Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sábado, 31 de outubro de 2009

Página da semana

33-ERGUER E AJUDAR


"E ele, dando-lhe a mão, a levantou,. ," - (ATOS, 9:41.)
Muito significativa a lição dos Atos, quando Pedro restaura a irmã Dorcas para a vida.

Não se contenta o apóstolo em pronunciar palavras lindas aos seus ouvidos, renovando-lhe as forças gerais.

Dá-lhe as mãos para que se levante.

O ensinamento é dos mais simbólicos.

Observamos muitos companheiros a se reerguerem para o conhecimento, para a alegria e para a virtude, banhados pela divina claridade do Mestre, e que podem levantar milhares de criaturas para a Esfera Superior.

Para isso, porém, não bastará a predicação pura e simples. o sermão é, realmente, um apelo sublime, do qual não prescindiu o próprio Cristo, mas não podemos esquecer que o Celeste Amigo, se doutrinou no monte, igualmente no monte multiplicou os pães para o povo esfaimado, restabelecendo-lhe o ânimo.

Nós, os que nos achávamos mortos na ignorância, e que hoje, por acréscimo da Misericórdia Infinita, já podemos desfrutar algumas bênçãos de luz, precisamos estender o serviço de socorro aos demais.

Não nos desincumbiremos, porém, da. Tarefa salvacionista, simplesmente pronunciando alguns discursos admiráveis.

É imprescindível usar nossas mãos nas obras do bem.

Esforço dos braços significa atividade pessoal.

Sem o empenho de nossas energias, na construção do Reino Espiritual com o Cristo, na Terra, debalde alinharemos observações excelentes em torno das preciosidades da Boa Nova ou das
necessidades da redenção humana.

Encontrando o nosso irmão, caído na estrada, façamos o possível por despertá-lo com os recursos do verbo transformador, mas não olvidemos que, para trazê-lo de novo à vida construtiva, será
indispensável, segundo a inesquecível lição de Pedro, estender-lhe fraternalmente as nossas mãos.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

sábado, 24 de outubro de 2009

Página da semana

32-A BOA PARTE
"Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada." - Jesus. (LUCAS, 10:42.)
Não te esqueças da "boa parte" que reside em todas as criaturas e em todas as coisas.

O fogo destrói, mas transporta consigo o elemento purificador.

A pedra é contundente, mas consolida a segurança.

A ventania açoita impiedosa, todavia, ajuda a renovação.

A enxurrada é imundície, entretanto, costuma carrear o adubo indispensável à sementeira vitoriosa.

Assim também há criaturas que, em se revelando negativas em determinados setores da luta humana, são extremamente valiosas em outros.

A apreciação unilateral é sempre ruinosa.

A imperfeição completa, tanto quanto a perfeição integral, não existem no plano em que evoluímos.

O criminoso, acusado por toda a gente, amanhã pode ser o enfermeiro que te estende o copo d.água.

O companheiro, no qual descobres agora uma faixa de trevas, pode ser depois o irmão sublimado que te convida ao bom exemplo.

A tempestade da hora em que vivemos é, muitas vezes, a fonte do bem-estar das horas que vamos viver.

Busquemos o lado melhor das situações, dos acontecimentos e das pessoas.

"Maria escolheu a boa parte, que não lhe será tirada" - disse-nos o Senhor.

Assimilemos a essência da divina lição.

Quem procura a "boa parte" e nela se detém, recolhe no campo da vida o tesouro espiritual que jamais lhe será roubado.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Evento espírita

Caros amigos, a Aliança Municipal Espírita de Lavras, estará realizando a 3ª Mostra de Arte Espírita, sob o título O Bem e o Belo.
Data: 7 de novembro de 2009 - Sábado;
Horário: às 18h.
Local do Evento: Centro Espírita Augusto Silva
Endereço: Rua Misseno de Pádua 390 Lavras MG
Realização: AME Lavras - Aliança Municipal Espírita de Lavras.
Prestigie comparenendo, divulgue!
O Espiritista.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fora da Caridade não há salvação!

Caros amigos, vejam o interessante depoimento de um irmão de uma das Igrejas Reformadas, sobre o atendimento que recebeu na Seara Espírita. Que nos sirva de exemplo, parta continuarmos a trabalhar pela implantação do Evangelho de Jesus nos corações dos homens, da forma como Ele mesmo nos ensinou no "Consolador Prometido".
(Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo),
INTERESSANTE DEPOIMENTO QUE REPASSO PRA REFLEXÃO DE TODOS.
**Minha mãe foi à um congresso da igreja a qual ela congrega. Na viagem junto com os irmãos, ela caiu e quebrou o pé onde foi tomada todas as providencias necessárias pelos líderes. Quando a minha mãe voltou para casa é que começou o problema, pois ela já está com oitenta anos de idade e precisou de uma cadeira de rodas tanto para o banho, como uma cadeira de rodas para se locomover. Procurei ajuda entre os da família, junto a instituições do governo e junto aos irmãos tanto da igreja que ela congrega quanto da igreja que eu congrego sem êxito nenhum. Diante dos sofrimentos da minha mãe fui informado que uma instituição *"CAMINHOS PARA JESUS "* que é ESPÍRITA tem um sistema bem organizado de empréstimo das cadeiras que eu precisava de graça. Então procurei o órgão responsável onde fui muito bem atendido e sai dali com as cadeiras a pronto entrega. Estou estarrecido e me perguntando:
Que cristianismo reformista é este ???????? Que só pensa em ganhar, ganhar, ganhar, e ganhar. Que cristianismo reformista é este que não está preparado para acolher os próprios membros ????? Não temos um asilo preparado para crentes, não temos um orfanato preparados para crentes, não temos uma escola para crentes e quando precisamos de um lugar especializado em socorrer drogados é uma verdadeira luta para acharmos. QUE REFORMA CRISTÃ É ESTA ??????
Onde está o lucro milionário ???? Na construção de templos ??????? Eu estou falando é do geral, o que está fazendo os cristãos líderes honestos deste pais em prol dos cristãos ????? A salvação eterna ??????? é caro salvar uma alma ?????? Todo o dinheiro arrecadado das igrejas evangélicas é para que ?????? Minha fé não está abalada, mas estou indignado com um sistema que era para ser uma potencia econômica em prol dos cristãos e entretanto é uma vergonha em organização e justiça. O que está fazendo as convenções, onde estão os líderes cristãos e o que eles estão defendendo. *Como posso pregar amor e justiça e salvação para aquelas pessoas espíritas ali do CAMINHOS PARA JESUS ??????????*
Sou grato a eles pelo acolhimento a minha mãe".
"Não me assusta o grito dos violentos. O que me preocupa é o silêncio dos bons"
Reverendo Martin Luther King Jr.

