(Fonte: Portas Abertas) - Para o Ministério Público baiano, que pediu o recolhimento do livro "Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação", da editora Canção Nova, o padre cometeu o crime de "prática e incitação de discriminação ou preconceito religioso", previsto na lei 7.716, de 1989.
De acordo com o promotor Almiro Sena, Abib faz no livro "afirmações inverídicas e preconceituosas à religião espírita e às religiões de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, além de flagrante incitação à destruição e ao desrespeito aos seus objetos de culto".
A ação cita trechos do livro que, na avaliação da Promotoria, trazem ofensas ao espiritismo e às religiões afro-americanas. "O demônio, dizem muitos, "não é nada criativo". (...) Ele, que no passado se escondia por trás dos ídolos, hoje se esconde nos rituais e nas práticas do espiritismo, da umbanda, do candomblé", diz Abib na obra.
A editora Canção Nova informou que não foi comunicada da decisão judicial e negou que o livro incorra em preconceito religioso.
Nota da Portas Abertas: O caso em questão abre um precedente perigoso no que se refere à liberdade de expressão e pode atingir diversas outras publicações cristãs que tratam das religiões afro-brasileiras. Infelizmente assitimos hoje no Brasil ações que visam calar os cristãos de propagarem a sua visão.
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