sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
CHEGOU O NATAL
“E outra vez lhes
falou Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em
trevas, mas terá a luz da vida” – (João, 8:12).
Vivemos no momento, a euforia dos dias do Natal. Estamos todos mais
sensíveis e acessíveis às propostas de Jesus, que embala nossa fé na esperança
em dias melhores no porvir. Não nos será lícito esquecer também, que Jesus
deposita sua fé em cada um de nós, seus irmãos em humanidade, no sentido de que
seus ensinamentos não mais permaneça apenas na superficialidade do nosso
intelecto, mas sim, que seja realmente interiorizado de maneira a nos fazer
vivenciá-los em nossas atitudes e atos do dia a dia de relação com o nosso
semelhante.
A prova dessa sua confiança está
representada no grande sacrifício que empreendeu em nosso favor, deixando o
convívio dos anjos nas moradas celestes dos Espíritos Puros para vir
pessoalmente nos trazer seus ensinamentos de luz, para confirmar com essa
atitude sua certeza do progresso e do crescimento moral dos homens em direção à
felicidade que nos aguarda. Desde seu nascimento em ambiente simples, até o
momento de sua crucificação, vemo-lo trabalhando incessantemente na
recuperação das criaturas espalhando seus exemplos de sabedoria e dedicando
todo amor aos seus irmãos.
Confirmou sua confiança em todos nós
indistintamente, quando convidou humildes pescadores para comporem seu
ministério salvador e transformando-os em advogados da redenção humana; quando
foi ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários da Luz, e convertendo-a
em mensageira do bem; quando chamando Zaqueu, acostumado no conforto da posse
material, para fazer dele administrador consciente e justo, etc, etc. Mesmo
diante das dificuldades apresentadas por seus discípulos, não desanimou em
nenhuma oportunidade.
Diante da negativa de Pedro entendeu
o momento de fraqueza que lhe dominava o ser e identifica nele o apóstolo fiel
que lhe defenderia o Evangelho até ao martírio e a crucificação;
Não se aborrece com as dúvidas de Tomé e investe na
sua condição de missionário valoroso que lhe sustentará a causa até ao
sacrifício;
Não se ofende ante os golpes da incompreensão e da
maldade de seu maior perseguidor Saulo de Tarso, e vai ao seu encontro
às portas de Damasco, para investi-lo na posição de Arauto da cristandade,
confiando sua mensagem ao valoroso defensor das Leis mosaicas.
Jesus continua confiando em cada um de nós, seus
irmãos até os difíceis dias da atualidade, amparando-nos e redimindo-nos dia a
dia, na espera paciente do nosso despertamento para a renovação que precisamos
empreender, ensejando-nos inúmeras oportunidades de participar desta sua
grandiosa obra de redenção da humanidade, concedendo a cada qual na medida de
suas possibilidades a parte mais adequada na elaboração do concerto de Paz e
Harmonia que ele prepara para nosso espírito imortal.
Ao se aproximar a data de comemoração do Natal,
recordemos a confiança depositada pelo Mestre em cada um de nós e afeiçoemo-nos
o quanto antes à sua obra de Amor e Luz, procurando ter o cuidado de não mais
desperdiçar a sublime oportunidade de atender a seu convite e começar desde já,
na presente encarnação, nossa transformação moral em atendimento aos seus
apelos para que sigamos seus nobres exemplos, pois, que só ELE é o
Caminho a Verdade e a Vida.
O Mestre e Guia da humanidade nos convoca para a
tarefa de implantação da Boa Nova no coração da humanidade, aguardando de todos
nós o sincero desejo de trabalhar na nossa redenção e do nosso irmão em
caminhada, para que mais cedo possamos ser cartas vivas do seu Evangelho,
espalhando por onde andarmos a mensagem esclarecedora, consoladora e verdadeira
que Jesus mesmo nos transmitiu, quando aqui conosco esteve, asseverando-nos
ser “o caminho a verdade e a vida”, deixando bem claro que não chegaremos
ao Pai sem sua sublime presença em nossos corações.
Francisco Rebouças.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
CONFIANÇA E AMOR
Um dia, o Homem, cansado de errar, depois de caído no despenhadeiro das próprias faltas, perguntou ao Senhor:
-Amado Mestre, por que não te compadeceste de mim, se te entreguei toda a minha confiança?
E, embora estivesse muito longe, ouvi a voz do Senhor que lhe respondeu, na acústica de consciência.
-Ah! Bendito companheiro de minha alma, por que não te compadeceste de mim que te espero com tanto amor?
Livro: Agora É o Tempo
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
Assinar:
Postagens (Atom)