O Espiritista


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eventos espíritas

PINTURA MEDIÚNICA EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP
Caros amigos, o Centro Espírita Joana D"Arc, convida a todos para assistirem a "Pintura Medipunica", que será realizada pelo Médium Marcos Bazoti.
Local: Centro Espírita Joana D'Arc
Rua: Alan Kardec, 828
Rancharia/SP.
Data: 24/10/2009 - sábado
Horário: 20:00h.
O Espiritista

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ainda eles, os iludidos...!

Prezados companheiros de idela espírita, é incrível como nossos irmãos "evangélicos" se dedicam a combater, difamar, desrespeitar as convicções dos seu semelhantes, quando deveriam cuidar de seguir o Mestre de quem eles se dizem seguidores e fazer o que o Jesus nos preceituou a todos: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ou próximo como a sí mesmo", isso eles não procuram fazer, mas sim, causar polêmicas, tentar forçar a quem já encontrou a paz com o Cristo a seguir suas interpretações e seus conceitos arcaicos, dogmáticos e equivocados a cerca dos ensinos do evangelho de Jesus.
Vejam a seguir:
Resposta a internauta: hipocrisia kardecista
Os incapazes de atacar um pensamento atacam o pensador. (Paul Valery)

Sempre encontramos pela frente fanáticos que sempre estão querendo demonstrar que sabem mais de Bíblia do que nós espíritas. Talvez, inconscientemente, eles julgam ser mais inteligentes ou quiçá mais iluminados que todos nós, uns pobres coitados, que não seguimos a estreita maneira deles de interpretar a Bíblia, especialmente, por estarem atolados até o pescoço nos dogmas fabricados pela liderança religiosa de antanho, cujo objetivo era o de apenas dominar os incautos fiéis, uma vez que não lhes movia o interesse do aperfeiçoamento moral deles.

Vejamos mais um, cuja fala iremos comentar, pois se ficarmos calados pensará que não temos argumentos, reforçando-lhe a crença, que certamente negará, de ser mais inteligente que todos nós. Como não nos interessa a pessoa em si, mas os seus argumentos, omitiremos propositalmente o seu nome. Faremos isso, pois o que ela coloca é bem o pensamento de muitos outros, sabemos disso.

---- Mensagem encaminhada ----
De: xxxxxxxxxxxxxxx
Para: apologia_gae@yahoo.com.br
Enviadas: Terça-feira, 6 de Maio de 2008 16:05:45
Assunto: Hipocrisia kardecista
A prática kardecista de utilizar a Bíblia de acordo com a própria conveniência chega a ser nojenta. Se a Bíblia não é a Palavra de Deus para os homens, os espíritas não deveriam utilizá-la, já que nela não crêem como tal. Falam de Jesus de acordo com a própria conveniência, naquilo que lhe agrada. Quando Jesus fala que João Batista era o Elias que havia de vir, utilizam isto para respaldar a reencarnação, porém quando Jesus fala sobre condenação eterna, Jesus não presta mais. Engraçado que o professor francês que se auto intitulava um druida, que hoje dá nome a um perna de pau do Vasco da Gama, disse que Jesus era o espírito mais puro já existente, o próprio espírito divino. Poderia o próprio espírito divino mentir quando fala sobre condenação eterna? Quando fala sobre a ressurreição dos mortos? Quando fala sobre a teologia do Pai, Filho e Espírito Santo, do derramamento de sangue para remissão de pecados e não na teologia da libertação? Os espíritas kardecistas utilizam-se das palavras de Jesus assim como um motel se utilizou para fazer propaganda. O motel colocou um cartaz na porta dizendo: amai-vos uns aos outros. Deste mesmo modo o espírita faz com as palavras de Jesus para fazer propaganda da falsa doutrina do pedagogo francês, que se contradiz muito em seus escritos. Esquecem que Jesus falou ao povo de Israel: Ouve ó Israel! O Senhor Teu Deus é o único Deus. Engraçado que o Deus de Israel condena quem consulta os mortos. Mas esta palavra de Jesus não serve à conveniência kardecista. criaram um deus conforme suas conveniências, possibilitando o reino dos céus a qualquer um que se esforce, como se fosse por mérito próprio e não pela remissão dos pecados como Jesus disse. Se vocês quiserem, eu dou todas as referências Bíblicas disto que eu falei. Só mostrem para o Paulo da Silva Neto Sobrinho. Eu quero que explique baseado no contexto, e não isoladamente (conforme no motel). Eu quero saber se dentro do kardecismo há algum espírito mais evoluído que Jesus? Se não há, parem de contradizê-lo.

É comum aos que sentem a fraqueza de seus próprios argumentos iniciarem atacando a integridade ou honradez das pessoas ou coisas que desejam combater, esse, que se nos apresenta agora, não foge a esse fado.

