quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Na volta para a casa espírita
Ouve-se muito de amigos e confrades o desejo de ter de volta a oportunidade de regressar às atividades espirituais na forma presencial como outrora em suas instituições espíritas.
Além dos atuais e naturais cuidados para atender as exigências da vigilância sanitária em relação à pandemia, urge não esquecer também que a casa espírita tem suas necessidades de cuidado e respeito indispensáveis em qualquer dos trabalhos que lá se executam, por isso mesmo, devemos observar que estamos voltando para participar de forma útil e eficiente dos labores espirituais, dispostos a cumprir com todo esmero as solicitações da espiritualidade aos tarefeiros conscientes.
Faz-se oportuno lembrar que os desejados e aguardados cumprimentos de quem há bastante tempo não se vê, os abraços as conversas normais de quem está se reencontrando não estão proibidos, mas devem acontecer sem exageros, gritarias, gargalhadas etc. Atitudes como essas precisam ficar fora dos ambientes onde as atividades se desenvolvem, pois estamos voltando como tarefeiros da Seara de Jesus, e isso é muito sério.
O Dr. Bezerra de Menezes, no livro Apelos Cristãos, cap. 4, psicografia de Chico Xavier, nos diz:
Em nossas Tarefas Espirituais
Espírito Bezerra de Menezes
“I
No caminho de suas realizações e tarefas, o bom trabalhador contará sempre com o auxílio do Mais Alto através de recursos espirituais.
Mas, da mesma forma, os Benfeitores Maiores contarão sempre com a segurança de sua fé, ante as trilhas que lhes cabe percorrer e superar.
Pois que as nossas atividades mediúnicas e o trabalho metódico no grupo espírita a que nos vinculamos obterão o maior rendimento no Bem sempre que confiarmos ao amparo de Jesus a nossa sementeira de paz e amor.
II
Confiemos em Jesus, fazendo, sempre, o melhor em nosso alcance e os mensageiros espirituais do Mais Alto prosseguirão colaborando na sustentação de nossas forças, para a desincumbência de nossos compromissos.
III
Filhos, sem dúvida, nosso coração poderá usar a palavra dos Amigos Espirituais, pela inspiração com o Evangelho, sempre que nos dispomos ao trabalho com Jesus.
A idéia Cristã é patrimônio que nos pertence a todos. Jesus conosco!
IV
Em nossas tarefas dignas e edificantes seremos sempre sustentados com o amparo de Jesus, através de abnegados amigos do Alto.
V
Dever bem cumprido é degrau de ascensão à vitória. Não nos faltará o socorro Divino no fiel desempenho de nossas obrigações.
Roguemos ao Senhor nos multiplique as energias.
VI
Permaneçamos firmes em nossas tarefas e confiemos em Jesus hoje e sempre.
Só assim a nossa saúde orgânica e espiritual receberá o melhor contingente de forças, através do campo vibratório do círculo espiritual a que nos integramos.
VII
Guardemos sempre a serenidade e a fé viva em nossos caminhos e confiemos no amparo de Jesus.”
Sem esquecermos os cuidados com o momento que vivenciamos de pandemia, observando os cuidados com a higiene pessoal e do ambiente, como o uso de máscaras, alcool gel, distanciamento etc., urge estarmos pontualmente e preparados no templo espírita para tomar parte de nossas atividades, sem alaridos ou perturbações, observando que o ambiente espírita é local de encontro com as forças superiores do bem, e, por isso mesmo, devemos nos portar com a maior simplicidade e respeito, pois nossas atitudes revelam nosso verdadeiro conteúdo moral.
Procuremos observar o imprescindível silêncio físico e mental e buscando estar em adequada sintonia com as energias benfazejas da espiritualidade em nossa volta, para que não venhamos a ser um obstáculo negativo no sentido da harmonização do ambiente espiritual que ali está formado.
Precisamos evitar os pertences que não servirão em nada nos labores de um ambiente espírita, como jóias, amuletos etc., que ao invés de ajudar, atrapalham a concentração dos nossos companheiros e assistentes dessas reuniões.
Buscar nos esclarecimentos contidos na codificação do espiritismo as bases seguras para uma perfeita ação, agindo sempre com a necessária fidelidade doutrinária que devemos ter como nossa primeira preocupação.
E, por fim, entregarmo-nos com amor, discernimento e disciplina, na tarefa de servir com alegria, em nome do nosso Mestre Maior, modelo e guia de toda a humanidade Jesus de Nazaré.
Voltemos com prazer e com disposição de servir ao Mestre com muito amor!!!
Francisco Rebouças