Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A moralidade em baixa!

Não somos de dar destaque a notícias desse teor, mas, senti-me no dever de externar minha profunda indignação com esse fato acontecido e noticiado pela mídia, que merece reflexão de todos nós, seguidores do cristianismo ou de qualquer outro credo.

Não nos arvoramos em juízes, e, simplesmente, lamentamos que um “líder religioso”, possa ter coragem de se comportar de forma tão infeliz e covarde, para praticar atos dessa natureza, quando se proclama investido de mandato sublime em nome de Jesus de Nazaré.

A religião é coisa séria, e quem dela se diz representante, deve ter comportamento digno de um filho de Deus, seguidor dos ensinos e exemplos deixados por Jesus de Nazaré, que foi justamente o de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Em seus ensinamentos, Jesus nos alertou que não se pode servir a Deus e a Mamon, e o discípulo fiel a seu Mestre, deve dar exemplos de amor ao próximo, de respeito aos semelhantes, principalmente quando se trata de uma criança, que sem maldade alguma, sofre esse tipo de desrespeito indesculpável, vergonhoso e inaceitável.

Esperamos que a Justiça dos homens possa fazer sua parte, punindo de forma severa esse tipo de crime, se comprovado verdadeiramente o fato, e, que sirva de exemplo para que outros falsos profetas representantes das trevas, não tenham seus desejos animalescos incentivados pela impunidade das nossas autoridades, em desrespeito às leis e à ansiedade de justiça da sociedade brasileira.

Vamos ao caso:

Padre suspeito de atentado violento ao pudor é preso em SP

Pais da criança de 4 anos registraram boletim de ocorrência na Zona Norte.

Arquidiocese de São Paulo diz que padre foi suspenso para investigação.

Um padre de 62 anos foi preso na noite de quinta-feira (2) na Zona Norte de São Paulo suspeito de atentado violento ao pudor contra uma menina de 4 anos. De acordo com um boletim de ocorrência registrado no 39º Distrito Policial, na Vila Gustavo, a criança relatou aos pais supostos abusos que teriam ocorrido dentro da escola onde ela estudava.

O G1 procurou a Arquidiocese de São Paulo e foi informado das providências tomadas sobre o caso. “Ele foi suspenso para que todas as investigações sejam feitas com isenção”, disse o padre Juarez de Castro, assessor de imprensa da arquidiocese. Segundo Castro, o padre era diretor da creche ligada à paróquia. Ele não teria contato direto com as crianças, porque exerceria apenas funções administrativas.

Suspeito de pedofilia é preso após levar computador para o conserto Dois acusados de pedofilia em Catanduva são julgados e condenados Ministério Público denuncia policial civil suspeito de pedofilia no interior de SP.

A Justiça expediu um mandado de prisão temporária contra o padre, de acordo com a polícia. Segundo o boletim de ocorrência, os pais da menina foram até a delegacia na quarta-feira (1º) relatar o que a criança contou a eles. Ela teria dito na terça-feira (30) que não queria ir mais à escola. Questionada sobre o motivo, a menina supostamente disse que o padre mostrou o órgão genital a ela dentro do banheiro da escola.

O pai da menina gravou o relato no telefone celular. A criança teria contado detalhes de uma outra ocasião, quando o padre supostamente a levou de novo ao banheiro. O boletim de ocorrência diz que ela relatou a mesma história ao delegado, incluindo os detalhes. A menina também reclamava, segundo os pais, de dores na área genital há cerca de dois meses.

A criança foi levada ao Hospital Pérola Byington, onde passou por exames. O padre Juarez de Castro disse que a arquidiocese também tentará saber o que ocorreu. Segundo ele, no entanto, é preciso ter cuidado na apuração do caso, porque a acusação foi feita por uma criança.

Nota da secretaria

Por meio de nota à imprensa, a Secretaria Municipal de Educação anunciou que determinou que a Direção Regional de Educação da Zona Norte "acompanhe com rigor que a denúncia merece" o caso do Centro de Educação Infantil (CEI) conveniado. " Se for comprovado qualquer desvio de conduta da entidade que dirige a escola, serão tomadas medidas punitivas contra mesma, que podem chegar até ao seu descredenciamento", afirma a nota.

Fonte G1 – Globo.com – 03/07/2009.