Com hipocrisia é o que nos acusam de agir. Certamente que, seguindo Jesus, lhe perdoaremos, pois, indubitavelmente, como acontece com todos os nossos detratores, não conhece absolutamente nada de Espiritismo, no íntimo, teme-nos, pois acha que somos um “perigo” a ele, quando na verdade pouco nos importa a sua maneira de crer, não no sentido de menosprezo, mas por respeitar-lhe a forma de pensar. O Espiritismo, como bem disse Kardec, não veio para aqueles que tem uma religião e nela crêem, veio, isso sim, para os que não tem ou os que negam os valores espirituais, por viverem no materialismo exacerbado.

Considera nojento a prática espírita de utilizar a Bíblia, certo é direito dele. Podemos até ser acusados de não praticar o que consta em Mateus 5,22, mesmo correndo esse risco, diremos, por nossa vez, que mais nojento que isso é atacar as pessoas em suas crenças sem lhes dar o direito de defesa. Deveria saber que usamos a Bíblia apenas porque os fanáticos intolerantes, como é o caso dele, a utilizam para nos atacar. É o que estamos sempre a dizer: “Não faça da sua Bíblia uma arma, pois a vítima pode ser você”. Não só desejamos, mas até mesmo imploramos, que ninguém mais a use com o pretexto de demonstrar que nós espíritas estamos errados na forma de expressar nossa religiosidade, como se fossemos obrigados a ver pela bitolada ótica deles. Caso isso fosse verdadeiro tornaria sem sentido algum a parábola do bom samaritano, na qual Jesus recomenda-nos seguir o procedimento daquele que era, à época, considerado um herético, talvez, na visão desse nosso contraditor, agindo com hipocrisia.

Aos que afirmam ser a Bíblia a palavra de Deus somente podemos considerar que ou realmente não a leram, ou se leram não a entenderam, apenas seguem seus líderes que lhes incutem suas próprias idiossincrasias, merecem nossa comiseração. Muito bem disse o Huberto Rohden (1893-1981), que foi um filósofo, educador e teólogo, que se a Bíblia for mesmo a palavra de Deus devemos convir que Ele tenha colocado na “porta do céu” uma placa com os dizeres “Expediente fechado”, pois, a partir do ano 100 E.C., aproximadamente, nada mais revelou aos homens. Se isso não aconteceu, então, são os fanáticos que “fecham os olhos” para não ver as carnificinas, contradições, coisas anticientíficas, lendas, mitologias etc, como se vê a mancheias em suas páginas. Apenas nos reservamos no direito de não a considerarmos como sendo a palavra de Deus, deixando essa opção aos que assim a acharem melhor conduzir suas vidas. Entretanto, isso não significa que nela não venhamos a encontrar alguma coisa que podemos considerar como sendo mesmo a palavra de Deus, sabemos separar o joio do trigo, não agindo como bibliólatras fanáticos.

Quando falamos do “Jesus que presta”, falamos do Deus que ele nos apresenta, um Deus-Pai, não um deus-carrasco que nos condena eternamente, sem chance de redimirmos dos nossos erros, que aliás, são cometidos por ainda não entendermos plenamente as leis de Deus, portanto deveríamos ser orientados e não castigados, coisa que, sem dúvida, até mesmo um pai humano faria assim.

Se buscamos textos à nossa própria conveniência, não fazemos nada mais do que esse crítico faz, estaremos diante de “dois pesos e duas medidas”? Ademais, é evidente que temos de escolher os textos que nos são favoráveis, aliás, não a nós, mas às Leis divinas, pois aceitar matanças e até indução ao estupro, é evidente que não podemos aceitá-los como inspiração divina, sendo totalmente excluídos de nosso conceito. Que tal se entendesse que todos seremos salvos (Mt 18,12-14), que Deus não pode ser pior que um pai humano (Mt 7,11), que devemos sim pagar pelos nossos erros, entretanto, não eternamente (Mt 5,26). Se deixasse se levar pelo nobre sentimento de amor veria que condenação eterna não existe nas leis de Deus, uma vez que até os cobradores de impostos e as prostitutas, considerados gentes de má vida, entrarão no reino dos céus (Mt 21,31). Por outro lado, o conceito bíblico de eterno é um tempo do qual não se sabia o término, pois nem mesmo a falha legislação humana tem atualmente aplicado pena perpétua aos criminosos, justamente para lhes dar oportunidade de reconciliarem-se com a sociedade.

Os que se ojerizam com a idéia da reencarnação, são, normalmente, aqueles que acreditam na condenação eterna no “fogo do inferno”, entretanto, nenhum entendido de Bíblia, tal e qual esse crítico se posa, foi capaz de provar que Deus o tenha criado. Todos nós temos os Dez Mandamentos como de origem divina, sendo assim, perguntamos: existe a pena de “assar no fogo do inferno” para quem não cumpre algum deles? Seria bom ler o Sl 103,8-10, antes da tentativa, certamente inepta, de responder-nos essa questão.

Quanto ao ser druida, leiamos o que o biógrafo Henri Sausse disse a respeito:

Uma noite, seu Espírito protetor, Z., deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma precedente existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec e, como a amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado, e que facilmente levaria a termo. (SAUSSE, H. Biografia de Allan Kardec in KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2007, p. 19).

Portanto, pode se ver claramente que Kardec não “se auto intitulava um druida”, obteve essa informação de um espírito, o que é bem diferente do que foi afirmado pelo crítico com o objetivo de denegrir a imagem do Codificador, por absoluta falta de argumentos para contestar-lhe os pensamentos.

