Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sábado, 29 de agosto de 2009

Análises doutrinárias de "obras espíritas"

Caros amigos, estarei trazendo o excelente trabalho de análise de obras tidas como espíritas, mas, que apresentam profundos equívocos doutrinários conforme podem ser consttados nas observações efetuadas pelo conhecido trabalhador da seara espírita, Jose Passini.
É nosso dever manter a fidelidade aos princípios de nossa doutrina, contidos na codificação do Díscípulo de Jesus, Allan Kardec, dessa forma apresentaremos todas as análises dessas obras, que nos foram enviadas pelo citado escritor. Começamos pela obra abaixo. (1ª).
ANÁLISE DO LIVRO “O ABISMO”
José Passini

A obra Libertação, de André Luiz, veio trazer mais detalhes sobre regiões purgatoriais ou infernais que já haviam sido referidas em livros anteriores, como Nosso Lar e No Mundo Maior. Nela, o Autor descreve, com clareza e concisão, o panorama onde se organizam forças do mal, como agem junto a encarnados e desencarnados. É um trabalho de informação e de alertamento, pois que revela a existência de verdadeiras organizações constituídas por inteligências poderosas, infelizmente voltadas ao mal. O leitor, ao final da obra, terá uma visão equilibrada do mundo espiritual inferior, face ao ensinamentos nobres que permeiam as descrições e os relatos de situações negativas.No livro “O Abismo”, temos uma exaustiva exposição de quadros e panoramas deprimentes, uma descrição repetitiva de formas monstruosas adquiridas por criaturas que permanecem no mal. Não se vê, ao longo da narrativa, um aceno de esperança, uma palavra de misericórdia. Apenas a mensagem mórbida, que parece ter mais o objetivo de apavorar do que de informar. Além das descrições aterrorizantes, a obra contém verdadeiros absurdos, facilmente constatáveis:
Cap. 1- “Meu pensamento foi assaltado por vibrações vindas do seio da Terra. Senti como se um poderoso aparelho detonador me atingisse as fibras mais íntimas e me precipitasse em sintonia com a morte. (...) Forças desconhecidas agiam no meu subconsciente e me atraíam para perigoso abismo.” Como pode um Espírito que será levado a regiões abismais – por um Benfeitor – ser atraído dessa forma por forças emanadas do mal?
Meu ser crescia, crescia sempre como se eu me tornara um boneco de borracha porosa que se dilatasse indefinidamente. (...) Mergulhei no firmamento e subi, subi sempre. Lá embaixo começou a ficar a Terra, perdida no oceano do universo. Não sabia a que alturas haveria de atingir, mas via o mundo fugir de mim como a criança que contempla a sua bolinha de vidro perderse nas águas do mar.” A que distância da Terra teria sido levada essa criatura para vê-la dessa forma? André Luiz diz que, de Nosso Lar, contempla a lua. O Autor deveria ter ido muito além do nosso satélite a fim de que pudesse ver a Terra tão pequena...
Cap. 2 - Ao descrever o Espírito que seria seu guia nessa jornada, o faz de modo singular: “longos cabelos brancos, ligeiramente enrolados como se fossem cordas, desciam-lhe pelos ombros. Rosto enorme, redondo aquadradado sobre um pescoço taurino e peito descomunal.” Temos aprendido que o Espírito, à medida que se aprimora, suas formas se tornam cada vez mais harmônicas e belas...
Olhei a Terra: ainda estava lá embaixo, perdida na vastidão do universo.” Depois o guia o esclarece, dizendo que estão “Entre as esferas do Sistema Solar, porém a uma distância de 325.000 quilômetros da Terra.” Sabe-se que a distância média entre a Terra e a Lua é de 384.000 quilômetros... Não teria sido mais fácil dizer que estavam entre a Lua e a Terra, se estivessem mesmo a essa distância. Mas o guia disse-lhe que estavam entre as esferas do Sistema Solar...
Cap. 3 - “Contemplei a Terra que semelhava realmente uma laranja de formato irregular e estranho. Não era a forma redonda que nos é representada nas escolas e ginásios do orbe, mas sim um corpo repleto de saliências (...)” Como pôde ver o relevo da Terra, se a via do tamanho de uma laranja? Onde o senso de proporção?
Cap. 4 - Desse ponto, partiram diretamente para o interior da Terra “em demanda das profundidades e dos abismos onde habitam os Gênios da sombra e do mal.” O modo de se locomoverem no espaço é inusitado, completamente diferente dos exemplos apresentados por André Luiz. “Orcus segurou-me fortemente e compreendi que diminuíamos a velocidade como dois torpedos que chegassem ao objetivo. Em seguida pousamos na ponta de um penhasco.”
Veja-se em Voltei, como Bezerra de Menezes conduziu um grupo de Espíritos a várias colônias espirituais; e como André Luiz descreve, em várias obras, a maneira vagarosa de se deslocarem. Em Os Mensageiros, conduzido pelo Benfeitor Aniceto, usam um veículo para atingirem a crosta terrestre. Em toda a obra psicografada por F. C. Xavier não há exemplos de Espíritos se deslocando no espaço como torpedos ou foguetes...
Cap. 5 - “À nossa frente, numa distância indescritível para o pensamento humano, contemplei uma criatura de grandeza excepcional e de uma perfeição assombrosa. Tão belo que produzia na minha alma verdadeira vertigem. Acreditei enlouquecer. Pousado no penhasco mais elevado e pontiagudo, com longas asas descendo-lhe sobre as espáduas cintilantes um Anjo de sublime beleza dominava o abismo.
– Aquele é Gabriel, que assiste diante de Deus, – declarou Orcus com acento carinhoso e profundo.

