Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

CHEGOU O NATAL

“E outra vez lhes falou Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” – (João, 8:12). 

Vivemos no momento, a euforia dos dias do Natal. Estamos todos mais sensíveis e acessíveis às propostas de Je­sus, que embala nossa fé na esperança em dias melhores no porvir. Não nos será lí­cito esquecer também, que Jesus deposita sua fé em cada um de nós, seus irmãos em humanidade, no sentido de que seus ensi­namentos não mais permaneça apenas na superficialidade do nosso intelecto, mas sim, que seja realmente interiorizado de maneira a nos fazer vivenciá-los em nos­sas atitudes e atos do dia a dia de relação com o nosso semelhante.

A prova dessa sua confiança está representada no grande sacrifício que empreendeu em nosso favor, deixando o convívio dos anjos nas moradas celestes dos Espíritos Puros para vir pessoalmente nos trazer seus ensinamentos de luz, para confirmar com essa atitude sua certeza do progresso e do crescimento moral dos homens em direção à felicidade que nos aguarda. Desde seu nascimento em ambiente simples, até o momento de sua crucificação, vemo-lo trabalhando inces­santemente na recuperação das criaturas espalhando seus exemplos de sabedoria e dedicando todo amor aos seus irmãos.

Confirmou sua confiança em todos nós indistintamente, quando convidou humildes pescadores para comporem seu ministério salvador e transformando-os em advogados da redenção humana; quando foi ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários da Luz, e convertendo-a em mensageira do bem; quando chamando Zaqueu, acostumado no conforto da posse material, para fazer dele administrador consciente e justo, etc, etc. Mesmo diante das dificuldades apre­sentadas por seus discípulos, não desani­mou em nenhuma oportunidade.

Diante da negativa de Pedro entendeu o momento de fraqueza que lhe dominava o ser e identifica nele o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até ao mar­tírio e a crucificação;

Não se aborrece com as dúvidas de Tomé e investe na sua condição de mis­sionário valoroso que lhe sustentará a causa até ao sacrifício;

Não se ofende ante os golpes da in­compreensão e da maldade de seu maior perseguidor Saulo de Tarso, e vai ao seu encontro às portas de Damasco, para investi-lo na posição de Arauto da cristandade, confiando sua mensagem ao valoroso defensor das Leis mosaicas.

Jesus continua confiando em cada um de nós, seus irmãos até os difíceis dias da atualidade, amparando-nos e redimindo-nos dia a dia, na espera paciente do nosso despertamento para a renovação que precisamos empreender, ensejando-nos inúmeras oportunidades de participar desta sua grandiosa obra de redenção da humanidade, concedendo a cada qual na medida de suas possibilidades a parte mais adequada na elaboração do concerto de Paz e Harmonia que ele prepara para nosso espírito imortal.

Ao se aproximar a data de comemo­ração do Natal, recordemos a confiança depositada pelo Mestre em cada um de nós e afeiçoemo-nos o quanto antes à sua obra de Amor e Luz, procurando ter o cui­dado de não mais desperdiçar a sublime oportunidade de atender a seu convite e começar desde já, na presente encarna­ção, nossa transformação moral em aten­dimento aos seus apelos para que sigamos seus nobres exemplos, pois, que só ELE é o Caminho a Verdade e a Vida.

O Mestre e Guia da humanidade nos convoca para a tarefa de implantação da Boa Nova no coração da humanidade, aguardando de todos nós o sincero desejo de trabalhar na nossa redenção e do nosso irmão em caminhada, para que mais cedo possamos ser cartas vivas do seu Evan­gelho, espalhando por onde andarmos a mensagem esclarecedora, consoladora e verdadeira que Jesus mesmo nos trans­mitiu, quando aqui conosco esteve, as­severando-nos ser “o caminho a verdade e a vida”, deixando bem claro que não chegaremos ao Pai sem sua sublime pre­sença em nossos corações.
 

Francisco Rebouças.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CONFIANÇA E AMOR

Um dia, o Homem, cansado de errar, depois de caído no despenhadeiro das próprias faltas, perguntou ao Senhor:
-Amado Mestre, por que não te compadeceste de mim, se te entreguei toda a minha confiança?
E, embora estivesse muito longe, ouvi a voz do Senhor que lhe respondeu, na acústica de consciência.
-Ah! Bendito companheiro de minha alma, por que não te compadeceste de mim que te espero com tanto amor?


Livro: Agora É o Tempo
Chico Xavier/Emmanuel


Francisco Rebouças