Percebe-se que o contraditor sabe o que Kardec disse a respeito de Jesus (pergunta 625, de O Livro dos Espíritos), então, deveria também saber que ele é o nosso guia e modelo, não o próprio Espírito Divino, mas que este o animava. Certamente, que, por isso mesmo, não poderia mentir. E já que nos reunimos em nome dele, confiamos plenamente que ele está em nosso meio (Mt 18,20). Entretanto, mentem os que interpretam seus ensinamentos à sua conveniência, dando-lhes significado totalmente estranho para um Deus de Amor, como acontece, por exemplo, ao afirmarem da ressurreição dos mortos como algo físico, uma vez que Jesus pregou a ressurreição do espírito, até mesmo porque, como afirmou Paulo, “a carne e o sangue não podem herdar o reino dos céus” (1Cor 15,50). Mas já que falamos em mentir, poderia, nosso crítico, ler os passos 2Sm 12,13-14 e 1Rs 21,19 visando classificá-los com o teor de Dt 24,16.

Um dos grandes problemas que nos leva o fanatismo é que os que assim agem acreditam em tudo que está escrito, sem ao menos se darem ao trabalho de questionar se o que está lá é verdade ou não. Deveriam pesquisar mais e veriam que a expressão “batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19), somente constante dos textos após o ano de 325, foi adicionada pelos dogmáticos teólogos católicos, conforme já apontamos em nosso texto “O Ritual do Batismo”, do qual transcrevemos:

Analisemos a primeira passagem em que aparecem as orientações de Jesus, ressurreto, aos discípulos (ver tb Mc 16,14-18):

Mt 28,16-20: Os onze discípulos foram para a Galiléia,.. Então Jesus se aproximou, e falou: "... Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês...”.

Essa passagem é o que, por último, encontramos no evangelho de Mateus e somente nele é que se recomenda batizar “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, ou seja, em toda a Bíblia é o único passo que diz isso. Chama-nos atenção para o fato de que, naquela época, não se acreditava na Trindade, provando que isso é uma vergonhosa interpolação para justificar práticas ritualísticas criadas posteriormente à morte de Jesus. Agiram dessa forma para transparecer que era coisa comum no período em que Ele ainda vivia entre os discípulos.

Léon Denis, em Cristianismo e Espiritismo, disse:

Depois da proclamação da divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as novas doutrinas (Ver João I, 5,7). “Vimos, diz Leblois (145), na Biblioteca Nacional, na de Santa Genoveva, na do mosteiro de Saint-Gall, manuscritos em que o dogma da Trindade está apenas acrescentado à margem. Mais tarde foi intercalado no texto, onde se encontra ainda”.
__________
(145) “As bíblias e os iniciadores religiosos da humanidade”, por Leblois, pastor de Strasburgo.

(DENIS, 1987, p. 272). (grifo nosso).

Grifamos apenas para ressaltar que a origem dessa informação foi tirada da fala de um pastor; isto é importante para demonstrar a imparcialidade de quem dá a notícia.

Entretanto, para nossa própria grata surpresa, conseguimos também provar essa interpolação, ao lermos Orígenes(185-254), considerado como um dos “Pais da Igreja”, que viveu na Antiguidade cristã. Na sua obra apologética intitulada Contra Celso (cerca de 248), ele, refutando as críticas deste filósofo pagão contra os cristãos, transcreve, em seu discurso, muitas passagens bíblicas, e, entre elas, cita Mt 28,19 com o seguinte teor: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos” (ORÍGENES, 2004, p. 154). O que atesta que a expressão “batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” foi mesmo colocada, posteriormente, para se justificar o dogma da Trindade.

O historiador e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flusser (1917-2000), que lecionou no Departamento de Religião Comparada por mais de 50 anos, nascido na Áustria, foi estudioso da literatura clássica e talmúdica, conhecia 26 idiomas, informa que:

De acordo com os manuscritos de Mateus que foram preservados, o Jesus ressuscitado ordenou aos seus discípulos batizar todas as nações “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. A fórmula trinitária franca, aqui, é de fato notável, mas já foi mostrado que a ordem para batizar e a fórmula trinitária faltam em todas as citações das passagens de Mateus nos escritos de Eusébio anteriores ao Concílio de Nicéia. O texto de Eusébio de Mt 28:19-20 antes de Nicéia era o seguinte: “Ide e tornai todas as nações discípulas em meu nome, ensinando-as a observar tudo o que vos ordenei”. Parece que Eusébio encontrou essa forma do texto nos códices da famosa biblioteca cristã em Cesaréia. 75 Esse texto mais curto está completo e coerente. Seu sentido é claro e tem seus méritos óbvios: diz que o Jesus ressuscitado ordenou que seus discípulos instruíssem todas as nações em seu nome, o que significa que os discípulos deveriam ensinar a doutrina de seu mestre, depois de sua morte, tal como a receberam dele. (FLUSSER, 2001, p. 156).

É importante transcrevermos também a nota 75 em que Flusser coloca sua base de informação:

75. Ver D. Flusser, "The Conclusion of Matthew in a New Jewish Christian Source", Annual of the Swedish Theological lnstitute, vol. V, 1967, Leiden, 1967, pp. 110-20; Benjamin J. Hubbard, “The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning", SBL, Dissertation Series 19, Montana, 1974. Mais testemunho da conclusão não-trinitária de Mateus está preservado num texto copta (ver E. Budge, Miscelleaneous Coptic Texts, Londres, 1915, pp. 58 e seguintes, 628 e 636), onde é descrita uma controvérsia entre Cirilo de Jerusalém e um monge herético. "E o patriarca Cirilo disse ao monge: 'Quem te mandou pregar essas coisas?' E o monge lhe disse: 'O Cristo disse: Ide a todo o mundo e pregai a todas as nações em Meu nome em cada lugar". O texto é citado por Morcon Smith, Clement of Alexandria and a Secret Cospel of Mark, Harvard University Press, Cambridge, Mass, 1973, p. 342-6. (FLUSSER, 2001, p. 170).

Na seqüência, Flusser diz que...

