Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Passes, o porque da controvérsia.

Esta semana a Revista "O Consolador", traz a entrevista com Gerson Simões Monteiro, para ter algumas opiniões de pessoas influentes para que possam justificar a maneira de divulgar a "simples imposição das mãos" como a forma correta de procedimento do passista na tarefa de atendimento em nossas casas espíritas, já esperava por isso.
Eu trouxe os meus argumentos contrários à essa postura devidamente fundamentados nas obras espíritas, e, por essa mesma razão, não posso temer essa ou aquela opinião, pois, os argumentos contrários a essa prática não são meus e sim da DOUTRINA ESPÍRITA. Até agora, sempre nos esquivamos de responder a tantos quantos se referiam aos passes com esses argumentos infundados, sem base na codificação do espiritismo, mas apartir do artigo dessa revista, não dá mais para calar, pois, também estudamos a doutrina, e temos nossos fundamentos hauridos na codificação e não no achismo deste ou daquele autor ou escritor famoso.
Muitos dos nossos confrades, se escondem na opinião de alguém muito famoso, pois, qualquer coisa dirão mas o seu fulano acha isso, e quem vai ter a audácia de contestar o tal seu fulano?.
Chega, porém, um dia em que a Espiritualidade Superior entra em ação para que o erro seja corrigido. Não quero dizer com isso que sou portavoz da espiritualidade Superior, pois, bem conheco minha situação de inferioridade, mas, nos convida a todos, sem distinção, para participar com seriedade e neutralidade desse tipo de assunto para que juntos todos encontremos a devida resposta para nossas dúvidas.
No presente caso, é justamente nesse bendito "O Passe e a Água Fluidificada" conforme nos diz em entrevista ao "Consolador" Revista Semanal de Divulgação Espírita, o nosso querido Gerson Simões Monteiro, que está gerando essa grande confusão em termos do procedimento do passista em relação ao indivíduo postado à sua frente em nosso estado. Não temos nenhum compromisso com o que pensa ou acha Edgard Armond ou como recomenda J. Herculano Pires, ou outro escritor espírita famoso ou não, e sim, com o que nos ensina a doutrina espírita, e, espiritismo é com Kardec, concordam comigo?
Eis, abaixo, a pergunta da referida revista e a resposta do nosso Gerson.
O Consolador: Que você pensa sobre os passes padronizados, propostos na obra de Edgard Armond?

Gerson:
No livro publicado pelo antigo Conselho Estadual Espírita do Estado do Rio de Janeiro, da USEERJ, O Passe e a Água Fluidificada, o Movimento Espírita do Estado, com base nas obras da Codificação Espírita, deu a devida orientação sobre o tema, cuja obra tive o prazer apresentar na condição de presidente dessa federativa.
Nada temos contra esse gigante da doutrina espírita que tem sido o Gerson Simões Monteiro, mas não somos infalíveis e no caso do tal livro, o entendimento não foi só dele, e sim, do conselho conforme sua resposta.
É hora de revermos os conceitos, equivocados que estão enraizados na doutrina espírita, e inteligentemente fazermos os devidos ajustes. Se estou errado, apresentem os argumentos para a tal prática dos passes nas cassas espíritas, pois, aqui no Rio de Janeiro, raríssimas instituições procedem dessa forma, a esmagadora maioria procede conforme os argumentos da doutrina espírita que expus, e, tenham certeza de que se estiver errado, passarei a adotá-lo, pois, muito me interessa agir de forma correta nas tarefas a mim confiadas pelos amigos espirituais.
Que Deus nos ilumine a todos e, que a vaidade não seja objeto de entrave ao bom fluxo da fiel mensagem espírita.
Francisco Rebouças.