Precisamos atentar para o fato de que, estamos na Terra para cumprir a Lei Divina de amor e progresso, e que aqueles que assim não procedem, serão responsabilizados não só pelas leis dos homens, mas também, pelas Sábias e Justas Leis de Deus. Não estaremos é certo, de conformidade com a criminalidade, e nem podemos deixar de lamentar por esses nossos irmãos que se transviam das suas obrigações de respeito e justiça para com seus semelhantes, e continuam promovendo desgraças e calamidades por toda a terra; entendemos, que é para isso que existem as Leis, para serem cumpridas, e quem as transgredir deverá ser responsabilizado por seus atos; o que não concordamos, é que se pratique um crime como justificativa de punição por um outro cometido anteriormente.
Aprendemos com a doutrina espírita, que a morte não livra o Ser das suas mazelas e tendências más, continuará ele a existir com as mesmas idéias e ainda mais, revoltado com o ato praticado pela “justiça” de tirar-lhe a vida. Os Espíritos Superiores nos explicam claramente que só o amor é capaz de transformar o indivíduo, por mais difícil que possa parecer, e que a pena de morte desaparecerá das nossas leis, quando a sociedade estiver mais esclarecida e em conformidade com as Leis de Deus, levando em conta os ensinos daquele que se fez homem para nos trazer a verdade sobre o espírito imortal que todos somos.
A pena de morte não resolveu o problema de crimes e infrações nos vários países em que foi aprovada sua fatídica sentença contra os infratores das Leis das sociedades onde se encontra estabelecida, pois, bem sabemos todos, que só o homem devidamente transformado, poderá entender o seu verdadeiro e real objetivo de estar encarnado neste mundo que lhe proporciona excelentes oportunidades de crescimento moral espiritual das criaturas, que têm as Leis Divinas gravadas em suas consciências, e precisam ser alertadas para os valores latentes em seu interior, que são as ferramentas com que Deus nos capacitou para construirmos com segurança a nossa caminhada em direção à felicidade e à pureza espiritual.
Nós espíritas, não podemos concordar com esse tipo de atitude seja com que tipo de argumento se faça fundamentada, pois, temos conhecimento que só a Deus é facultado abreviar o momento da volta da criatura ao plano espiritual, o que não foi dado a nenhum ser humano decidir. O homem tem que ter os seus próprios mecanismos de fazer justiça, sem que para isso, se arvore em tomar atitudes que não lhe foi concedida pela Soberana Justiça Universal.
Assim sendo, somos contrários a esse tipo de ação, preferindo outros tipos de penalidades para os possíveis condenados pelos tribunais humanos, concordando até mesmo com a sentença de prisão perpétua, onde possam ser concedidas aos indivíduos as oportunidades de trabalhar de forma útil a si e à sociedade e refletir sobre o valor do respeito e do amor que deve ter para com seu próximo, com a sociedade e com a vida.
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