De uma feita, foi obrigada a dizer a verdade nua e crua a uma parente como uma advertência ao seu mau gênio e por haver incidido num erro grave.
Delicadamente, contrariamos seu ponto de vista afirmando-lhe: - que ninguém ensina ferindo, como nos lembra André Luiz num de seus poemas de AGENDA CRISTÃ.
A irmã considerou-se vencida mas não convencida.
Fomos à casa do irmão André, onde o querido Chico nos esperava.
Depois dos abraços, já sentados e atentos à palavra do benquisto Médium, sob nossa surpresa, conta-nos, logo de início:
Emmanuel, uma vez, me disse que a Verdade é como o diamante.
Olhávamos para a irmã, convencidos de que os Espíritos ouviram nossa conversa... no Hotel.
E o Médium prosseguiu:
Oferecemos o diamante a uma moça e ela, com a pedra preciosa, transforma-o numa jóia de realce à sua beleza; oferecemos o mesmo diamante a um pobre irmão enfermo e, ele satisfeito, troca-o por dinheiro, com que compra alimento e remédio. Mas, numa hora de descontrole moral, jogamo-lo à face de alguém, e esse alguém todo se envergonha e envia-nos um olhar cheio de vingança e de ódio... Então, a Verdade deve ser dosada.
Não deve ser dita nua e crua, senão: ao invés de bem, fará mal...
A caríssima irmã, companheira de viagem, considerou-se a final convencida.
A Vitória era de Jesus, nas Lições de seu Evangelho.
Livro:
Lindos Casos de Chico Xavier/Ramiro Gama.