É de se lamentar que essa obra, bem como Sexo além da Morte, do mesmo Autor, tenham recebido não só acolhida de leitores, mas também o apoio de um escritor que escreveu artigo elogioso publicado em periódico espírita. Segundo o Novo Testamento, Gabriel foi o Espírito incumbido de anunciar a Maria que a criança que ela trazia no ventre era o esperado Messias, e que, segundo Humberto de Campos, desempenhou também a nobre tarefa de protetor do casal. É espantoso que agora se tenha transformado numa espécie de Cérbero, ou carcereiro dos abismos...
A fim de não perdermos tempo, deveríamos parar a leitura por aí, mas vamos um pouco mais adiante. Para não haver dúvida sobre a condição alada de Gabriel, temos ainda a seguinte afirmativa, logo adiante: “Gabriel sobre o abismo parecia amoroso pássaro de dimensões indescritíveis alimentando o abismo como sol que do alto do firmamento alimenta a Terra.”
Cap. 9 - Convém observar, com cuidado, o que o Autor fala sobre involução, isso sem contar a confusão absurda que faz ao estabelecer paralelo entre desagregação intercelular e explosão atômica: “– Realmente, meu caro, há os que precipitaram nas formas vegetais e vivem agora aprisionados no que se poderia chamar de inércia aparente... São corações aflitos e consciências que foram caindo, caindo, e atingindo a inconsciência começaram a percorrer para trás a escala da evolução... Irão até o mineral e descerão um pouco mais. Nessa ocasião poderão sofrer uma espécie de explosão atômica que desagregará o próprio ser. Dizemos explosão atômica como quem usa expressão já inteligível na Terra. Na realidade é uma desagregação intercelular mas tão distante de uma explosão atômica como a velocidade do som para a velocidade da luz.”
Cap.11- Será que o Autor esteve perturbado ou simplesmente está brincando, numa obra que pretende seja uma revelação?:
Quem éramos nós? Seria ele o Alighieri ou seria eu?
– És tu Virgílio e sou eu o Dante ou és o Dante e sou Virgílio?
– As palavras e o pensamento de Dante foram truncados, modificados, alterados, para satisfazer aqueles que vendem a própria alma se preciso for. Retornamos ao Abismo para restabelecer a verdade. Tens medo?

Note-se que a 1a. e a 2a. partes de A Divina Comédia, ou seja o Inferno e o Purgatório foram publicadas quando Dante ainda estava encarnado. Só a 3a. parte, o Paraíso, foi publicada depois de sua desencarnação. Logo, a afirmativa sobre adulteração que teriam sofrido essas partes, que se referem justamente às zonas inferiores, não é verídica. O texto que se conhece hoje é o mesmo que foi dado a público no século XIV.
Cap. 14 – Neste capítulo, fica-se sabendo que há uma lei no Abismo e que o seu texto encontrase grafado em pergaminho, que se encontra encerrado numa caixa metálica. “Mas quem faz essa lei é o ser a quem chamamos Dragão e que a Igreja denomina Lúcifer. No momento, está prisioneiro, acorrentado, no centro da praça. Olhe lá e veja bem no centro mesmo dessa praça onde se observa uma espécie de fonte luminosa existe alguém acorrentado. Conquanto a fisionomia lembrasse a fisionomia de um homem ou de um espírito de forma humana, estava tão distanciado de nossa espécie quanto um dinossauro de um homem. Descomunal, pernas que lembravam colunas de um edifício, pés que mediam muitos metros de altura, braços cabeludos (...) rosto enorme de mais de quinze metros onde dois olhos maus lançavam chamas.” Realmente, é até difícil de se comentar...
O Autor pergunta ao seu guia por que aquele Dragão não arrebentava as correntes que o prendiam, tendo recebido a seguinte resposta: “– O Senhor não permite. Contudo lhe foi concedido por Deus certo tempo de liberdade e em breve reinará livre das amarras com permissão divina. Sim. Deus na Sua Misericórdia lhe dará oportunidade para redimir-se. Segundo estamos informados terá concessão para subir em breve tempo à superfície da Terra e estabelecerá uma luta contra o Bem durante mil dias. Depois será vencido. Os homens ficarão nessa época entregues ao seu livre arbítrio, exclusivamente a ele. Os que forem verdadeiramente bons subirão a regiões mais altas de consciência e os que somente parecerem bons rolarão nos abismos da inconsciência.” Isso não é uma réplica da tentação pelo Demônio, agora com tempo limitado? Sabemos que estamos sempre de posse do livre-arbítrio, e não apenas na dita época. Sabemos, também, que sempre temos a assistência espiritual que merecemos, mas o Autor diz que não haverá nenhuma interferência dos Bons Espíritos nesse período. Por que Deus iria permitir ao Dragão reinar livre das amarras, significando com isso oportunidade de redimir-se? Como pode alguém redimir-se laborando no mal? O que significa rolar nos abismos da inconsciência ?
Ainda falando sobre o Dragão, o Guia diz: “Sua consciência culpada terá oportunidade de aproveitar a experiência humana assim como receberá da Terra vibrações transformadoras que há milênios o homem lança na superfície. Os dragões também fazem parte da criação divina. Aparte mais embrutecida da Terra. Lembram os mamutes, os brontozauros e os sáurios. São a natureza primitiva que retém os elementos primários e embrionários no nosso sistema. Afinal o que são esses dragões? Já teriam sido humanos? Se não o foram, trata-se de seres que, por não terem atingido a humanização, não teriam condições de tentar ninguém, mesmo porque o Autor diz que eles “São a natureza primitiva que retém os elementos primários e embrionários no nosso sistema.” Além do mais, se o homem lança vibrações transformadoras capazes de transformar um dragão, tornando-o bom, por que o homem não as aproveitaria em seu próprio benefício?
Cap. 21 – Aqui vemos um Espírito que tomou a forma de uma árvore, com suas raízes plantadas no solo. Depois de recusar a manifestação amorosa de um Espírito Superior, diz: “Eu não reconheço nem aceito Deus! – revidou o vegetal humano. Ele que me encarcerou na maldição desta forma não pode esperar o meu respeito nem o meu amor! E num grito de terrível angústia a árvore desesperada sacudiu-se toda e contraiu-se enrodilhando-se como uma serpente.” Sem comentários!
Cap. 26 - Intitula-se, este capítulo Na Gelatina. Além das formas já descritas dessa imensa fauna e flora humana, agora aparecem os peixes imersos em gelatina, a respeito dos quais o Guia dá a seguinte explicação: “São seres que voltam na escala evolutiva Esta é a fase que na superfície poderíamos considerar aquática. A centelha mental aí está quase petrificada (...) Ultimamente tem-se lembrado muito de suas derradeiras experiências na Terra. Depois, o Guia diz que essas lembranças datam de vinte mil anos...
Cap. 29 – “E a mente desintegrar-se-á algum dia? O Autor pergunta. Ao que responde o Guia: A destruição do ser na sua maior intimidade que é a mente, meu filho, reduto sagrado da divindade, também pode ocorrer mas isso só mais tarde poderemos compreender.” Aí, pergunta-se: Onde fica a imortalidade da alma?
Cap. 31- Mais um contra-senso: “Lembravam formas femininas de diafaneidade inconcebível.” Essas criaturas tinham uma tarefa pouco compatível com a sua elevação, qual seja: “São nossas irmãs designadas para vigiar um dos desfiladeiros do abismo, apresentou alegremente Atafon.” Mais adiante, diz que essas irmãs, Temp e Tera, oriundas de Vênus, pertencem a turnos de oitocentos anos e que seriam substituídas por dois homens, Irus e Urus, já escolhidos, pelo Conselho Venuziano, após entendimento com o Governador da Terra. A Presença de Espíritos Superiores, no desempenho dessa tarefa, contrapõe-se o argumento do Ministro Flácus (Libertação, cap. 1), quando comenta o poder exercido por Espíritos inferiores, a título precário, nas zonas de sofrimento: “seria ilógico e absurdo designar um anjo para custodiar criminosos.”
Cap. 34 - Gabriel novamente apresentado como anjo alado: “Víamos, agora, Gabriel perfeitamente. Sobre grandiosa montanha, de asas espalmadas como uma águia, mãos abertas voltadas para nós, irradiava luz, força e amor. Era de uma beleza indescritível e o rosto iluminado ofuscava-nos o olhar. Olhei-o apenas um momento e escondi os olhos nas mãos para não ficar cego.”
Como pode a luz de um Espírito cegar alguém?
Deve ser lembrado que o Autor declara, tanto nesta obra, quanto noutra de sua autoria, “Sexo Além da Morte” - outra aberração doutrinária - que ambas foram escritas sob a orientação de André Luiz.
Comentar todas as infantilidades, todos os absurdos, todas as afirmativas anti-doutrinárias contidas nesse livro exigiria que se escrevesse um outro livro...
A partir dessa obra, tem chegado uma verdadeira enxurrada de produções mediúnicas, não apenas discutíveis, mas altamente perniciosas ao esclarecimento do Espírito Humano. São os inimigos do Espiritismo que, cansados de combatê-lo de fora, agora imiscuem-se entre nobres trabalhadores e, como “lobos com pele de ovelhas”, atacam tenazmente.
É chegada a hora do testemunho daqueles que realmente amam a Verdade, sem alarde nem escândalo, estudarem, estudarem o Espiritismo a fim de terem condições de separar o joio do trigo, os bodes das ovelhas!
Obs. As transcrições foram feitas exatamente como estão na obra, respeitando-se grafia e pontuação.
Título da obra: “O Abismo”
Autor: Rafael Américo Ranieri
Editora: Eco
O Espiritista

Página da semana

25-NOS DONS DO CRISTO

Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo”.-Paulo. (EFÉSIOS, 4:7.)

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.

Animalidade versus espiritual idade.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.

Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.

Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.

Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o "solo consciente" do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.

Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.

Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.

Vale-te do esforço de auto-aperfeiçoamento cada dia.

Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.

Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel


O Espiritista

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Criado o dia de BEZERRA DE MENEZES

Caros amigos, vejam a ótima notícia que acabamos de receber
OFÍCIO GP Nº 73/CMRJ EM 22 DE JUNHO DE 2009.

Senhor Presidente,

Dirijo-me a Vossa Excelência para comunicar que, nesta data, sancionei o Projeto de Lei nº 141, de 2009, de autoria do ilustre Senhor Vereador Fausto Alves, que “Cria o Dia Municipal do Kardecista Adolfo Bezerra de Menezes, no Município do Rio de Janeiro”, cuja segunda via restituo-lhe com o presente.

Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência meus protestos de estima e distinta consideração.
EDUARDO PAES

Ao
Exmo. Sr.
Vereador JORGE FELIPPE
Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

LEI Nº 5.045 DE 22 DE JUNHO 2009

Cria o Dia Municipal do Kardecista Adolfo Bezerra de Menezes, no Município do Rio de Janeiro.

Autor: Vereador Fausto Alves

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Dia Municipal do Kadecista Adolfo Bezerra de Menezes no Município do Rio de Janeiro, que será celebrado, anualmente, no dia 29 de agosto.

