Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Perante as manchetes da mídia!

"Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, segui sempre o bem, tanto uns para com outros, como para com todos". Paulo (I Tessalonicenses, 5:15)¹
É, de suma importância e mesmo prudente, não nos deixarmos empolgar por emoções exageradas e desordenadas em decorrência de fatos que venham a ocorrer, e que contaminem por sua repercussão a grande maioria das pessoas do nosso convívio diário, como as costumeiras notícias veiculadas pelos órgãos de divulgação da mídia que de forma escandalosa noticiam os crimes, os delitos, os abusos de toda ordem, as epidemias, as catástrofes, e outras tantas manchetes de causar impacto, revolta e até desequilíbrio em tantos quantos se deixarem envolver diante de tamanha negatividade.

Precisamos manter o equilíbrio diante dos comentários a cerca das notícias deprimentes e lamentáveis que nos chegam ao conhecimento, procurando abster-nos de alardear os fatos com sensacionalismos desnecessários e dispensáveis, que serviriam simplesmente para aumentar ainda mais os fluidos maléficos que já se estabeleceram em torno do acontecimento e de seus partícipes; buscando, ao contrário, mantermo-nos calmos e se possível procurar também acalmar os outros.

A benfeitora Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco nos diz categoricamente no Capítulo 7 do Livro Episódios Diários: “Assuntos triviais tomam tempo, e expressões chulas, com anedotário vulgar, entorpecem a razão mantendo a psicosfera doentia” ²;

Se não nos for possível nada fazer para acalmar os ânimos que estejam acirrados, procuremos manter a caridade do silêncio diante do palavrório em desvario que grassem no momento, e manter atitude de ponderação, contrapondo a prece e os pensamentos elevados no intuito de semear a harmonia do bem ante o assédio destruidor do mal, entendendo que a palavra errada nos momentos de crueldade e desequilíbrio, aumenta a força e a influência do mal, instigando o crime.

Mais à frente no mesmo capítulo do livro a Benfeitora nos instrui: “Quando te vejas envolvido pelo clima das conversações nefastas, muda de assunto, propõe tema diferente, conciliador, edificante, substituindo a vulgaridade e o pessimismo, que devem ceder espaço ao conhecimento da beleza e da verdade”. ³

Não podemos nos esquecer, que tudo está sob o controle de uma Lei Maior, e mesmo os acontecimentos mais aflitivos de nossas existências, gravitam na esfera da Justiça Divina; e procuremos entender que, nas maiores como nas menores decepções da vida do homem na Terra, por mais estranhas, desconcertantes, ou inacreditáveis, que sejam, não passam de manifestações dos desígnios Superiores, em forma de expiações ou provas, atuando em favor do aprimoramento do espírito Imortal, que carrega grande carga de dívida para com a respectiva Lei, pois, Deus não erra nem comete equívocos.

Portanto, diante das notícias inesperadas e estarrecedoras que nos cheguem, ferindo-nos a sensibilidade; mesmo com sacrifício e dificuldade de compreensão; jamais esqueçamos de que somos construtores do bem, discípulos do Mestre de Nazaré, que muito espera de nós outros, principalmente de nós partidários da mensagem esclarecedora e consoladora do Espiritismo, e jamais desistamos da construção que nos compete realizar na obra da implantação do reino de Deus entre os homens, pois, sabemos que cada Espírito possui sua conta própria na contabilidade da Justiça Divina, como nos esclareceu Jesus quando nos asseverou: “A cada um segundo as suas obras”. 4

1) Paulo (I Tessalonicenses, 5:15;)
2) Franco, Divaldo Pereira – Livraria e Editora Alvorada – Livro: Episódios Diários Cap. 7;
3) Idem, Idem;
4) Lucas XII:47-48

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