Bem, isso não sei definir
Mas sei o bom que e ter,
Mãe para mim é amor
Sem ela, é difícil viver.
Não consigo sequer imaginar...
O mundo sem essa benfeitora,
Representante de Deus entre os homens
É médica, enfermeira, mulher, professora.
Deus abençoe as mães nesta data
Fortalecendo-lhes o bom ânimo, com muita saúde,
Para que toda humanidade possa imitar,
Seus exemplos, suas atitudes.
Pai Bondoso de todas as mães
Quero pedir-te neste domingo vindouro
Muita paz em todos os lares,
Muito carinho para esse tesouro.
Francisco Rebouças.
Foi quando lembrei alguns problemas para os quais ainda não encontrara solução, bem como de procurar minha mãe, em busca de auxílio. Só então percebi que ela não mais estava perto de mim. Eu a deixara noutro lugar, sem que me tivesse dado conta por completo da dramaticidade e irreversibilidade de tal situação. Eu, até então, não havia entendido que era o fim.
A partir de agora eu teria de resolver tudo por mim mesmo. Senti-me desesperado, esquecido - “Oh, Senhor, o que seria de mim num mundo frio e hostil?!” – pensava, em atitude de desespero; e eu já não sabia se eu seria capaz de sobreviver a tão radical e violenta mudança em minha vida. Foi como se tivessem arrancado um pedaço de meu coração.
Acordei e tentei me resignar com o espiritismo, que ampara, instrui e até acalma; mas nem ousa aproximar-se do imediatismo e calor do contato físico.
Triste, fúnebre, desamparador – mas edificante. Um alerta para a importância que uma mãe tem para um espírito. Quantas almas saem das trevas em sendo levadas a mentalizar a imagem de suas mães? Foi quando entendi de forma empírica que mãe é um apoio espiritual outorgado por Deus, em socorro nosso. É que Ele sabe que se as não tivéssemos, talvez nos perdêssemos nos vales trevosos que compõem o caminho rumo a luz. Sua existência é a prova cabal da existência de uma inteligência superior a assistir-nos; e a lembrança que nos inspira a esperança e o otimismo, mesmo nos momentos mais difíceis, num mundo tão perverso.
Só mesmo o amor de uma mãe seria capaz de tal dádiva.
Autor:
Rodrigo Elmas