Parágrafo único. O Dia Municipal do Kardecista Adolfo Bezerra de Menezes passa a integrar o Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município do Rio de Janeiro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

EDUARDO PAES

Publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro:
Diário Oficial, Ano XXIII – nº 64 – Terça-feira, 23 de junho de 2009.


(Obs.: o texto acima é a íntegra da sua publicação)
Parabéns Espíritas de todo o mundo...
O Espiritista

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Estudando o espiritismo

Se alguém vos bater na face direita, apresentai-lhe também a outra

Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. — Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; — e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhes entregueis o manto; — e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. — Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. (S. MATEUS, cap. V, vv. 38 a 42.)
Os preconceitos do mundo sobre o que se convencionou chamar “ponto de honra” produzem essa suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e da exaltação da personalidade, que leva o homem a retribuir uma injúria com outra injúria, uma ofensa com outra, o que é tido como justiça por aquele cujo senso moral não se acha acima do nível das paixões terrenas. Por isso é que a lei mosaica prescrevia: olho por olho, dente por dente, de harmonia com a época em que Moisés vivia. Veio o Cristo e disse: Retribui o mal com o bem. E disse ainda: “Não resistais ao mal que vos queiram fazer; se alguém vos bater numa face, apresentai-lhe a outra.” Ao orgulhoso este ensino parecerá uma covardia, porquanto ele não compreende que haja mais coragem em suportar um insulto do que em tomar uma vingança, e não compreende, porque sua visão não pode ultrapassar o presente.
Dever-se-á, entretanto, tomar ao pé da letra aquele preceito? Tampouco quanto o outro que manda se arranque o olho, quando for causa de escândalo. Levado o ensino às suas últimas conseqüências, importaria ele em condenar toda repressão, mesmo legal, e deixar livre o campo aos maus, isentando-os de todo e qualquer motivo de temor. Se se lhes não pusesse um freio as agressões, bem depressa todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza, obsta a que alguém estenda o pescoço ao assassino. Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda defesa, mas condenar a vingança. Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa, disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. É, ao mesmo tempo, a condenação do duelo, que não passa de uma manifestação de orgulho. Somente a fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa impune o mal, pode dar ao homem forças para suportar com paciência os golpes que lhe sejam desferidos nos interesses e no amor-próprio. Daí vem o repetirmos incessantemente: Lançai para diante o olhar; quanto mais vos elevardes pelo pensamento, acima da vida material, tanto menos vos magoarão as coisas da Terra.

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XII, itens 7 e 8.


O Espiritista

Verdade incontestável

Amigos, o sucesso deste blog, é garantido por vocês meus amigos, obrigado pelas mensagens recebidas e pelas visitas crescentes!







O Espiritista

sábado, 22 de agosto de 2009

Página da semana

24-PELAS OBRAS


"E que os tenhais em grande estima e amor por causa da sua obra". - Paulo. (I TESSALONICENSES, 5:13).

Esta passagem de Paulo, na Primeira Epístola aos Tessalonicenses, é singularmente expressiva para a nossa luta cotidiana.

Todos experimentamos a tendência de consagrar a maior estima apenas àqueles que leiam a vida pela cartilha dos nossos pontos de vista. Nosso devotamento é sempre caloroso para quantos nos esposem os modos de ver, os hábitos enraizados e os princípios sociais; todavia, nem sempre nossas interpretações são as melhores, nossos costumes os mais nobres e nossas diretrizes as mais elogiáveis.

Daí procede o impositivo de desintegração da concha do nosso egoísmo para dedicarmos nossa amizade e respeito aos companheiros, não pela servidão afetiva com que se liguem ao nosso roteiro pessoal, mas pela fidelidade com que se norteiam em favor do bem comum.

Se amamos alguém tão-só pela beleza física, é provável encontremos amanhã o objeto de nossa afeição a caminho do monturo.

Se estimamos em algum amigo apenas a oratória brilhante, é possível esteja ele em aflitiva mudez, dentro em breve.

Se nos consagramos a determinada criatura só porque nos obedeça cegamente, é provável estejamos provocando a queda de outros nos mesmos erros em que temos incidido tantas vezes.
É imprescindível aperfeiçoar nosso modo de ver e de sentir, a fim de avançarmos no rumo da vida Superior.Busquemos as criaturas, acima de tudo, pelas obras com que beneficiam o tempo e o espaço em que nos movimentamos, porque, um dia, compreenderemos que o melhor raramente é aquele que concorda conosco, mas é sempre aquele que concorda com o Senhor, colaborando com ele, na melhoria da vida, dentro e fora de nós.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Abaixo a burocracia

Existe no meio espírita, infelizmente, uma grande quantidade de companheiros com grande influência em suas instituições, que procuram manter variadas tarefas de cunho puramente espiritual, sob os acanhados limites da burocracia, não deixando as tarefas fluírem de forma natural, simples, sem os inconvenientes entraves perniciosos e perfeitamente dispensáveis impostos pela burocracia.

Para tudo, inventam uma determinada exigência, com a intenção exclusiva de terem o prazer de posteriormente anunciarem vaidosamente que foram eles que estabeleceram esta ou aquela maneira como exigência na rotina de trabalhos, que normalmente são executadas pelos outros.

Assim é que em muitas das casas espíritas, tarefas muito simples são transformadas em verdadeiros exercícios de paciência transformando-se em verdadeiros testes de compreensão e tolerância para tantos quantos se dispuserem a colaborar nas tarefas cotidianas dessas instituições espíritas.

