Com o advento da conquista da razão pelo ser espiritual, no estado hominal, com a bênção da conquista do livre arbítrio, pode então ele, promover a transformação da agressividade, procurando consolidar em si a predominância da natureza espiritual, com a conseqüente diminuição da natureza animal que sempre preponderou absoluta em seu interior, desde os longínquos tempos de sua criação.
Quando o indivíduo não consegue ou não deseja modificar-se, para melhorar seu comportamento visando adquirir equilíbrio e progresso moral; aciona em seu psiquismo a equivocada forma de litígio como auto-satisfação, na exaltação do ego, fazendo-se contundente, invejoso, ciumento, dificultando o progresso natural de sua própria evolução.
Há momentos para aclaramentos, discussões, disputas, e até debates acirrados onde cada um defenda com veemência seu ponto de vista, desde que em níveis elevados na maneira de se discordar; mas não a toda hora e por qualquer motivo, sem que se busque antes o diálogo como meio de encontrar uma solução pacífica e de consenso geral, visto que não somos os únicos donos da verdade.
Por tanto, tem cuidado contigo! Deixa que cresça em ti e te inundem as energias divinas, sê pacífico, tolerante, calmo, equilibrado, afim de que superes sempre a tentação de contender ou de te abateres com as tentações dos perseguidores contumazes do debate e da discórdia, que são verdadeiramente os litigantes da inutilidade e promotores da balbúrdia, da discórdia e da desunião.
Transformar tua discordância em motivo de litígio, é simplesmente injustificável, pois os que assim procedem ainda não se preocuparam em iniciar o combate à inferioridade moral do homem velho que deve ser erradicado definitivamente do nosso SER, para nascimento e crescimento do homem novo, renovado nos princípios do evangelho redentor.