A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos, portanto procura encharcá-la de fluidos positivos e ternos, que possa ser bem acolhida e leve paz ao teu ouvinte.
Não fale em tonalidade tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça, pois teu interlocutor pode ser sensível ao barulho ou pode também ter dificuldade para te ouvir.
Quando necessário, repete com paciência o que já foi dito ao teu ouvinte, sem alterar o tom de voz, procurando entender que nem todas as pessoas trazem audição impecável, e por isso mesmo deves ter o cuidado de não ferir quem te pede para que repita o que não conseguiu captar na tua mensagem.
Diante daqueles que te parecem com dificuldades auditivas, não te impacientes e não lhe digas nunca frases que o possam constranger como por exemplo: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou "já cansei de repetir isso".
Descontrolada pela cólera, a voz se transforma na verdade em uma agressão e, a agressão, jamais convence, ou resolve qualquer problema ou dificuldade que nos pedem resolução.
Converse com serenidade e respeito, colocando-te no lugar da pessoa que te ouve, e educará tuas manifestações verbais com mais segurança e proveito, fazendo-te veículo de informação e ensinamento.
Quando estiveres fazendo uso do telefone para te comunicar, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de tua palavra calma, mansa, sóbria, e respeitosa a fim de manter a própria tranqüilidade, e que muito podes colaborar para que isso aconteça.
Usa a bênção da tua voz para transmitir serenidade, alegria, otimismo, pensa que não gostarias de ser ouvinte de quem não te tratasse com educação e respeito e oferece teus recursos da fala para edificar o amor pelo teu próximo.
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