Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A vida futura

Diminui, dia a dia, o número das pessoas, muito acirradas aos princípios religiosas que professavam desde pequeninas, onde aprenderam com seus pais e avós suas primeiras noções de religião, que lhes ensinavam que o indivíduo “morria” e, dessa forma, mais nada existia dele em termos de vida, como se fosse ele um simples objeto qualquer, sem nenhuma outra finalidade.

Isto porque, o indivíduo busca incessantemente explicações lógicas para o fato de sermos criados sem um objetivo plausível para nossas vidas, e, pode verificar que não morrem somente os mais velhos, os que já viveram algum tempo, mas sim, velhos e novos. Dessa forma, chega cada vez mais facilmente à conclusão de que algo muito acima de nossas antigas concepções está por trás de tantos acontecimentos que se sucedem diariamente.

Analisando com mais atenção e profundidade, pode facilmente observar, fatos que pareciam não terem nenhuma explicação, como por exemplo o grande número de seres que morrem em tenra idade, aparentemente sem nenhuma finalidade, o que vem de encontro a tudo o que se ouve falar desde criancinha, de que Deus é todo poderoso, infinitamente bom e justo.

Ora, em sendo assim, alguns questionamentos logo saltam aos nossos sentidos: Onde encontrar bondade e justiça de um Pai soberanamente bom e justo, que permite mortes tão cruéis de crianças que só encontraram violência e desamor na curta passagem que tiveram pela vida física, sem que sequer tenham contribuído para tamanha desgraça? Como ver bondade e justiça num Pai, que permite ser um filho seu morto no útero de sua própria mãe, pelo aborto covarde?

Essas indagações, que nos embaraçaram em outras oportunidades encontram explicações lógicas, na sabedoria da mensagem trazida pelos prepostos de Jesus com o advento do Consolador prometido, hoje, sabemos que é infalível a sua justiça, e que o que plantamos ontem, hoje colhemos de forma nem sempre tão calma e confortável.

Foi Jesus quem primeiramente nos afirmou que “a cada um seria dado segundo as suas próprias obras”, deixando ao nosso inteiro critério fazer o bem ou o mal, pois, para isso, a Paternidade Divina nos equipou de inteligência, dando-nos ainda a consciência equipada com as bênçãos de suas Leis Sábias e Justas.

Preciso se faz, entendamos o quanto antes, que não somos simplesmente vítimas da vida, esquecidos por Deus e entregues à própria sorte, somos sim, seus filhos muito amados e temos todo o seu apoio e as ferramentas de que necessitamos para preparar uma vida de felicidades e alegrias num futuro que começa desde já, pelas construções que empreendemos.

Os Celestes Emissários do Mestre de Nazaré, responderam ao questionamento de Allan Kardec, sobre o cuidado de Deus para com todos os seus filhos obtendo o esclarecimento que segue:

963. Com cada homem, pessoalmente Deus se ocupa? Não é Ele muito grande e nós muito pequeninos para que cada indivíduo em particular tenha, a Seus olhos, alguma importância?

“Deus se ocupa com todos os seres que criou, por mais pequeninos que sejam. Nada, para Sua bondade, é destituído de valor.”

Que Jesus nos envolva e nos inspire para uma melhor plantação no hoje presente, para uma proveitosa colheita no porvir.

Fonte:
O Livro dos Espíritos – FEB, 81ª edição.


Francisco Rebouças.