Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ah! se escutássemos Jesus

Todas as religiões ditas cristãs deveriam ensinar a seus adeptos, tão somente os ensinos de Jesus, e, dessa forma, certamente a Terra já estaria vivenciando uma era de justiça e paz bem diferente da que vige em nosso planeta na atualidade.

Basta que observemos seus ensinos contidos nos evangelhos, para que encontremos o verdadeiro roteiro de uma vida de respeito e fraternidade que nos assegurariam uma perfeita convivência com o nosso irmão em humanidade a caminho da felicidade e da perfeição.

"Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles?
A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua


Para exemplificar o benefício do exercício desses conceitos cristãos, na vida de qualquer ser humano que deles fizer uso, recorremos a um pequeno conto, que retiramos dos inúmeros que circulam pela internet, e que transcrevemos a seguir.

A resposta do Ramesh, mestre na Índia

Conta-se que certo aprendiz, indagou certa vez a Ramesh, um de seus mestres: “Mestre, porque existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogados num copo d’água”?

O Mestre esboçou doce sorriso, e lhe contou uma história.

Certo homem viveu de forma amorosa durante toda sua vida. Quando ele morreu, todos que com ele conviveram exigiram que ele fosse encaminhado para o Céu, pois, um homem tão bom quanto ele fora, merecia desfrutar dos privilégios do paraíso. Para aquele homem, ir para o Céu, não lhe parecia tão importante, mas, atendendo a pedidos, para lá se dirigiu.

A narrativa destaca que naquela época, o céu não havia passado por um programa de qualidade total, por essa razão, a recepção não funcionava muito bem, e, a moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas, que se encontravam espalhadas pelo balcão, não tendo encontrando nas ficha o nome daquele homem, o encaminhou para o inferno.

No Inferno, ninguém exige crachá e nem convite; qualquer um que chegar, é imediatamente convidado a entrar. O homem entrou e por lá foi ficando...

Dias depois, o Chefe Geral do Inferno bate furioso às portas do Paraíso para tomar satisfação com São Pedro. Profundamente irritado falou: “Isso que você está fazendo é puro terrorismo”!!.

Sem saber o motivo de tanta raiva, Pedro perguntou do que se tratava. Transtornado o Chefe Geral do Inferno respondeu: “Você mandou aquele sujeito para o Inferno, e ele está me desmoralizando! Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas.

Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno não é lugar para isso! Por favor, traga esse sujeito para cá
”.

Quando Ramesh terminou de contar essa história, olhou carinhosamente para o jovem aprendiz e lhe disse:

Viva com tanto amor no coração, que se por engano, você for parar no Inferno, o próprio Demônio lhe traga de volta ao paraíso”.

Se eu pudesse lhe deixar alguns presentes deixaria:
* acesso ao sentimento de amar a vida e seus irmãos em humanidade.

* a consciência de aprender tudo o que lhe foi ensinado pelo tempo afora.

* a vigilância para lembrar e evitar os erros que foram cometidos para não mais os repetir.

* a capacidade de colher novos caminhos.

Deixaria ainda se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:

- Além do pão, o trabalho, além do trabalho, a ação.

E, quando mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar sempre uma boa saída. ²

Que pelo menos nós espíritas, possamos interiorizar os conceitos da doutrina que esposamos e nos transformemos em verdadeiros discípulos do Mestre de Nazaré, a espalhar as beneces de sua mensagem através de nossas ações no dia-a-dia de nossas vidas, hoje e sempre.

1) Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XI, item 4.
2) Pesquisas na Internet.
4) Grifos nossos.

Francisco Rebouças.