sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
LEI DO RETORNO
“E os que fizeram o bem sairão para a
ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da
condenação.” — Jesus. (JOÃO,
CAPÍTULO 5, VERSÍCULO 29.)
Em raras
passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto
aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
Como
entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno
ardente e imperecível?
As
criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas
da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em
correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da
espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as
próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a
repetição do curso expiatório.
É a volta à lição
ou ao remédio.
Não lhes surge
diferente alternativa.
A lei de retorno,
pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
Ressurreição é
ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas
eternas.
Nas sentenças
sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do
Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e
magnânima que parece.
Haverá ressurreição para todos, apenas com a
diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação,
decorrente da criação reprovável deles mesmos.
Livro: Pão Nosso
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças