A mágoa, muitas das vezes traduz desconfiança e deslealdade, impelindo aquele que a possui a profundas amarguras que o consome e perturba, pois o amargurado é um ser descontente consigo mesmo e com a vida.
O coração operoso e confiante não perde o otimismo e, seu portador é sempre uma pessoa alegre e bem humorada, pois sabe que é criação de Deus, portanto de duração eterna.
Enfrenta as dificuldades e os problemas que lhes surgem na caminhada de ser humano em busca de progresso intelectual, moral e espiritual, com a certeza de que conseguirá vencer cada etapa de cabeça erguida, fazendo o que lhe compete fazer e confiando na providência Divina aquilo que dele não depende.
Prossigamos, pois, em serviço na lavoura do bem, convictos de que os problemas que não soubermos como resolver, o Mestre Divino mostrar-nos-á a solução.
Se surgirem sombras, enevoando nossa estrada, busquemos acender a chama viva de Luz do Evangelho de Jesus, e as sombras se dissolverão como que por encanto, pois a sombra nada mais é que ausência de Luz, que chegando, aclara o ambiente antes escuro, como a maldade nada mais é que a ignorância em ação, que cessa com o esclarecimento; como nos asseverou Jesus “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” - João 8:32.
Somos ainda passíveis de quedas, mas é preciso lembrar que o reerguimento deve ser imediato, e que para isso contamos com a ajuda de nossos Guias Espirituais, de nosso Anjo da Guarda, e dos Bons Espíritos que estão sempre atentos e dispostos a auxiliar os que tropeçam nos obstáculos do caminho.
Precisamos entender o quanto antes, que para que tenhamos êxito em qualquer atividade que exerçamos na Seara do Senhor, é imprescindível que combatamos incessantemente e com disposição as raízes de amargura que por ventura trouxermos em nosso coração, visto que se deixarmos brotarem livremente sem oferecermos resistência alguma, tornar-se-ão venenosos arbustos, a prejudicar nossa intenção de crescer em moralidade em direção ao estado de perfeição a que estamos todos fadados.
Faz-se urgente, dedicarmo-nos na destruição da amargura injustificável dentro de nós, para que não perturbemos e nem prejudiquemos a obra que o Mestre nos confiou, na lavoura do amor e da caridade, para o nosso bem e de toda a humanidade.