São normalmente pessoas que carregam a frustração de nunca terem sob seus domínios na vida familiar, profissional, social etc., a direção de qualquer atividade em que pudessem ser conhecidos como dirigentes, responsáveis, ou chefes. Assim sendo, quando chegam à casa espírita, carregam consigo essa frustração tão incômoda que na primeira oportunidade que tiverem, tornarão esses desejos realidades, pondo em prática esse lado escuro da personalidade decepcionada com a vida e com tudo o que lhe tem acontecido até então.

O espiritismo por si só, já é uma doutrina liberta dos atavismos arcaicos de outrora, ainda apreciados por outras tantas correntes religiosas, e solicita de seus adeptos vigilância constante para não serem atraídos para os modismos, achismos e quais quer outros atos que venham a criar óbices, ao bom andamento dos trabalhos na Seara do Mestre de Nazaré, incluindo aí, as burocracias dispensáveis enxertadas nos labores das Instituições Espíritas, por esses pseudo-entendidos de doutrina que vivem a bolar esta ou aquela nova exigência para as tarefas mais simples.

O verdadeiro espírita segue os ensinos dos espíritos Superiores, e a simplicidade em tudo, foi a maneira com que Jesus sempre se apresentou em todas as suas atividades ensinando pelo exemplo, modificando os métodos absurdos nas coisas mais simples como na oração sincera sem necessidade das palavras rebuscadas, simplificando as coisas mais complicadas como eram entendidas e levadas a efeito pelo povo da época.

Enfatizou em suas pregações que a adoração a Deus não se faz pelas aparências exteriores, mas justamente, pela transformação moral interior do indivíduo, que em se transformando moralmente, mais simples se torna em todas as suas ações de caráter físico e espiritual.

Sobre o assunto, vejamos o que nos diz o Dr. Bezerra de Menezes:

No Além existem regras de trabalho admiravelmente estabelecidas, equivalentes a leis, mediante as quais os trabalhadores do Bem poderão tomar as providências que a sua responsabilidade, ou competência, entenderem devidas e necessárias. Geralmente aplicam-nas, as providências, Espíritos investidos de autoridade, espécie de chefes de Departamento ou de secção, tal como os entendem os homens, sem que para tanto sejam necessários entendimentos prévios com outras autoridades superiores, ou seja, o regime da burocracia, de que os homens tanto abusam nas suas indecisões, e o qual é desconhecido no Espaço.

De outro modo, encontrando-se os referidos serviços do Invisível sob a jurisprudência da fraternidade universal, quaisquer servidores estarão em condições de resolver os problemas que se apresentam no seu roteiro, desde que para tanto investidos se encontrem daquela autoridade que, no Além, absolutamente não é o cargo que confere, mas o equilíbrio consciencial e moral de que disponham
.” ¹

Que possamos todos nós, desde já, conscientizarmo-nos de que burocracia é entrave ao crescimento e desenvolvimento das atividades de nossa casa espírita e da doutrina espírita, e, que precisa urgentemente ser banida das atividades de uma casa espírita séria, comprometida com os ensinos do Mestre de todos nós Jesus de Nazaré, que nos convoca ao exercício da humildade e da simplicidade em todas as nossas atividades.

Fonte:

1) Livro: DRAMAS DA OBSESSÃO - YVONE DO AMARAL PEREIRA, Cap. 3
DITADO PELO ESPÍRITO ADOLFO BEZERRA DE MENEZES.


Francisco Rebouças

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Estudando o Evangelho

Os obreiros do Senhor

Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra.”
Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus.” — O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)

Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XX, item 5.
O Espiritista

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

VIII Feira do Livro Espírita

RIO DAS OSTRAS
Programação:
Dia 04/09/2009 - Sexta Feira

19h - Abertura da Feira
20 h - Palestra: Evangelho – Fonte de Amor – Darcy Neves ( CEERJ)
20h – Oficina com crianças


Dia 05/09/2009 – Sábado

10h - Seminário: As angústias do cotidiano e o espiritismo
Coordenador: Joelson Rodrigues Macaé/RJ
12h - Almoço
14h - Cantando com o Evangelho ( apresentação das casas, Coral CESC – música e poesia )
16h - Seminário: Bezerra de Menezes: o grande apóstolo – Tânia Jardim ( Macaé )
19 h - Palestra: Alan Kardec, o elo da realização entre Ciência, Filosofia e a Religião – Hélio Ribeiro- Rio de Janeiro
19 h - Oficina com crianças

20:30h - Teatro: Maria de Magdala – A mulher que muito amou

Contato: geamorefraternidade@gmail.com

Dia 06/09/2009 - Domingo

10h - Seminário: Evangelho/Mediunidade/Juventude – Beth Campos ( Cabo Frio )
12h - Almoço
14h - Encontro de mocidades
16 h - Jesus e as crianças
18 h - Teatro: O Pequeno Cristão na Nova Era
19 h - Palestra: Jesus – Rita Core ( Laje do Muriaé - RJ)
19 h - Oficina com crianças
20:30 h - Encerramento


Realização:

Ação Social Espírita Eurípedes Barsanulfo
Casa Espírita Suave Caminho
Centro Espírita Joseph Gleber
Grupo Espírita Amor e Fraternidade
Grupo Espírita Casimiro de Abreu
Lar Espírita à Luz do Evangelho
Sociedade Espírita Joanna de Angelis
MAP (Movimento de Amor ao Próximo)

Apoio:
Prefeitura Municipal de Rio das Ostras
UEM – União Espírita Macaense
CEERJ – Conselho Estadual Espírita do Estado do Rio de Janeiro

Local: Colégio Municipal América Abdalla
Rua Carlos Vianna, s/n, Centro – Rio das Ostras