“um testemunho adicional das versões mais curtas de Mt 28:19-20a foi descoberto há pouco tempo numa fonte judeu-cristã...” (FLUSSER, 2001, p. 156), citando como fonte: Sh. Pinès, “The Jewish Christians of the Early Centuries of Christianity According to a New Source”, The Israel Academy of Sciences and Humanities Proceedings, vol. II, nº 13, Jerusalém, 1966, p. 25. (FLUSSER, 2001, p. 170).

Para corroborar tudo isso iremos apresentar a opinião de Geza Vermes, um dos maiores especialistas sobre a história do cristianismo, que, falando sobre esse passo, disse:

[...] Nos programas missionários anteriores, não houve questão quanto ao batismo, e menos ainda quanto a batizar nações inteiras. Além disso, o batismo administrado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo não tem precedente não só nos Evangelhos, mas também em qualquer lugar de todo o Novo Testamento. A fórmula que ocorre em Atos dos Apóstolos é batismo “em nome de” Jesus (At 2,38; 8,16; 10,48; 19,5) e, em Paulo, batismo “em Cristo” (Rm 6,3; Gl 3,27). Fora de Mateus, a fórmula trinitária, Pai, Filho e Espírito Santo ocorre pela primeira vez no manual litúrgico da igreja primitiva intitulado Didaqué ou Instrução dos Doze Apóstolos, que é datado da primeira metade do século II d.C. Tudo isso aponta para uma origem tardia de Mt 28,18-20.[...] (VERMES, 2006, p. 377-378). (grifo nosso).

Podemos colocar dois argumentos para contradizer essa passagem de Mateus: 1º) é que Jesus, quando vivo, não recomendou o batismo de água, mas um outro, o que veremos mais à frente; 2º) em Atos (2,38; 8,16; 10,48 e 19,5) temos a prova de que se batizava somente “em nome de Jesus”, evidenciando falta grave de quem fez a interpolação por não ter percebido esse pequeno detalhe. Eh!... Não há mesmo crime perfeito!

Mas esse fato não passou despercebido pelos tradutores da Bíblia de Jerusalém, que o minimizam dizendo:

É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de Jesus” (cf. At 1,5+; 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade. Quaisquer que tenham sido as variações nesse ponto, a realidade profunda permanece a mesma. O batismo une à pessoa de Jesus Salvador; ora, toda a sua obra salvífica procede do amor do Pai e se completa pela efusão do Espírito. (explicação para Mt 28,19, p. 1758). (grifo nosso)

Eis aí acima a que se pode chegar, quando se busca a verdade, não aquilo que dizem ser, pena que fanáticos não conseguem fazer isso.

Sobre a teologia “do derramamento de sangue para remissão de pecados”, há coisas interessantes: João Batista pregava “o batismo de arrependimento para remissão de pecados” (Mc 1,4; Lc 3,3), ficando claro que a remissão de pecados não decorria do derramamento de sangue. Por outro lado, esses dois evangelistas mantêm uma outra idéia ao registrar os acontecimentos durante a ceia, que passou a ser a forma de selar o pacto da Nova Aliança (Mc 14,24; Lc 22,20). João (13) não diz coisa alguma relacionada a sangue, só Mateus (26,28) é onde se encontra essa afirmação, entretanto, cabe-nos questionar o porquê Jesus afirmara que o julgamento seria na base do “a cada um segundo as suas obras” (Mt 16,27); qual o sentido dele ter dito que a nossa “salvação” estaria nos atos de caridade aplicados a favor do próximo, conforme se deduz da parábola do juízo final (Mt 25,31-46) e, por fim, se essas obras não valem nada, por qual razão recomendou-nos seguir o exemplo do bom samaritano que cuidou do homem semimorto à beira da estrada (Lc 10,29-36), como forma de entrarmos no reino dos céus?

É para nós uma grande novidade saber que pregamos a “teologia da libertação”, mas, no fundo, acreditamos que sim: queremos libertar as pessoas do julgo da liderança religiosa que só quer o dízimo delas, como também, lutamos para libertar todos da prisão mental a qual submetem seus fiéis, justamente para arrancar-lhes o dízimo. Há uma frase lapidar de Paulo: “O Senhor é o Espírito; e onde se acha o Espírito do Senhor aí existe a liberdade” (2Cor 3,17), o que significa dizer, em outras palavras, que onde não há liberdade o Espírito do Senhor não existe, ou seja, não se encontra. Ganha um doce quem adivinhar onde?

Em relação à comparação da placa de motel, quem sabe foi de tanto ver as igrejas usando tal expediente para “pelar” seus fiéis, dizendo: “Dê todo o seu dinheiro, que Deus lhe dará em dobro”. (Os pobres coitados não percebem que se deram todo o seu dinheiro ficarão sem nada e o dobro de nada é nada mesmo!!!). Sabemos muito bem que as pessoas acabam transferindo para as outras aquilo que são intimamente, é o que os psicólogos afirmam, é por esse motivo que devemos compreender nosso contraditor, quando adjetiva-nos de “falsa doutrina”.

Nem ao menos sabe separar as coisas, pois Jesus nunca disse “Ouve ó Israel!”, parece-nos mais o que falava Moisés (Dt 5,1; 6,4; 9,1; 27,9). Exato, o nosso crítico está absolutamente certo “O Deus de Israel” condena quem consulta os mortos, porém, o Deus de Jesus não condenou absolutamente nada, inclusive, ele próprio, conversou com os Espíritos de Moisés e Elias, justamente para demonstrar que essa proibição não provem de Deus. É completamente fora de lógica imaginar que Deus tenha criado uma maneira de comunicarmos com os mortos para depois afirmar que fazendo isso estaríamos praticando coisa abominável a Ele, convenhamos que seria muito mais racional que não criasse essa possibilidade. Assim, a “conveniência kardecista” é usar a razão e a lógica para pautar as coisas que devemos fazer ou não, a ficar apegado a um livro que nem mesmo sabemos exatamente quais foram os seus autores.

