse empreendimento com fé e disposição na certeza de que cedo ou tarde conquistaremos esse galardão, desde que nos apartemos das sombras do passado, quais as árvores que largam de si as folhas mortas, para substituí-las por outras novas e revigoradas, cheias de vida e beleza.
Necessário se faz que não percamos a oportunidade que a presente encarnação nos proporciona, de servir ao bem em favor de nós mesmos e da sociedade em que vivemos, mobilizando os recursos do pensamento positivo para começar vida nova, melhorando e aprimorando os nossos parcos conhecimentos, estudando sempre e com afinco, para melhor entendermos o porquê da necessidade de ser útil.
Precisamos modificar a ótica de ver tudo de forma negativa, e procurar salientar as qualidades do próximo, esquecendo seus defeitos, pois, também temos os nossos muitas das vezes muito mais graves do que os dos outros que tanto condenamos; procurar desenvolver em volta de nossos passos os recursos da simpatia, da generosidade, da compreensão, evitando os perniciosos impulsos de agressividade, procurando manter em qualquer situação, uma postura pacífica e respeitosa.
Não podemos deixar passar a oportunidade de auxiliar alguém que de nós precise, para ofertar-lhe a boa palavra, enriquecida de um vocabulário digno; desenvolver em nós a arte de saber escutar o outro sem interrompe-lhe o assunto, para melhor compreendermos suas aflições, atentos para o fato de que, em qualquer situação, a melhor maneira de extinguir o mal é justamente substituí-lo pelo bem.
Estejamos atentos para observar que, o bem que fizermos aos outros, serão benefícios em nosso favor num porvir promissor, assim, busquemos fazer o que nos for possível, agindo e servindo em prol da instalação do bem e da paz, com alegria e confiança sem nos deixar atingir pela incerteza do futuro, pois, para vivenciarmos as labutas do amanhã, é necessário vivenciar primeiramente as benditas experiências de hoje.
Torna-se imprescindível modificar os velhos e infelizes hábitos da desconfiança, do medo, da insegurança, da arrogância, do mau humor etc., procurando ao contrário, habituar-nos a sorrir, a confiar, a ser humildes, e acima de tudo equilibrados e prestativos, não permitindo em hipótese alguma, que as dificuldades particulares possam abrir a porta do nosso coração ao desânimo ou à indiferença, captando a mensagem intrínseca em cada situação de que as dificuldades são os instrumentos pelos quais a vida nos concede oportunidade de nos melhorar em habilitação e resistência para novos embates. Amparemo-nos amparando nossos semelhantes, eis a verdadeira mensagem da vida. Criticar e censurar os outros, é a fórmula mais fácil de nos complicar, pois, nos obrigamos a sermos melhores que eles.
Abençoemos com nosso esforço a bendita vida com que a Suprema Inteligência nos presenteou, e utilizemos os recursos das virtudes que trazemos de berço como ferramentas eficazes para nosso crescimento individual, participando com nossa pequena mais necessária e imprescindível parcela de contribuição para o progresso e desenvolvimento do bem na Terra, e, nunca desconsideremos o valor da prece e da meditação, para o ajuste de nossas próprias forças na missão pequena mais importante confiada às nossas reais possibilidades de realização, aproveitando a bênção do tempo, para obrar, restaurando e corrigindo os erros do pretérito, recomeçando uma nova etapa em nosso processo evolutivo a caminho da angelitude que nos aguarda para nos ofertar as alegrias da pureza e da felicidade.
Francisco Rebouças.