“A atualidade exige o Evangelho por Luz Maior suscetível de assegurar a paz e a alegria no espírito imperecível.” (Bezerra de Menezes).
O Espiritista

domingo, 16 de agosto de 2009

MENSAGENS ESPIRITUAIS

A ASTÚCIA
Em toda parte a astúcia, a violência e o crime se apresentam vitoriosos. Estes são dias de insensatez e cálculo para o mal.
Certamente há uma avalanche de loucura ameaçadora.
Jamias, houve, no entanto na Terra, tanto amor e tanta bondade!
Veicula-se mais a calamidade do que a renúncia, o escândalo do que o bom senso. Todavia, há inumeráveis pessoas que a creditam e trabalham pelo seu próximo, promovendo a Era da felicidade.
Une-te a estes heróis anônimos do bem e projeta o homem, ajudando-o a ser livre e ditoso.
Livro: Vida feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis.
O Espiritista

sábado, 15 de agosto de 2009

Página da semana

23-ANTE O SUBLIME

"Não faças tu comum o que Deus purificou". (ATOS, 10:15).


Existem expressões no Evangelho que, à maneira de flores a se salientarem num ramo divino, devem ser retiradas do conjunto para que nos deslumbremos ate o seu brilho e perfume peculiares.

A voz celeste, que se dirige a Simão Pedro, nos Atos, abrange horizontes muito mais vastos que o problema individual do apóstolo.

O homem comum está rodeado de glórias na Terra, entretanto, considera-se num campo de vulgaridades, incapaz de valorizar as riquezas que o cercam.

Cego diante do espetáculo soberbo da vida que lhe emoldura o desenvolvimento, tripudia sobre as preciosidades do mundo, sem meditar no paciente esforço dos séculos que a Sabedoria Infinita
utilizou no aperfeiçoamento e na seleção dos valores que o rodeiam.

Quantos milênios terá exigido a formação da rocha?

Quantos ingredientes se harmonizam na elaboração de um simples raio de sol?

Quantos óbices foram vencidos para que a flor se materializasse?

Quanto esforço custou a domesticação das árvores e dos .animais?

Quantos séculos terá empregado a Paciência do Céu na estruturação complexa da máquina orgânica em que o Espírito encarnado se manifesta?

A razão é luz gradativa, diante do sublime.

Não te esqueças, meu irmão, de que o Senhor te situou a experiência terrestre num verdadeiro paraíso, onde a semente minúscula retribui na média do infinito por um e onde águas e flores, solo e atmosfera te convidam a produzir, em favor da multiplicação dos Tesouros Eternos.

Cada dia, louva o Senhor que te agraciou com as oportunidades valiosas e com os dons divinos. . .
Pensa, estuda, trabalha e serve.

Não suponhas comum o que Deus purificou e engrandeceu.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

PROGRAMA TRANSIÇÃO

Prezados amigos, neste domingo 16/08/2009, o programa Transição, apresentado por DELMAR FRANCO na Rede TV, estará entrevistando o médium espírita José Raul Teixeira.


O tema da entrevista será: Crenças, Valores e Convicções.

O Programa é apresentado pela REDE TV na Capital e Grande São Paulo, todos os domingos às 15:00 horas.
Cobertura das emissoras da Rede TV Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia e Pernambuco.
Todas as Parabólicas, TV a Cabo e SKY. Outras localidades com horário diferenciado: Santos: 10:30 horas, Campinas: 10:30 horas, Grande Goiania: 13:30 horas.
Não perca!
Raul Teixeira
O Espiritista

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Seminário na UMEN

A UMEN - União da Mocidade Espírita de Niterói, promoverá no dia 20 de setembro um seminário sobre o livro Os Mensageiros, da série André Luiz, que trata dos amigos espirituais de Nosso Lar e do resgate e doutrinação de almas desajustadas.

Local : UMEN
Endereço : Rua Princesa Isabel, 45 - Bairro de Fátima - Niterói - RJ
Datas e Horário : 20/09/2009, das 08:30 às13:00

Coordenação de Carmen Silveira.


Compareça, divulgue em sua lista de contatos, não perca mais essa grande oportunidade de adquirir conhecimentos doutrinários de elevada utilidade para a nossa vida e para uma perfeita compreensão dos ensinos de nossa doutrina espírta.




O Espiritista

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Jesus, incomparável!

Precisamos definitivamente compreender que, por mais que um homem terrestre possa ser reconhecido como sábio cientista, PHD em qualquer assunto no campo científico da Terra, não pode ser de forma alguma comparado ao conhecimento que o Mestre e Guia da humanidade, Jesus de Nazaré, é possuidor como Espírito Puro que é, governador do nosso planeta de provas e expiações, apenas o segundo na escala hierárquica dos mundos.

Vejamos como Joanna de Angelis nos explica o estágio de superioridade de Jesus em relação ao homem da Terra.