Quanto às referências bíblicas a respeito da salvação “grátis” (pela remissão dos pecados), não precisa citar, temos pleno conhecimento delas e já demonstramos como erroneamente as interpretam, e, certamente, a sua conveniência faria você buscar somente o que lhe interessa para justificar o que pensa. Lembramos aqui de que se o derramamento do sangue de Jesus fosse para remissão dos pecados, então estaremos todos salvos, de um lado, ou então teremos que arrumar um outro Cristo para morrer pelos pecados dos homens que foram cometidos depois de sua morte até agora, pois a prática pagã de expiação de pecados por sangue, no caso de animais, só valia para os pecados cometidos, não para pecados futuros. Sem falar que estamos esperando o resultado prático até hoje, pois, a rigor, o homem continua pecando. Uma outra coisinha: por que o pecado de Adão e Eva não foi remido já que nascemos com o pecado original (que é bem “original”, isso é mesmo!)?
Parabéns Paulo Neto, eles querem é aprender com você e com o espiritismo, mas deveriam fazer o certo que é procurar uma casa espírita para isso, seriam muito bem recebidos como vários que hoje são espíritas convíctos por assimilarem a fé raciocinada e por sentirem o benéfico prazer da liberdade de pensar por si mesmos, sem necessitarem de terceiros para lhes fazer a "cabeça" com interpretações facciosas e equivocadas.
O Espiritista.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudando o Espiritismo

Não vades ter com os gentios


Jesus enviou seus doze apóstolos, depois de lhes haver dado as instruções seguintes: Não procureis os gentios e não entreis nas cidades dos samaritanos. — Ide, antes, em busca das ovelhas perdidas da casa de Israel; — e, nos lugares onde fordes, pregai, dizendo que o reino dos céus está próximo. (S. MATEUS, cap. X, vv. 5 a 7.)
Em muitas circunstâncias, prova Jesus que suas vistas não se circunscrevem ao povo judeu, mas que abrangem a Humanidade toda. Se, portanto, diz a seus apóstolos que não vão ter com os pagãos, não é que desdenhe da conversão deles, o que nada teria de caridoso; é que os judeus, que já acreditavam no Deus uno e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, a lhes acolherem a palavra. Com os pagãos, onde até mesmo a base faltava, estava tudo por fazer e os apóstolos não se achavam ainda bastante esclarecidos para tão pesada tarefa. Foi por isso que lhes disse: “Ide em busca das ovelhas transviadas de Israel”, isto é, ide semear em terreno já arroteado. Sabia que a conversão dos gentios se daria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no centro mesmo do Paganismo.
Essas palavras podem também aplicar-se aos adeptos e aos disseminados do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os zombadores obstinados, os adversários interessados são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. Que, pois, a exemplo destes, procurem, primeiramente, fazer prosélitos entre os de boa vontade, entre os que desejam luz, nos quais um gérmen fecundo se encontra e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que não querem ver, nem ouvir e tanto mais resistem, por orgulho, quanto maior for a importância que se pareça ligar à sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claro, do que a um só que se compraza na treva, porque, assim procedendo, em maior proporção se aumentará o número dos sustentadores da causa. Deixar tranqüilos os outros não é dar mostra de indiferença, mas de boa política. Chegar-lhes-á a vez, quando estiverem dominados pela opinião geral e ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu derredor. Aí, julgarão que aceitam voluntariamente, por impulso próprio, a idéia, e não por pressão de outrem. Depois, há idéias que são como as sementes: não podem germinar fora da estação apropriada, nem em terreno que não tenha sido de antemão preparado, pelo que melhor é se espere o tempo propício e se cultivem primeiro as que germinem, para não acontecer que abortem as outras, em virtude de um cultivo demasiado intenso.
Na época de Jesus e em conseqüência das idéias acanhadas e materiais então em curso, tudo se circunscrevia e localizava. A casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram outros pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as idéias se universalizam e espiritualizam. A luz nova não constitui privilégio de nenhuma nação; para ela não existem barreiras, tem o seu foco em toda a parte e todos os homens são irmãos. Mas, também, os gentios já não são um povo, são apenas uma opinião com que se topa em toda parte e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como do Paganismo triunfou o Cristianismo. Já não são combatidos com armas de guerra, mas com a força da idéia.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, itens 8 a 10.


O Espiritista

Resposta de Chico Xavier

SUA MORTE


Pergunta: Como ficará a Doutrina Espírita após a sua morte? O senhor acha que ela ficará abalada?

Quem poderá substituí-lo na liderança?

Chico Xavier: - A Doutrina Espírita estará tão bem depois da minha desencarnação quanto estava antes, porque eu não sou pessoa com qualidades especiais para servi-la. Eu sou um médium tão comum, tão falível como qualquer outro.
Não me sinto uma pessoa necessária e muito menos indispensável. Outros médiuns estarão aí interpretando o pensamento e a mensagem dos nossos amigos espirituais, e eu peço a Deus apenas que não me deixe dar “mancadas” em minha tarefa.

Livro: "Chico Xavier - mandato de amor”/União Espírita Mineira - - Belo Horizonte, 1992.
O Espiritista

sábado, 17 de outubro de 2009

Página da semana

31-LAVRADORES

"O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos." Paulo. (li TIMÓTEO, 2:6.)


Há lavradores de toda classe.

Existem aqueles que compram o campo e expiaram-no, através de rendeiros suarentos, sem nunca tocarem o solo com as próprias mãos.

