Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sábado, 27 de junho de 2009

Página da semana


18-NÃO SOMENTE

Nem só de pão vive o homem..- Jesus. (MATEUS. 4:4).

Não somente agasalho que proteja o corpo, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma.

Não só a beleza da máscara fisionômica, mas igualmente a formosura e nobreza dos sentimentos.

Não apenas a eugenia que aprimora os músculos, mas também a educação que aperfeiçoa as maneiras.

Não somente a cirurgia que extirpa o defeito orgânico, mas igualmente o esforço próprio que anula o defeito íntimo.
Não só o domicílio confortável para a vida física, mas também a casa invisível dos princípios edificantes em que o espírito se faça útil, estimado e respeitável.

Não apenas os títulos honrosos que ilustram a personalidade transitória, mas igualmente as virtudes comprovadas, na luta objetiva, que enriqueçam a consciência eterna.

Não somente claridade para os olhos mortais, mas também luz divina para o entendimento imperecível.

Não só aspecto agradável, mas igualmente utilidade viva.

Não apenas flores, mas também frutos.

Não somente ensino continuado, mas igualmente demonstração ativa...

Não só teoria excelente, mas também prática santificante.

Não apenas nós, mas igualmente os outros.

Disse o Mestre: - "Nem só de pão vive o homem".

Apliquemos o sublime conceito ao imenso campo do mundo.

Bom gosto, harmonia e dignidade na vida exterior constituem dever, mas não nos esqueçamos da pureza, da elevação e dos recursos sublimes da vida interior, com que nos dirigimos para a Eternidade.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier;Emmanuel.
O Espiritista

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudando o espiritismo

DOS LUGARES ASSOMBRADOS



132. As manifestações espontâneas, que em todos os tempos se hão produzido, e a persistência de alguns Espíritos em darem mostras ostensivas de sua presença em certas localidades, constituem a fonte de origem da crença na existência de lugares malassombrados.

As respostas que se seguem foram dadas a perguntas feitas sobre este assunto:

1ª Os Espíritos se apegam unicamente às pessoas, ou também às coisas?
"Depende da elevação deles. Alguns Espíritos podem apegar-se aos objetos terrenos. Os avarentos, por exemplo, que esconderam seus tesouros e que ainda não estão bastante desmaterializados, muitas vezes se obstinam em vigiá-los e montar-lhes guarda."
2ª Têm os Espíritos errantes lugares de sua predileção?
"O princípio ainda é aqui o mesmo. Os Espíritos que já se não acham apegados à Terra vão para onde se lhes oferece ensejo de praticar o amor. São atraídos mais pelas pessoas do que pelos objetos materiais. Contudo, pode dar-se que dentre eles alguns tenham, durante certo tempo, preferência por determinados lugares. Esses, porém, são sempre Espíritos inferiores."
3ª O apego dos Espíritos a uma localidade, sendo sinal de inferioridade, constituirá igualmente prova de serem eles maus?
"Certamente que não. Pode um Espírito ser pouco adiantado, sem que por isso seja mau. Não se observa o mesmo entre os homens?"
4ª Tem qualquer fundamento a crença de que os Espíritos freqüentam de preferência as ruínas?
"Nenhum. Os Espíritos vão a tais lugares, como a todos os outros. A imaginação
dos homens é que, despertada pelo aspecto lúgubre de certos sítios, atribui à presença dos Espíritos o que não passa, quase sempre, de efeito muito natural. Quantas vezes o medo não tem feito que se tome por fantasma a sombra de uma árvore e por espectros o grito de um animal, ou o sopro do vento? Os Espíritos gostam da presença dos homens; daí o preferirem os lugares habitados, aos lugares desertos."
a) Contudo, pelo que sabemos da diversidade dos caracteres entre os Espíritos, podemos inferir a existência de Espíritos misantropos, que prefiram a solidão.
"Por isso mesmo, não respondi de modo absoluto à questão. Disse que eles podem vir aos lugares desertos, como a toda parte. É evidente que, se alguns se
conservam insulados, é porque assim lhes apraz. Isso, porém, não constitui motivo para que forçosamente tenham predileção pelas ruínas. Em muito maior número os há nas cidades e nos palácios, do que no interior dos bosques."
5ª Em geral, as crenças populares guardam um fundo de verdade. Qual terá sido a origem da crença em lugares mal-assombrados?
"O fundo de verdade está na manifestação dos Espíritos, na qual o homem instintivamente acreditou desde todos os tempos. Mas, conforme disse acima, o aspecto lúgubre de certos lugares lhe fere a imaginação e esta o leva naturalmente a colocar nesses lugares os seres que ele considera sobrenaturais. Demais, a entreter essa crença supersticiosa, aí estão as narrativas poéticas e os contos fantásticos com que o acalentam na infância."
6ª Há, para os Espíritos que costumam reunir-se, dias e horas em que prefiram fazê-lo?
"Não. Os dias e as horas são medidas de tempo para uso dos homens e para a vida corpórea, das quais os Espíritos nenhuma necessidade sentem e nenhum caso fazem."
7ª Donde nasceu a idéia de que os Espíritos vêm preferentemente durante a noite?
"Da impressão que o silêncio e a obscuridade produzem na imaginação. Todas essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo destruirá. O mesmo se dá com os dias e as horas que muitos julgam lhes serem mais favoráveis. Fica certo de que a influência da meia-noite nunca existiu, senão nos contos."
a) Sendo assim, por que é então que alguns Espíritos anunciam sua vinda e suas manifestações para certos e determinados dias, como a sexta-feira, por exemplo?
"Isso fazem Espíritos que aproveitam a credulidade dos homens para se divertirem. Pela mesma razão, há os que se dizem o diabo, ou dão a si mesmos nomes infernais. Mostrai-lhes que não vos deixais enganar e não mais voltarão."
8ª Preferem os Espíritos freqüentar os túmulos onde repousam seus corpos?
"O corpo era uma simples vestidura. Do mesmo modo que o prisioneiro nenhuma atração sente pelas correntes que o prendem, os Espíritos nenhuma experimentam pelo envoltório que os fez sofrer. A lembrança das pessoas que lhes são caras é a única coisa que para eles tem valor."
a) São-lhes mais agradáveis, do que quaisquer outras, as preces que por eles se façam junto dos túmulos de seus corpos?
"A prece, bem o sabes, é uma evocação que atrai os Espíritos. Tanto maior ação terá, quanto mais fervorosa e sincera for. Ora, junto de um túmulo venerado, sempre se está em maior recolhimento, do que algures, e a conservação de estimadas relíquias é em testemunho de afeição dado ao Espírito e que nunca deixa de o sensibilizar. O que atua sobre o Espírito é sempre o pensamento e não os objetos materiais. Mais influência, do que sobre o Espírito, exercem esses objetos sobre aquele que ora, porque lhe fixam a atenção."
9ª A vista disso, parece que não se deve considerar absolutamente falsa a crença em lugares mal-assombrados?
"Dissemos que certos Espíritos podem sentir-se atraídos por coisas materiais.
Podem sê-lo por determinados lugares, onde parecem estabelecer domicílio, até que desapareçam as circunstâncias que os faziam buscar esses lugares. "
a) Que circunstâncias podem induzi-los a buscar tais lugares?
"A simpatia por algumas das pessoas que os freqüentam, ou o desejo de com elas se comunicarem. Entretanto, nem sempre os animam intenções louváveis. Quando são Espíritos maus, podem pretender tirar vingança de pessoas de quem guardam queixas. A permanência em determinado lugar também pode ser, para alguns, uma punição que lhes é infligida, sobretudo se ali cometeram um crime, a fim de que o tenham constantemente diante dos olhos (1).''
(1) Veja-se Revue Spirite, de fevereiro de 1860: "História de um danado".
10ª Os lugares assombrados sempre o são por antigos habitantes deles?
"Sempre, não - às vezes, porquanto, se o antigo habitante de um desses lugares é Espírito elevado, tão pouco se preocupará com a sua habitação terrena, quanto com o seu corpo. Os Espíritos que assombram certos lugares muitas vezes não têm, para assim procederem, outro motivo que não simples capricho, a menos que para lá sejam atraídos pela simpatia que lhes inspirem determinadas pessoas."

a) Podem estabelecer-se num lugar desses com o fito de protegerem uma pessoa, ou a própria família?
"Certamente, se forem Espíritos bons; porém, neste caso, nunca manifestam sua presença por meios desagradáveis."
11ª Haverá alguma coisa de real na história da Dama Branca'?
"Mero conto, extraído de mil fatos verdadeiros."
12ª Será racional temerem-se os lugares assombrados poesl Espíritos?
"Não. Os Espíritos que freqüentam certos lugares, produzindo neles desordens, antes querem divertir-se à custa da credulidade e da poltronaria dos homens, do que lhes fazer mal. Aliás, deveis lembrar-vos de que em toda parte há Espíritos e de que, assim, onde quer que estejais, os tereis ao vosso lado, ainda mesmo nas mais tranqüilas habitações. Quase sempre, eles só assombram certas casas, porque encontram ensejo de manifestarem sua presença nelas."
13ª Haverá meios de os expulsar?
"Há; porém, as mais das vezes o que fazem, para isso, os atrai, em vez de os afastar. O melhor meio de expulsar os maus Espíritos consiste em atrair os bons. Atraí, pois, os bons Espíritos, praticando todo o bem que puderdes, e os maus desaparecerão, visto que o bem e o mal são incompatíveis. Sede sempre bons e somente bons Espíritos tereis junto de vós."
a) Há, no entanto, pessoas muito bondosas que vivem às voltas com as tropelias dos maus Espíritos. Por quê?
"Se essas pessoas são realmente boas, isso acontece talvez como prova, para lhes exercitar a paciência e concitá-las a se tornarem ainda melhores. Fica certo, porém, de que não são os que continuamente falam das virtudes os que mais as possuem. Aquele que é possuidor de qualidades reais quase sempre o ignora, ou delas nunca fala."
14ª Que se deve pensar com relação à eficácia dos exorcismos, para expelir dos lugares mal-assombrados os maus Espíritos?
"Já tiveste ocasião de verificar a eficácia desse processo? Não tens visto, ao contrário, as tropelias redobrarem de intensidade, depois das cerimônias do exorcismo?

É que os Espíritos que as causam se divertem com o serem tomados pelo diabo.

"Também, os que se não apresentam com intenções malévolas podem manifestar sua presença por meio de arruídos e até tornando-se visíveis, mas nunca praticam desordens, nem incômodos. São, freqüentemente, Espíritos sofredores, cujos sofrimentos podeis aliviar orando por eles. Outras vezes, são mesmo Espíritos benfazejos, que vos querem provar estarem junto de vós, ou, então, Espíritos levianos que brincam. Como quase sempre os que perturbam o repouso são Espíritos que se divertem, o que de melhor têm a fazer, os que se vêem perseguidos, é rir do que lhes sucede. Os perturbadores se cansam, verificando que não conseguem meter medo, nem impacientar." (Veja-se atrás o capítulo VD: as manifestações espontâneas).

Resulta das explicações acima haver Espíritos que se prendem a certos lugares, preferindo permanecer neles, sem que, entretanto, tenham necessidade de manifestar sua presença por meio de efeitos sensíveis. Qualquer lugar pode constituir morada obrigatória, ou predileta de um Espírito, embora mau, sem que jamais qualquer manifestação se produza.

Os que se prendem a certas localidades, ou a certas coisas materiais nunca são Espíritos superiores. Contudo, mesmo que não pertençam a esta categoria, pode dar-se que não sejam maus e nenhuma intenção má alimentem. Não raro, são até comensais mais úteis do que prejudiciais, porquanto, desde que se interessam pelas pessoas, podem protêge-las.

1) livro dos Médiuns – Cap. IX



O Espiritista

sábado, 20 de junho de 2009

Página da semana

17-CRISTO E NÓS


E disse-lhe o Senhor em visão:- Ananias! E ele respondeu: -Eis -me aqui, Senhor!" - (ATOS, 9:10).
Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida; uma assembléia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, Junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a co- laboração ativa dos corações de boa-vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a
socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recémconvertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os
homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

"Ide e pregai".