... “Jesus transcende, desse modo, os estágios do processo de evolução na Terra, porquanto Ele já era o construtor do planeta, quando sequer a vida nele se apresentara”...
... “ As fontes disponíveis para a coleta de dados e análise profunda são as narrativas evangélicas, insuficientes, pelo referir-se aos Seus ditos e ações mediante linguagem especial, às vezes vitimadas por interpolações, deturpações, enxertos perniciosos, que lhes descaracterizam a exatidão”...
...“De todo o acervo, no entanto, se depreende haver sido Ele incomum.
Sua energia expressava-se com brandura.
Sua bondade manifestava-se sem pieguismo.
Sua coragem exteriorizava-se como valor moral que nada temia.
Seu amor abrangia todos os seres, sem deixar-se arrastar pelos sentimentalismos banais e desequilibrados.
Sua sabedoria irradiava-se, sem constranger os ignorantes.
Sua gentileza cativava, sem deixar distúrbios nas emoções do próximo.
Era servo, não brutal; afável, não conivente; nobre, não orgulhoso; humilde, não verbal.
NEle coexistiam as naturezas psicológicas ânima e ânimus em perfeita sintonia”.
No sermão da Montanha Sua natureza anima, consolou e espraiou esperança: no Gólgota Sua expressão ânimus alcançou o máximo, a pós as rudes e profundas experiências daquelas horas que se iniciaram na solidão do Horto e se prolongaram até o momento da morte”. ¹

Assim, que busquemos empreender com empenho, o trabalhar em prol de nosso crescimento em conhecimento intelectual para nos aprimorarmos também no campo da moralidade, sem que nos arvoremos em valorizar os progressos realizados pelas ciências da terra a ponto de fazermos comparações ridículas dos conhecimentos e realizações da humanidade terrestre com o saber profundo do mais evoluído Ser que habitou nosso orbe em sublime missão de nos proporcionar oportunidade de progresso em todos os sentidos, por amor a seus irmãos em Deus.

Sejamos acima de tudo, humildes para reconhecer essa realidade incontestável.

Fonte: Livro Desperte e Seja Feliz – DIVALDO PEREIRA FRANCO, pelo Espírito Joanna de Angelis. Livro. Espírita Alvorada Editora- 2ª Edição - Cap. 1 Pág. 15.

Francisco Rebouças.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Estudando o espiritismo

IX. Se a morte fosse a dissolução completa do homem, muito ganhariam com a morte os maus, pois se veriam livres, ao mesmo tempo, do corpo, da alma e dos vícios. Aquele que guarnecer a alma, não de ornatos estranhos, mas com os que lhe são próprios, só esse poderá aguardar tranqüilamente a hora da sua partida para o outro mundo.

Equivale isso a dizer que o materialismo, com o proclamar para depois da morte o nada,anula toda responsabilidade moral ulterior, sendo, conseguintemente, um incentivo para o mal; que o mau tem tudo a ganhar do nada.

Somente o homem que se despojou dos vícios e se enriqueceu de virtudes, pode esperar com tranqüilidade o despertar na outra vida. Por meio de exemplos, que todos os dias nos apresenta, o Espiritismo mostra quão penoso é, para o mau, o passar desta à outra vida, a entrada na vida futura.

(O Céu e o Inferno, 2ª Parte, cap. I.)
O Espiritista

sábado, 8 de agosto de 2009

A nova diretoria da SEF

A SEF - Sociedade Espírita fraternidade está divulgando o relação de sua nova diretoria eleita pelo seu quadro social, que ficou assim composta:
A administração da SEF, para o período 2009/2011, estará sob a responsabilidade dos seguintes companheiros:
Diretoria:
José Raul Teixeira - Presidente
Carlos Alberto Pereira - Vice-presidente
Josué Pereira do Carmo - Diretor Financeiro
Aloisio Lima Pires - Diretor Administrativo
Marcos Alves de Souza - Diretor de Doutrina
Olga Riachi Casagrande - Diretora de Educação
Denise Santos Monteiro Silva - Diretora de Assistência Social
Conselho Deliberativo:
Angela Maria Brum - presidente
Odília Rodrigues de Oliveira - secretária
Pedro Paulo Silva Legey Jr.
André Jorge Riachi Casagrande
Paulo Alexandre M.E.R. de C. Alves
Conselho Fiscal:
Ewaldo Soares Jr.
José Heleno Zangali Vargas
Waldemar João da Silva"
Todos estarão presentes no almoço do dia 16 de agosto.
Depto. de Divulgação Sociedade Espírita Fraternidade Rua Passo da Pátria, 38 São Domingos - Niterói, RJ 24210-240 e-mail:
marketing@sef.org.br
O Espiritista

Surgiu a Associação Médico Espírita de Niterói AME-NITERÓI

Iniciadas as atividades Associação Médico Espírita de Niterói AME-NITERÓI
Por Paulo Sérgio M. Peixoto Diretor de Comunicação do 38º. Conselho Espírita de Unificação de Niterói – 38°CEUNIT - Julho de 2009

Em clima de muita alegria e espiritualidade foi realizada a primeira reunião do Núcleo da AME- Associação Médico Espírita em Niterói na Casa Ma. de Magdala – CMM, em 23 de julho, quinta feira às 20:30 h.

Os participantes foram recebidos pelos dirigentes da Casa: Márcia Ma. de Carvalho, Yara Amorin Ribeiro e Dra. Tânia de Barros Manhães.

Esta última coordenou a reunião e deu a palavra a Paulo Sérgio M. Peixoto do 38°CEUNIT que lembrou que a criação do Núcleo é a conseqüência do I Encontro de Médicos e Profissionais de Saúde Espíritas de Niterói, com a Dra. Marlene Nobre, um dos eventos do VII Mês de Cultura Espírita de Niterói, promovido por esse Conselho, em abril passado, com o tema “Espiritismo em Defesa da Vida”, tema este que foi escolhido não só pelas necessidades do mundo atual, mas também face a tramitação no Congresso Nacional de lei que descriminalizaria o aborto no Brasil.