Encontramos em muitos lugares os que relegam a enxada à ferrugem, cruzando os braços e imputando à chuva ou ao solo fracasso da sementeira que não vigiam.
Somos defrontados por muitos que fiscalizam a plantação dos vizinhos, sem qualquer atenção para com os trabalhos que lhes dizem respeito.
Temos diversos que falam despropositadamente com referência a inutilidades mil, enquanto vermes destruidores aniquilam as flores frágeis.
Vemos numerosos acusando a terra como inca- paz de qualquer produção, mas negando à gleba que lhes foi confiada a bênção da gota d.água e o socorro do adubo.
Observamos muitos que se dizem possuídos pela dor de cabeça, pelo resfriado ou pela indisposição e perdem a sublime oportunidade de semear.
A Natureza, no entanto. retribui a todos eles com o desengano, a dificuldade, a negação e o desapontamento.
Mas o agricultor que realmente trabalha, cedo recolhe a graça do celeiro farto.
E assim ocorre na lavoura do espírito.
Ninguém logrará o resultado excelente, sem es- forçar-se, conferindo à obra do bem o melhor de si mesmo.
Paulo de Tarso, escrevendo numa época de senhores e escravos, de superficialidade e favoritismo, não nos diz que o semeador distinguido por César ou mais endinheirado seria o legítimo detentor da colheita, mas asseverou, com indiscutível acerto, que o lavrador dedicado às próprias obrigações será o primeiro a beneficiar-se com as vantagens do fruto.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/André Luiz
O Espiritista

terça-feira, 13 de outubro de 2009

REENCARNAÇÃO UMA REALIDADE!

Caros amigos, embora os "entendidos em Bíblia" não queiram dar o braço a torcer para não passarem a vergonha de verem se tornar público o tamanho da ignorância de que são portadores, a reencarnação é uma realidade que eles, querendo ou não cedo ou tarde terão que admitir.

Nós espíritas, sabemos que a reencarnação é uma Lei Natural imutável, que nos explica e aclara sobre as desigualdades das situações de cada Ser na Terra, não aceitando o acaso como explicação lógica para as difereças existentes entre os filhos do mesmo PAI, Soberanamente Justo e Bom.

Vejam esse caso que bem comprova o que dizemos:


Menino acredita ser reencarnação de piloto da II Guerra
Negrito
Numa família do estado americano da Lousiana, a reincarnação não é uma possibilidade, mas uma certeza. Os Leiningers acreditam que o filho do casal, James, hoje com 11 anos, é a reencarnação de um piloto de avião de combate que participou da II Guerra Mundial. De acordo com a família, desde os 2 anos de idade James começou a vivenciar lembranças que seriam do tenente James McCready Houston, que tinha 21 anos na época do conflito. Ele foi abatido em 1945 na batalha de Iwo Jima.

Segundo o menino, que sempre teve um interesse extraordinário por aviões, ele começou a ter flashbacks depois de visitar o Museu de Aviões Kavanaugh, em Dallas, no Texas. Alguns meses depois da visita, James começou a ter pesadelos com a queda de um avião e fogo. E gritava que o piloto não conseguia deixar a aeronave. Mais tarde, quando o pequeno James tinha apenas dois anos e meio de idade, ele e a mãe foram comprar um brinquedo. Um avião, claro. A mãe, Andrea, pegou um modelo e lhe disse que na parte inferiror havia uma bomba. Para surpresa da mãe, o menino então afirmou que não era uma bomba, mas um pequeno tanque. A família nunca teve militares entre os seus e, até então, nenhuma ligação com aviões.

Os pesadelos passaram, mas não as memórias. Numa outra ocasião, o menino estava com ar distante e a mãe perguntou o que tinha acontecido com o avião dele. James respondeu que tinha sido abatido. Onde, perguntou ela. Na água, respondeu. E ele disse que tinham sido os japoneses.

Segundo a mãe, ele não poderia saber nada sobre a ação japonesa na guerra. O menino seguiu dando indicações sobre uma vida anterior. Quando a mãe serviu bolo de carne, que ele nunca tinha visto ou comido, disse que não comia aquele prato desde Natoma. O menino ainda disse que se chamava James Houston e citou o nome de um colega de tropa. O pai do garoto, Bruce, começou a pesquisar e descobriu o nome de uma embarcação chamada Natoma Bay, que lutou na batalha de Iwo Jima. Um de seus tripulantes era James Houston.

Bruce também descobriu que o avião de Houston foi abatido pelos japoneses em 3 de março de 1945. Os Leiningers encontraram uma parente e conhecidos de James McCready Houston. E passaram a não ter mais dúvidas de que o menino é a reincarnação do piloto James. Tanto que escreveram o livro “Soul Survivor: The Reincarnation of a World War II Fighter Pilot", algo como "A alma sobrevivente: A reincarnação de um piloto de combate da II Guerra Mundial". Nesta semana, o caso foi tema do programa Goodmorning America, do canal americano de TV ABC.

Fonte:




O Espiritista

Estudando o Espiritismo

DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA
59. Perguntar-se-á, talvez, como pode o Espírito, com o auxilio de matéria tão sutil, atuar sobre corpos pesados e compactos, suspender mesas, etc. Semelhante objeção certo que não será formulada por um homem de ciência, visto que, sem falar das propriedades desconhecidas que esse novo agente pode possuir, não temos exemplos análogos sob as vistas? Não é nos gases mais rarefeitos, nos fluidos imponderáveis que a indústria encontra os seus mais possantes motores? Quando vemos o ar abater edifícios, o vapor deslocar enormes massas, a pólvora gaseificada levantar rochedos, a eletricidade lascar árvores e fender paredes, que dificuldades acharemos em admitir que o Espírito, com o auxilio do seu perispírito, possa levantar uma mesa, sobretudo sabendo que esse perispírito pode tornar-se visível, tangível e comportar-se como um corpo sólido?
Fonte: O Livro dos Médiuns - SEGUNDA PARTE - Das manifestações espíritas CAPÍTULO I
O Espiritista

sábado, 10 de outubro de 2009

Página da semana

30-EDUCA

"Não sabeis vós que Sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós ?" - Paulo. (I CORINTIOS, 3: 16.)

Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.

No coração da terra, há melodias da fonte.

No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária.

Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.

A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se imaculada.

A jóia de escultura pede milagres do buril.

Também o espírito traz consigo o gene da Divindade.

Deus está em nós, quanto estamos em Deus.

Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios.

Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante.

Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento.

Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz consoladora.

Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso aperfeiçoamento.

Educa e transformarás a irracional idade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.

Educa e edificarás o paraíso na Terra.

Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Estudando o evangelho

Não são os que gozam saúde que precisam de médico

Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; — o que fez que os fariseus, notando-o, disseram aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? — Tendo-os ouvido, disse-lhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico. (S. MATEUS, cap. IX, vv. 10 a 12.)
Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar. (Veja-se: “Introdução”, artigo: Publicanos, Portageiros.)
Essas palavras, como tantas outras, encontram no Espiritismo a aplicação que lhes cabe. Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade devera ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.
Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.
Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico? Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que o pode arrancar ao lameiro? Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente. Deus, em sua bondade, para lhe poupar o trabalho de ir buscá-la longe, nas mãos lhe coloca a luz. Não será ele bem mais culpado, se não a quiser ver? Poderá desculpar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo haja escrito com suas mãos, visto com seus próprios olhos, ouvido com seus próprios ouvidos, e pronunciado com a própria boca a sua condenação? Se não aproveitar, será então punido pela perda ou pela perversão da faculdade que lhe fora outorgada e da qual, nesse caso, se aproveitam os maus Espíritos para o obsidiarem e enganarem, sem prejuízo das aflições reais com que Deus castiga os servidores indignos e os corações que o orgulho e o egoísmo endureceram.
A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXIV, itens 11 e 12.

O Espiritista

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Irradie confiança!

Mantenha uma atitude vitoriosa!

Quando você olha para uma pessoa curvada e triste, perde a confiança, porque verifica que está abatida e preparada para uma derrota.

Não deixe que ninguém pense isso a seu respeito!

Mantenha-se de cabeça erguida, confiante e risonho, e todos confiarão em você.

Irradie força e entusiasmo até por meio da atitude do seu corpo.
Livro: Minutos de sabedoria
Carlos Torres Pastorino
O Espiritista

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Comece já!

Resolva seu problema!

Há muito tempo que você se propõe reformar sua vida, melhorar seus atos, cessar definitivamente suas fraquezas.

Vamos, então, começar a partir deste momento!

Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje...

De certo você não há de resolvê-lo do dia para a noite.

Mas, comece já!

E se cair de novo, não desanime: saiba recomeçar quantas vezes for preciso!
Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino
Francisco Rebouças

Notícias do movimento espírita


7° CONEC - Congresso de Espiritismo do Circuito das Águas:
Tema: MEDIUNIDADE: UMA JANELA PARA A VIDA



Dias 24 e 25 de outubro de 2009


Dia 24 - sábado 08h30 - Abertura com Coral Veredas


9-12 Hs - CARLOS AUGUSTO ABRANCHES - Tema: Os fundamentos da intuição
12h00 - almoço


13-14 Hs – peça de teatro 'MAIS AMOR'- Grupo de teatro União Fraterna


14-16 Hs - CARLOS BACCELLI - Tema: Mediunidade e Vida




Dia 25 - domingo 08h30 - Abertura com Coral Sol Maior


9-12 Hs - EMMANUEL CRISTIANO - Tema: Imortalidade e comunicabilidade da alma


12h00 – almoço


14-16 Hs - JOSÉ EURÍPEDES GARCIA - Tema: Entendendo a mediunidadeLocal: Centro de Convenções do Circuito das Águas Serra Negra – SP








GRATUITAS.
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PALESTRA SOBRE AS 1ª. E 2ª. EDIÇÕES DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS. PORTO ALEGRE, RS





Local: Usina do Gasômetro
Rua João Goulart,551.
Centro de Porto Alrgre/RS.
Domingo, 11/10/2009.
horário: 16:00h.

Mais informações: filosofia espirita@gmail.com

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O Espiritista




sábado, 3 de outubro de 2009

O dia do espiritismo no Maranhão

MUITO IMPORTANTE!!!

Nossos parabéns ao povo espírita maranhense.

A Federação Espírita do Maranhão informa, com muita alegria, que, pelo Projeto de Lei nº121/09 do Deputado Estadual Rubens Pereira Júnior, foi instituído o dia 3 de outubro como o Dia Estadual do Espiritismo no Maranhão.

O Espiritista rejubila-se e também comemora mais esta conquista do Movimento Espírita!

Vamos trabalhar em prol da difusão da doutrina de amor e paz que é a nosso abençoado Espiritismo.

O Espiritista

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Jornal Correio Espírita

Caros amigos, já chegou às bancas a edição deo Jornal Correio Espírita, edição de outuá logo e adquira outubro/2009.



Peça já ao seu jornaleiro, e leia as excelentes matérias à luz da doutrina espírita, entre outras:



A fé e o dízimo, Allan Kardec - educador do homem e do espírito, projeto espírita sofre retaliação na Câmara municipal do Rio de Janeiro, e muito mais!.



O Correio Espírita está imperdível, adquira o seu, pretigie e divulgue, vamos levar a mensagem espírita aos corações necessitados de consolação.


O Espiritista

Pensamento é saúde!

Modifique seu modo de pensar, para que sua saúde se firme e estabeleça.

Pare de queixar-se de doenças!

A doença é aumentada pela nossa emissão mental negativa.

Expulse a enfermidade, confiando em sua cura!

Você pode curar-se!

Você está melhorando cada dia mais, sob todos os pontos de vista.

Livro: Minutos de Sabedoria
Carlos Torres Pastorino


O Espiritista