"Eis que vos mando".

"Resplandeça a vossa luz diante dos homens".

"A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros".

Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
O Espiritista

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Evento Espírita - GAEROL

Caros amigos, temos o prazer de informar que o grupo GAEROL estará realizando um série de excelentes palestras sobre um tema de grande importância para a família nos dias de hoje, conforme programação abaixo.


GEMA – GRUPOESPÍRITA MESSE DE AMOR
R. Martins Torres 479, Santa Rosa – tels: 2612-0582 – 2722-5644
GAEROL - Grupo de Apoio Espírita Rosângela Lima – Resposável: Allan Silveira
ESPECIALIZADO NO TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUIMICOS E SEUS FAMILIARES
PALESTRAS: 4ª. 4ª. feira de cada mês 20 h


DATA TEMA CONVIDADO

25/03/09 USO INDEVIDO DE JOSÉ GERALDO
DROGAS E FAMÍLIA ALONSO – GEFE


22/04/09 PREVENÇÃO DA DEPENDÊNCIA ANA LÍDIA SILVA
QUÍMICA P/ PAIS E EDUCADORES MELLO – MENS SANA


27/0509 ANIVERSÁRIO GAEROL CÉSAR SOARES
TEMA LIVRE DOS REIS – ICEB


24/06/09 AUTO-OBSESSÃO E ADIQUICÇÃO COARACI DIAS E
MARIA TEREZA
SILVEIRA – GAEROL


22/07/09 ATENDIEMNTO DE FAMÍLA JOEL RODRIGUES
CO-DEPENDENTE GAEROL


26/08/09 CULTURA DO DIÁLOGO NEANDERTAL ALVES
GEMA


23/09/09 EDUCAÇÃO E DEPENDÊNCIAS ANA LÚCIA COELHO
GEMA


28/10/09 DROGADICÇÃO E USO DE GIZELE OLIVEIRA
MEDICAMENTOS GEMA

25/11/09 HISTÓRICO DO GAEROL TELMA REGINA
GEMA

23/12/09 PROGRAMAÇÃO PARA 2010 ALLAN SILVEIRA
GEMA

“O bem-estar é um desejo natural. Deus só proíbe o abuso, por ser contrário à conservação e não considera um crime a procura do bem-estar, se este não for conquistado as expensas de alguém e se não enfraquecer as vossas forças morais nem as vossas forças físicas.” Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Perg. 719.


O Espiritista

segunda-feira, 15 de junho de 2009

NÃO MATARÁS... a menos que tenhas um bom motivo para isso.

Leda Maria Flaborea
Por milhares de anos essa vem sendo a lei. Enganei-me? Ao leigo, pode parecer que sim. Ao desavisado, pode parecer que haja uma deturpação das palavras de Maomé, Abraão, Moisés ou Jesus. Mas, seus seguidores, afinal, nos esclarecem que a lei é clara.

Não matarás a menos que tenhas bons motivos para isso. E se puder haver um exemplo a ser dado, para que outros não dêem os mesmos motivos, tanto melhor.

Vejamos... a mulher adúltera. Eis aí um belo motivo para se dar um bom exemplo a todos. Que seja apedrejada até sua morte! Ela deu-nos um bom motivo. E é bom que todos vejam, preferencialmente as mulheres, para que não sigam seu exemplo; sobretudo crianças, para que cresçam conscientes. E não nos esqueçamos dos homens que são os cumpridores dessa lei e Deus.

Vejamos... a bruxaria. Fogueira em nome de Deus Pai todo poderoso, que deve ser defendido dos poderes do inferno. Sempre, é claro, em praça pública. Mas, não nos esqueçamos de dar ao condenado o direito ao arrependimento. É um dever cristão. Galileu soube aproveitar-se bem dele.

Vejamos... a pena de morte. Injeção letal, cadeira elétrica, com foto da família da vítima estampada na primeira página do jornal. Já houve casos até de transmissão ao vivo por telão.

Vejamos... a guerra contra o terrorismo. Todos aqui têm bons motivos. Então, fica ainda mais difícil condenar alguém por fugir da Lei. Todos, aqui, estão cheios de boas justificativas, excelentes razões para fazerem o que vêm fazendo. O que se vê, então, é um lado condenando o outro, todos obedientes até suas mortes, fiéis ao seu Deus ou à sua pátria.

Todos, ao longo da História, buscam defender a justiça e a lei de Deus. Não matarás a não ser por um bom motivo. Tomam seus cajados de líderes e donos da verdade. Vence sempre a verdade do mais forte; vence sempre a verdade do mais espetacular, pois o marketing da morte é o que lhe dá legitimidade e aquiescência de todo um povo. Convença-me de que tens um bom motivo e, é claro, estarás absolvido por matares.Irmãos em Cristo! Não permitamos que nosso doce Jesus de Nazaré entre para a História dessa maneira. Não foi justamente ele a salvar a mulher adúltera? Nem Maomé, nem Moisés, podem ter seus nomes limpos por nós, que não somos seus seguidores; deixemos isso a cargo de outros irmãos. Mas, se se diz que a árvore é reconhecida pelos frutos, vamos mostrar melhores frutos do Cristianismo do que esse que temos visto a cada dia em todo mundo. Vamos fazer jus à missão do rabi da Galiléia: tirar do coração o olho por olho e instalar em seu lugar “o atire a primeira pedra quem não tiver nenhum pecado”.

Nunca seremos coniventes com a violência, mas sermos nós, os cristãos, a provocar maiores escândalos do que os que já foram provocados, é deturpar o nome e a obra de um líder, já que a obra dos alunos define o mestre.

Irmãos espíritas! Trabalhar e servir - eis a chave para o entendimento do que acontece ao nosso redor. Trabalhar pelo bem de todos – não importa onde, quando e quem –, servindo sempre que possível. Perdoar setenta vezes sete, disse-nos Jesus – eis o código. Unir esforços em vibrações pacificadoras – eis o caminho.

Lembremo-nos de Gandhi, de Francisco de Assis, de Madre Tereza , de Chico Xavier. Lembremo-nos de todos os anônimos que, pacificadoramente, têm conduzido suas tarefas sobre o planeta, permitindo que o amor, o entendimento e o perdão a companheiros transtornados pelas sombras da rebeldia, que invadem seus corações e mentes, levando sofrimento e desequilíbrios a tantos outros corações, possam ser semeados para que a luz, a esperança e a renovação brotem por toda parte.

Pacificar o mundo ao nosso redor, iniciando por nossos lares é o caminho que a misericórdia divina nos oferece para nossa redenção, com passado tantas vezes comprometido com a desfaçatez, o cinismo e a ociosidade.

Não permitamos que audiências exploradoras contem conosco. Não aceitemos certos espetáculos grotescos e parciais que a todo instante, tentam invadir nossas mentes, convencendo-nos de que esse é o único caminho possível.

No mais, recorramos a Kardec, que veio nos trazer o consolador: Consolemo-nos, usando nossa capacidade de raciocinar, afim de não entregarmos nossa tranqüilidade nas mãos de quem nos levam por caminhos de violência, como se fosse a única opção justa e digna. Queremos justiça ou vingança? O olho por olho ou a primeira pedra? Reflitamos sobre isso à luz do Evangelho.

Violência justificada é o que nos oferecem a cada instante. Mas isso, queridos irmãos, não existe.
Deixemos gravado na História, como obra de cristãos autênticos, o que, na sua simplicidade, Jesus veio nos trazer: “Amarás a Deus sobre todas a coisas e ao próximo como a si mesmo”. E nisso está contido Não Matarás. E ponto final.

O Espiritista

sábado, 13 de junho de 2009

Página da semana

16-NÃO TE PERTURBES

E o mandamento que era para a vida, achei eu que me era para a morte..- Paulo. (ROMANOS, 7:10).


Se perguntássemos ao grão de trigo que opinião alimenta acerca do moinho, naturalmente responderia que dentro dele encontra a casa de tortura em que se aflige e sofre; no entanto, é de lá que ele se ausenta aprimorado para a glória do pão na subsistência do mundo.

Se indagássemos da madeira, com respeito ao serrote, informaria que nele identifica o algoz de todos os momentos, a dilacerar-lhe as entranhas; todavia, sob o patrocínio do suposto verdugo, faz-se delicada e útil para servir em atividades sempre mais nobres.

Se consultarmos a pedra, com alusão ao buril, certo esclarecerá que descobriu nele o detestável, perseguidor de sua tranqüilidade, a feri-Ia, desapiedado, dia e noite; entretanto, é dos golpes dele que se eleva aos tesouros terrestres, aperfeiçoada e brilhante.

Assim, a alma. Assim, a luta.

Peçamos o parecer do homem, quanto à carne, e pronunciará talvez impropriedades mil. Ouçamo-lo sobre a dor e registraremos velhos disparates verbais. Solicitemos-lhe que se externe com referência à dificuldade, e derramará fel e pranto.

Contudo, é imperioso reconhecer que do corpo disciplinado, do sofrimento purificador e do obstáculo asfixiante, o espírito ressurge sempre mais aformoseado, mais robusto e mais esclarecido para a imortalidade.

Não te perturbes, pois, diante da luta, e observa.

O que te parece derrota, muita vez é vitória. E o que se te afigura em favor de tua morte, é contribuição para o teu engrandecimento na vida eterna.

Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/André Luiz

sexta-feira, 12 de junho de 2009

NO TEMPLO

Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações.

O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores.

Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração.

Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos.

Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilíbrios vários.

O silêncio favorece a ordem.

Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes.

O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.

Coibir-se de evocar a presença de determinada entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral.

A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.

Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor.

A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.

Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos.

Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas.

Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas.

Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.

Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.

A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo.

“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” — Jesus. (MATEUS, 18:20.)

Livro: Conduta Espírita
Waldo Vieira/André Luiz


O Espiritista

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Precisamos meditar e orar!

Há momentos em que precisamos nos recolher para meditar com sinceros propósitos de analisar os acontecimentos à nossa volta, para que consigamos encontrar uma solução equilibrada e decente para enfrentá-los e resolvê-los. Justamente aí, se nos apresenta sublime oportunidade de reflexão e análise das diversas formas que temos para enfrentar os problemas com maior maturidade, pois, em meditando com calma, orando com fé e solicitando a inspiração dos Amigos do Além, certamente obteremos a necessária ajuda para então procedermos no trabalho de resolução das questões pendentes.

Claro que os Espíritos Amigos, não estarão fazendo o que nos compete realizar, mas estarão nos dando a devida inspiração, e, também, intuindo outras pessoas, de forma a nos ajudar para que tudo possa ser resolvido da melhor forma para todos os envolvidos.

Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, os Emissários Celestes nos instruem de forma bem clara e simples sobre o assunto, conforme segue:

“11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em conseqüência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações”. ¹

Pelo exposto, podemos facilmente compreender, que não estamos entregues à própria sorte como muitos ainda pensam. Teremos a necessária ajuda sempre que solicitarmos com toda fé em alcançar, meditando e orando com humildade de quem sabe que nada é capaz sem a permissão de Deus nosso Pai e Criador, só precisamos atentar para o fato de que os Espíritos Amigos só fazem o que lhes é permitido fazer, deixando ao solicitante a decisão de seguir ou não as inspirações que lhes chegarem, respeitando o livre arbítrio de cada criatura, conforme segue.

(...) Ora, aqui, facilmente se concebe a ação da prece, visto ter por efeito atrair a salutar inspiração dos Espíritos bons, granjear deles força para resistir aos maus pensamentos, cuja realização nos pode ser funesta. Nesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim, desviar-nos a nós do mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam ao cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia, de maneira imperceptível, para nos não subjugar a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los, ou não. Quer Deus que seja assim, para que aquele tenha a responsabilidade dos seus atos e o mérito da escolha entre o bem e o mal. E isso o que o homem pode estar sempre certo de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso que se podem sobretudo aplicar estas palavras: "Pedi e obtereis." 2

Que possamos ter a necessária tranqüilidade nos momentos de aflições e dificuldades, para buscarmos as melhores inspirações dos bons Amigos Celestes, através da concentração e da prece, para que possamos encontrar nas horas em que precisarmos a melhor solução para nossas necessidades.

Fonte:
1) O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVII – item 11.

2) Idem, idem. Cap. XXVII – item 12.

O Espiritista

sábado, 6 de junho de 2009

Página da semana

15-FRATERNIDADE

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros..-Jesus. (João, 13:35.)


Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.
Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.
Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.
Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e manejando o punhal.
Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.
Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.
E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.
Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores...
Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembléias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras...
Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.
Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: - "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros."
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vivamos o hoje plenamente!





O ontem se foi, do amanhã nada sabemos, o melhor momento é agora!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Fatos que fazem a história

Importantes fatos ocorridos em junho

Foi em 12 DE JUNHO DE 1856, (Na casa do sr. C... Méd. srta. Aline C...) que Allan Kardec teve confirmada sua missão de codificador da doutrina espírita conforme instruções do Espírito de Verdade.

Pergunta - (À Verdade) – Bom Espírito, desejaria saber o que pensais da missão que me foi assinada apor alguns Espíritos; quereis dizer-me, eu vos peço, se é uma prova para o meu amor-próprio. Sem dúvida, vós o sabeis, tenho o maior desejo de contribuir para a propagação da verdade, mas, do papel de simples trabalhador ao de missionário como chefe, a distância é grande, e eu não compreenderia o que poderia justificar, em mim, um tal favor, de preferência a tantos outros que possuem talentos e qualidades que não tenho.

Resposta - Confirmo o que te foi dito, mas convido-te a muita discrição, se quiseres vencer. Saberás, mais tarde, coisas que te explicarão o que te surpreende hoje. Não olvideis que podeis vencer, como podeis falir; neste último caso, um outro te substituiria, porque os desígnios do Senhor não repousam sobre a cabeça de um homem. Não fales, pois, jamais da tua missão: esse seria o meio de fazê-la fracassar. Ela não pode ser justificada senão pela obra realizada, e ainda nada fizeste. Se a cumprires, os homens te reconhecerão, cedo ou tarde, eles mesmos, porque é pelos frutos que se reconhece a qualidade da árvore.

Pergunta - Certamente, não tenho nenhuma vontade de me gabar de uma missão na qual creio apenas eu mesmo. Se estou destinado a servir de instrumento para os objetivos da Providência, que ela disponha de mim; mas, nesse caso, reclamo a vossa assistência e a dos bons Espíritos para me ajudarem e me sustentarem na tarefa.

Resposta - A nossa assistência não te faltará, mas será inútil se, de tua parte, não fizeres o que é necessário. Tens o teu livre arbítrio; cabe a ti usá-lo como entendes; nenhum homem está constrangido a fazer fatalmente uma coisa.
Pergunta - Quais são as causas que poderiam me fazer fracassar? Seria a insuficiência de minhas capacidades?

Resposta. Não; mas a missão dos reformadores está cheia de escolhos e de perigos; a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar. Não creias que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros, e permaneceres tranqüilamente em tua casa; não, serte-á preciso expor-te ao perigo; levantarás contra ti ódios terríveis; inimigos obstinados conjurarão a tua perda; estarás em luta contra a malevolência, a calúnia, a traição mesmo daqueles que te parecerão os mais devotados; tuas melhores instruções serão desconhecidas e desnaturadas; mais de uma vez, sucumbirás sob o peso da fadiga; em uma palavra, será uma luta quase constante que terás que sustentar, e o sacrifício de teu repouso, de tua tranqüilidade, de tua saúde, e mesmo de tua vida, porque sem isso viverias por muito mais tempo. Pois bem! mais de um recua quando, em lugar de um caminho florido, não encontra sob os seus passos senão espinheiros, pedras agudas e serpentes. Para tal missão, a inteligência não basta. É necessário primeiro, para agradar a Deus, a humildade, a modéstia, o desinteresse, porque ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os ambiciosos. Para lutar contra os homens é necessário coragem, perseverança, e uma firmeza inabalável; é preciso também da prudência e do tato, para conduzir as coisas a propósito, e não comprometer-lhe o sucesso por medidas, ou por palavras, intempestivas; é preciso, enfim, do devotamento, da abnegação, e estar pronto para todos os sacrifícios. Vês que a tua missão está subordinada a coisas que dependem de ti.

ESPÍRITO VERDADE


DESENCARNAÇÃO DE CHICO XAVIER

Dia 30 de junho de 2002 - Desencarna em Uberaba, MG, Francisco Cândido Xavier, cujo nome de nascimento é Francisco de Paula Cândido. Nasce em 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo, MG. O mais conhecido e conceituado médium brasileiro, autor de mais de 412 obras mediúnicas ditadas por diversos espíritos.

Foi eleito pelo povo brasileiro como o Mineiro do Século, e é até hoje, respeitado não só no meio espírita, mas, em todos os segmentos de nossa sociedade pela exuberante obra que deixou, e pelos incontáveis corações que consolou.

Chico Xavier, foi recebido pelo próprio Jesus, quando de sua volta ao plano espiritual, conforme mensagem psicografada por Divaldo Franco, e, continua de lá das paragens Superiores a trabalhar pelo progresso moral-espiritual de todos os seus irmãos em humanidade. Resta-nos Rogar a Jesus que lhe seja companhia em todos os momentos de sua vida, e agradecê-lo por tudo.
DESENCARNAÇÃO DE CARLOS TORRES PASTORINO

Nascido no Rio de Janeiro, em 4 de novembro de 1910, e desencarnado em Brasília (DF), em 13 de junho de 1980, Carlos Torres Pastorino, mais conhecido como professor Pastorino. Desde criança demonstrou inusitada inteligência e vocação para a vida eclesiástica. Posteriormente viajou para Roma a fim de cursar o Seminário, onde em 1929 foi diplomado, pelo Cardeal Basilio Pompili, para a Ordem Menor de Tonsura. Formou-se em Filosofia e Teologia em 1932, sendo ordenado sacerdote em 1934. Abandonou a vida eclesiástica da Igreja Católica Romana quando, em 1937, aguardava promoção para diácono.

Ex-padre que se dedicou ao estudo da Doutrina Espírita e da fenomenologia mediúnica, é autor do maior best-seller de auto-ajuda publicado no Brasil: Minutos de Sabedoria. No dia 31 de maio, de 1950, terminara a leitura de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, que recebera por empréstimo de um seu colega do Colégio D. Pedro II, o que fez em apenas dois dias. Nesse dia, declarou-se espírita e, a partir daí, desenvolveu atividades doutrinárias muito intensas. No bairro do Grajaú, começou a freqüentar o Centro Espírita Júlio César; fundando mais tarde em sua própria residência, na Rua Sete de Setembro, 223, o Grupo Espírita da Boa Vontade, que mais tarde passaria a denominar-se Grupo de Estudos Spiritus. Desse Grupo surgiram, depois, com ajuda de Jaime Rolemberg de Lima, o Lar Fabiano de Cristo, a CAPEMI e o SEI − Serviço Espírita de Informações. Fundou a Livraria e Editora Sabedoria e a revista com o mesmo nome, prestando relevantes serviços à Doutrina, no terreno cultural.

Autor de 28 obras publicadas, incluindo-se a Sabedoria do Evangelho, da qual somente oito volumes foram editados. Pastorino, após sua desencarnação, não silenciou; prosseguiu mandando-nos páginas belíssimas do Além, mensagens psicografadas . Eis aí, e aqui, Carlos Pastorino mais vivo que nunca, ensinando, pregando, escrevendo: a morte é vida, tal como podemos ver no excelente Impermanência e Imortalidade, psicografado por Divaldo P. Franco, publicado em 2004 pela Editora da FEB.

Fonte:
Livro Personagens do Espiritismo, de Antônio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy, Ed. FEESP, 1ª ed., 1982, SP, Brasil.



O Espiritista