Dra. Tânia Manhães deu as boas vindas a todos em nome da CMM e transmitiu a satisfação da Casa por estar sediando o Núcleo da AME-Niterói, ainda que de maneira informal, e também do mesmo estar realizando sua primeira reunião no mês de aniversário da Casa. Justificou a ausência da Diretora Dra. Solange Pessa e falou da importância dos profissionais de saúde espíritas de Niterói terem uma voz única nestes momentos de transformações decisivas. Lendo a página "Jesus e dificuldade" do capítulo 56 do livro Palavras de Vida Eterna, solicitou ao Dr. Carmelindo Maliska, da AME-Carioca que fizesse a prece inicial.

A seguir foi exibido o DVD contendo a Conferência Inaugural do VII MEDNESP - Congresso Nacional Médico - Espírita, ocorrido em junho último, em Porto Alegre, proferida pelo Dr. Allan Walace com o tema "A Ciência como instrumento para aprofundar os Fenômenos da Consciência”
Após a exibição do DVD, o Dr. Luiz Felipe Guimarães Coutinho, Presidente da AME-Carioca, representando a Presidente da AME-Brasil e da AME-Internacional Dra. Marlene Nobre, falou, com muita emoção, dos objetivos das AME, informando que no Estado do Rio já estão funcionando a AME-Carioca e a AME-Volta Redonda, e que a AME-Nova Friburgo está em processo de instalação, augurando que sejam criadas brevemente outras AME em nosso Estado.

Explicou, ainda, que a AME-Carioca realiza duas reuniões mensais em pólos distintos e em dias da semana e locais diferentes: uma no MAP – Movimento de Amor ao Próximo no Pechincha (Jacarepaguá) e outra no Grupo Espírita Obreiros do Bem, no Rio Comprido, sugerindo que o mesmo procedimento possa ocorrer na AME-Niterói, quando for conveniente.

Paulo Sérgio pediu a palavra, justificou a ausência de Dra. Tereza Chedid, do Grupo Espírita Antonio de Pádua e do Vereador Felipe Peixoto, que promoveu, também em abril passado, e com a presença de Dra. Marlene Nobre, o Ato Público – “Niterói em Defesa da Vida”, criando, naquela oportunidade, uma Frente Parlamentar nesse sentido, e que agora parabeniza os profissionais de saúde espíritas de Niterói pela iniciativa.

Referiu-se, também, às congratulações recebidas por e-mail pela criação do Núcleo da AME em Niterói, entre elas: Darci Neves Moreira, do CEERJ (Conselho Espírita do E.R.J); Elsa Rossi, da Inglaterra; Fernanda Marinho-Göbel, da Alemanha; Professor César Soares dos Reis, da FEB; Luiz Carlos Formiga do NEU- RJ (Núcleo Espírita Universitário), destacando as palavras da Dra.
Marlene Nobre que se expressou por e-mail:

"Transmita aos colegas de Niterói o nosso abraço pela fundação da AME. Que Jesus e Bezerra de Menezes abençoem a todos que se dispuseram a levar adiante a tarefa da Medicina da Alma proposta pelo Espiritismo."

Os presentes decidiram, ainda, que a próxima reunião ocorrerá na 4ª. quinta feira de agosto ou seja dia 27/08/2009, às 20:30 h, quando será realizada uma palestra com Dr. Luiz Felipe Coutinho Guimarães, da AME-Carioca, abordando uma síntese do VII MEDNESP; naquela oportunidade será escolhida uma coordenação provisória para o Núcleo.

Finalizando o encontro, Dra. Tânia proferiu sentida prece e deu por encerrada a reunião.

Estiveram presentes, entre outros e além dos citados acima: Ma. Cristina dos S. Peixoto, Heloisa Paixão, Anna Ma. Dias Corrêa Mattos, Eliane Messas, Eloysa Messas, Pedro Pereira Neffá, Ma. Fernanda Vicentine do GEPAR - Grupo Espírita Paz, Amor e Renovação; Márcia Juliane, Creunisa Graças de Freitas, Mª Cristina P. Ramos, Luiza Helena Semeghini da CMM; Angelica Correa de Moraes Leila Trabbold, Mª Angela do Nascimento da UMEN – União da Mocidade Espírita de Niterói e Mª Teresa N. G. Maliska – do MAP e AME Carioca.

Provavelmente, entre outros, diversos amigos e benfeitores espirituais desencarnados ligados a área médica, as Instituições presentes e ao movimento espírita de nossa cidade, também prestigiaram o evento entre eles Dr. Rene Pessa fundador da CMM, Dr. Bezerra de Menezes; Dr. March; Dr. Carlos Imbassay, Dr. Antonio Luiz Sayão, Dr.Roberto Amaro Lima de Barros e Alberto Rocha.
O Espiritista

Página da semana

22-A RETRIBUIÇÃO

"Pedro disse-lhe: e nós que deixamos tudo e te seguimos que receberemos?" - (MATEUS. 19:27).


A pergunta do apóstolo exprime a atitude de muitos corações nos templos religiosos.

Consagra-se o homem a determinado círculo de fé e clama, de imediato: - "Que receberei?"

A resposta, porém, se derrama silenciosa, através da própria vida.

Que recebe o grão maduro, após a colheita?

O triturador que o ajuda a purificar-se.

Que prêmio se reserva à farinha alva e nobre?

O fermento que a transforma para a utilidade geral.

Que privilégio caracteriza o pão, depois do forno?

A graça de servir.

Não se formam cristãos para adornos vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência.

Outrora, os servidores da realeza humana recebiam o espólio dos vencidos e, com eles, se rodeavam de gratificações de natureza física, com as quais abreviavam a própria morte.

Em Cristo, contudo, o quadro é diverso.

Vencemos, em’ companhia dele, para nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis.

Simão Pedro, que desejou saber qual lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo.

Se deixaste, pois, por devoção a Jesus, os laços que te prendiam às zonas inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista